quarta-feira, 30 de junho de 2010

Mensagem do Dia

"Se você aceita a vontade de Deus sofrendo com resignação, você nao ofende a Deus, bem ao contrário, você faz um ato de amor." (Padre Pio de Pietrelcina)

domingo, 27 de junho de 2010

Educando os filhos na Austeridade!

Educando os filhos na austeridade
É tempo de pobreza, de simplicidade, de trabalho, de oração. Precisamos nos educar e educar nossos filhos para esse tempo.

Na Segunda Grande Guerra, eu era garotinho e lembro que tivemos falta de tudo: havia filas enormes para comprar pão, leite, óleo, açúcar e tantas outras coisas. Tudo era racionado. Não era fácil conseguir roupas, calçados, gasolina. Tudo era destinado para a frente de guerra. Hoje há países em guerra que experimentam muito mais dor e sofrimento.

É preciso educar nossos filhos nessa austeridade. Não adianta perguntar quando vamos entrar em guerra, nem quando vai começar a tempestade: elas já são uma realidade! Já estamos nessa guerra!

O apelo do mundo, feito pela propaganda, é justamente para o supérfluo. Querem nos empurrar o supérfluo. Querem que vivamos uma vida “de sonhos”, como a que as novelas apresentam. Basta! Não podemos mais permitir que os nossos filhos vivam assim. Eles veem as propagandas e exigem, pois os colegas têm aquele tênis, aquela blusa de marca... Temos de treiná-los continuamente. Cultivar sonhos irrealizáveis é um absurdo, uma vez que já estamos em guerra.

Não tenha medo! Assim que mudarmos de mentalidade e agirmos diferentemente do sistema do mundo, nossos filhos também mudarão. Se não mudarmos agora, todos nós sofreremos muito e veremos nossos filhos sofrerem também. Tenhamos paz: o necessário não vai nos faltar. Deus cuidará de nós.

(Trecho do livro "Considerai como crescem os lírios" de Monsenhor Jonas Abib)

Monsenhor Jonas Abib

Mensagem do Dia

"É na dor que se reforça o amor." (Padre Pio de Pietrelcina)

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Grupo Combatentes - dia 22/06/2010

Bom Dia irmãos e irmãs,

Em primeiro lugar quero me desculpar pela ausência na atualização de nosso blog. As atividades profissionais se avolumaram e dificultaram nossa ação. Mas estamos retornando com a graça de Deus.

Postaremos hoje o grupo da última terça-feira, na íntegra. Louvor, oração e pregação. Isto devido à greve de ônibus que tem afetado muitos irmãos que viram sua participação no nosso encontro semanal inviabilizada.

Louvemos, oremos e ouçamos a Palavra de Deus em unidade.

Unidos em Cristo e em sua Igreja.

Christian Moreira.


o link para donwload é
http://EmCristomaisquevencedores.4shared.com

Mensagem do Dia

"A Palavra de Deus tem o poder de unir teu coração cada vez mais estreitamente ao Coração de Jesus." (Padre Pio de Pietrelcina)

terça-feira, 8 de junho de 2010

Série Combate Espiritual

O que é Combate Espiritual?
São Paulo compara o cristão com um soldado
O ministério de libertação é uma força de apoio ao combate espiritual a que todo cristão é chamado a viver. Precisamos conhecer esse combate na vida e nas palavras de Jesus.

O Mestre sofreu tentações antes de começar Sua vida pública: cobiça, vaidade e orgulho! Venceu esses males e nos ensinou a pedir: Pai, não nos deixeis cair em tentação, MAS LIVRAI-NOS DO MAL. O Pai-Nosso é a principal oração de libertação. O Apóstolo Paulo falou muito de Combate Espiritual. O texto mais eloquente sobre esse tema está em Efésios 6,10-17: armadura do cristão. Cada versículo desse texto deve ser meditado com muita atenção.

A armadura de Deus é Jesus. Precisamos nos revestir de Cristo para estar a salvo dos ataques do inimigo. Isso significa permitir que o “homem novo” vá crescendo em nós, até o ponto de podermos dizer: já não sou eu que vivo, Cristo vive em mim.

Estar revestido de Cristo significa sentir como Ele sentia, fazer o que Ele fazia, falar como Ele falava, agir como Ele agia. É colocar a vontade amorosa de Deus como princípio e centro da nossa vida.

A Eucaristia é a expressão maior desse revestir-se de Cristo. É o melhor refúgio. Precisamos estar conscientes de que o inimigo de Deus existe e age. A Igreja afirma claramente que o demônio existe. Mas não é tão poderoso assim… é criatura, age só com a permissão de Deus.

É interessante conhecer as estratégias do maligno para que possamos resistir “no dia mau”, ou seja, na “hora H”. Santo Inácio de Loyola, com suas “regras de discernimento” nos ensina com sabedoria a perceber a voz do Espírito Santo, distinguindo-a da sedutora cantinela do inimigo.

Ao final do seu texto São Paulo compara o cristão com um soldado pronto para a guerra:
· o cinturão da verdade: Lembre-se de que o inimigo é o pai da mentira. É o príncipe das trevas. Portanto, não resiste à luz e à verdade. O Sacramento da Confissão é uma luz de verdade que deve ser utilizado como estratégia contra ele.
· a couraça da justiça: bastaria lembrar a Campanha da Fraternidade destes dois últimos anos. Justiça e Paz se abraçarão.
· calçado da prontidão para anunciar o Evangelho da Paz: a Nova Evangelização é uma estratégia de libertação. Quando nos fechamos em nós mesmos estamos à mercê dos ataques… mas quando nos colocamos a caminho…
· o capacete da salvação: na cabeça, um critério muito seguro que distingue as verdadeiras das falsas doutrinas: Jesus é o Salvador.
· a Espada do Espírito: é a Palavra de Deus, nosso instrumento de libertação.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO PESSOAL
1. Conheço algo do Combate Espiritual na vida dos Santos? (Santo Agostinho, Antão, Bento…)
2. Já tive a curiosidade de pesquisar esse tema no Catecismo da Igreja Católica?
3. Conheço algum outro texto da Bíblia que frequentemente me anima no combate?
4. Tenho um diretor espiritual, ou, pelo menos, um confessor?
5. Tenho um projeto pessoal de vida? Escrito? Tenho metas? Ou meu combate consiste apenas em resolver problemas!?

Padre Joãozinho, SCJ

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Mensagem do dia

"Muitos santos corretamente chamaram a vangloria de carcoma da santidade." (Padre Pio de Pietrelcina)

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Série Combate Espiritual

Boa Tarde irmãos e irmãs combatentes,

Ontem, terça-feira iniciamos um novo ciclo temático: O Combate Espiritual. Identificamos a necessidade de nos posicionarmos frente o mundo e seus valores que negam os valores cristãos.

Percebemos que o Combate Espiritual não é extraordinário, mas ordinário e mais ainda, necessário a todos e a cada um.

São essas temáticas abordadas na pregação disponibilizada hoje. Façamos o donwload e façamos essa temática chegar a alguem que esta vivendo seu combate espiritual, mas sem saber nominá-lo.

Unidos em Cristo Jesus e em sua Igreja.

Christian Moreira

o link da pregação é

http://Emordemdebatalha.4shared.com

terça-feira, 1 de junho de 2010

Série - Combate Espiritual

Você conhece a história da Bíblia. Há um tempo das vacas gordas e outro das vacas magras (cf. Gn 41), ou seja, na vida há momentos de abundância e outros de carência; há um tempo de sucesso e outro de fracasso. Santo Inácio de Loyola chamava o tempo das vacas gordas de “consolação” e o das vacas magras de “desolação”. Seus “Exercícios Espirituais” escritos mais ou menos no tempo em que os portugueses chegavam ao Brasil, são construídos basicamente sobre esta luta constante que travamos em nosso interior para administrar estas duas situações. Uma de suas lições que mais me marcou é a seguinte: “Na desolação não mude o propósito”. Este é um dos nossos erros mais freqüentes. Quando nos vemos em situação de desolação, fracasso, carência, queremos mudar alguma coisa. Marido e mulher têm uma briga e na hora da revolta resolvem se separar. É a pior decisão. Na desolação não devemos mudar as coisas. Imagine que no meio da festa você ouve o primeiro trovão e em seguida o barulho da tempestade. Imediatamente resolve sair sem guarda-chuva. Vai se molhar. Qualquer pessoa com um mínimo de discernimento espera a chuva passar. Mas na vida nem sempre usamos esta sabedoria natural. Enfrentamos raios e trovões e acabamos tomando uma decisão precipitada.

Outra lição de Santo Inácio é que no tempo das vacas gordas devemos ajuntar reservas de esperança no celeiro do coração, sabendo que o tempo das vacas magras virá. Quando chegar teremos suprimentos para o inverno da vida. Mas no tempo das vacas magras é importante também lembrar sempre que um dia a fartura retornará. Não será inverno para sempre. Esta dupla atitude faz de nós pessoas sábias que nem se empolgam demais com o sucesso nem se desesperam com o fracasso.

Falando em sucesso, ele é bem diferente da fama. Uma psssoa famosa é apenas alguém muito conhecido e que neste momento tem um grande número de admiradores. Não é necessariamente uma pessoa que está fazendo as coisas do jeito certo. Há criminosos que são famosos. A fama não vale nada. É pura ilusão. É efêmera. O sucesso é diferente. Uma pessoa bem sucedida é aquela que faz as coisas bem feitas. Muitas pessoas alcançam a fama por causa do seu sucesso. Outras são produto do marketing ou de algum fenômeno sazonal, ou seja, é uma fama de estação, como algumas canções que duram apenas um verão.

Penso que o tempo das vacas magras é mais propício para o crescimento. É o tempo das podas. É o inverno quando as folhas caem, rareiam os frutos e a força da árvore vai para a raiz. É o momento ideal para fazer um retiro de silêncio e discernir caminhos para a vida. O tempo do sucesso costuma nos iludir e colocar a alma em risco. Não é raro ouvir os casais dizerem que foi no tempo do desemprego e da fome que seus laços de amor se fortaleceram mais. Famílias bem sucedidas, ricas, normalmente tem mais dificuldades na educação dos filhos e em manter estes laços de comunhão.

Vejo hoje movimentos na Igreja que estão tendo sucesso. É bom tomar cuidado com este tempo de vacas gordas, pois o o carisma pode estar sendo congelado pela fama. A intuição pode estar sendo refém da instituição.

Padre Joãozinho scj.

Fonte: http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/2007/11/14/combate-espiritual-no-tempo-das-vacas-magras/

Palavras do Pastor

Um Padre da Igreja, Orígenes, numa das suas Homilias sobre Jeremias, cita um dito atribuído a Jesus, não contido nas Sagradas Escrituras mas talvez autêntico, que reza assim: "Quem está comigo está junto do fogo" (Homilia sobre Jeremias l. I [III]). Com efeito, em Cristo habita a plenitude de Deus, que na Bíblia é comparado com o fogo. Há pouco pudemos observar que a chama do Espírito Santo arde mas não queima. E todavia, ela realiza uma transformação, e por isso deve consumir algo no homem, as escórias que o corrompem e o impedem nas suas relações com Deus e com o próximo. Porém, este efeito do fogo divino assusta-nos, temos medo de nos "queimar", preferiríamos permanecer assim como somos. Isto depende do facto que muitas vezes a nossa vida é delineada segundo a lógica do ter, do possuir, e não do doar-se. Muitas pessoas crêem em Deus e admiram a figura de Jesus Cristo, mas quando se lhes pede que abandonem algo de si mesmas, então elas recuam, têm medo das exigências da fé. Existe o temor de ter que renunciar a algo de bonito, ao que estamos apegados; o temor de que seguir Cristo nos prive da liberdade, de certas experiências, de uma parte de nós mesmos. Por um lado, queremos permanecer com Jesus, segui-lo de perto, e por outro temos medo das consequências que isto comporta.

Homilia do Papa na Missa de Pentecostes