terça-feira, 30 de novembro de 2010

Em Cristo, mais que vencedores - Série Combate Espiritual - 22/06/2010



Para quem perdeu, uma nova oportunidade de ouvir as formações com maior quantidade de downloads deste ano de 2010, no Grupo Combatentes.

O que fazer quando perdemos a visão espiritual?


 
A grande perda que o pecado original nos acarretou foi justamente tirar-nos a visão espiritual. Não temos visão espiritual, somos como cegos, vamos apalpando as coisas pelo caminho. Por essa razão, precisamos da sabedoria, da luz e da condução do Senhor; que Deus nos encaminhe em cada momento da nossa vida.

Sua sabedoria está ao nosso alcance, tanto quanto o Seu poder. Começamos a experimentar o poder de Deus e Ele quer que experimentemos também a Sua sabedoria. Devemos buscá-la, colhê-la e utilizá-la em nossa vida.

A condição para alcançá-la é: "Pergunte-me tudo sobre todas as coisas; não somente sobre as espirituais, mas também sobre as coisas humanas, naturais. Pergunte-me sobre sua casa, sua vida, seu trabalho; se você compra ou não compra uma coisa, se fecha ou não fecha um negócio, se assume ou não assume um compromisso, se aceita ou não fazer aquela palestra, se vai dar ou não vai dar aquele passeio, se faz ou não aquela contribuição. Pergunte-me tudo sobre todas as coisas: sua vida financeira, estudos, trabalho, vida afetiva, a educação dos filhos, mas também sobre a vida espiritual: se você vai àquele encontro, se vai participar daquelegrupo de oração, se aceita certo compromisso, o que fará no fim de semana, se vai dar aquela ajuda na Igreja, se vai assumir aquele compromisso naquele movimento, naquela parte, naquela pastoral da Igreja", diz o Senhor.

Deus quer nos ensinar todas as coisas. Quando perguntamos, o Senhor começa a nos responder, e começamos a colher as respostas d'Ele. Não pensem que essa resposta de Deus será como, muitas vezes, pensamos: que vamos escutar uma resposta do Senhor, “sim ou não”, “faça ou não faça”, “é isso ou aquilo”. Porque há muitas pessoas que falam assim: “Ah, mas eu não ouvi Deus, não consegui escutá-Lo, e eu nunca escuto o Senhor”.

A pessoa tem a impressão de que Deus deveria lhe falar ao ouvido; mas não é assim! Outros pensam que a resposta do Senhor é forte, evidente. Porém, as coisas de Deus são muito sutis, muito discretas.

O Senhor quer que usemos a inteligência que Ele nos deu, quer também que ouçamos os conselhos de um bom e sábio orientador, mas isso depois de rezarmos para que tudo seja iluminado e guiado pelo Santo Espírito. Santo Inácio de Loyola mandava seus filhos rezarem como se tudo dependesse de Deus, mas que trabalhassem como se tudo dependesse apenas deles.

(Trecho do livro "A sabedoria está no ar" de monsenhor Jonas Abib)
Fonte: www.cancaonova.com

A coroa de Advento


Origem: A Coroa de Advento tem a sua origem em uma tradição pagã européia. No inverno, se acendiam algumas velas que representavam ao "fogo do deus sol" com a esperança de que a sua luz e o seu calor voltasse. Os primeiros missionários aproveitaram esta tradição para evangelizar as pessoas. Partíam de seus próprios costumes para ensenhar-lhes a fé. Assim, a coroa está formada por uma grande quantidade de símbolos:
A forma circular: O círculo não tem princípio, nem fim. É sinal do amor de Deus que é eterno, sem princípio e nem fim, e também do nosso amor a Deus e ao próximo que nunca se debe terminar. Além disso, o círculo dá uma idéia de "elo", de união entre Deus e as pessoas, como uma grande "Alianza".
As ramas verdes: Verde é a cor da esperança e da vida. Deus quer que esperemos a sua graça, o seu perdão misericordioso e a glória da vida eterna no final de nossa vida. Bênçãos que nos foram derramadas pelo Señor Jesús, em sua primeira vinda entre nós, e que agora, com esperança renovada, aguardamos a sua consumação, na sua segunda e definitiva volta.
As quatro velas: As quatro velas da coroa simbolizam, cada uma delas, uma das quatro semanas do Advento. No inicio, vemos nossa coroa sem luz e sem brilho. Nos recorda a experiencia de escuridão do pecado. A medida em que se vai aproximando o natal, vamos ao passo das semanas do Advento, acendendo uma a uma as quatro velas representando assim a chegada, em meio de nós, do Señor Jesús, luz do mundo, quem dissipa toda escuridão, trazendo aos nossos corações a reconciliação tão esperada.
Nos domingos de Advento, é de costume que as famílias e as comunidades católicas se reunam em torno à coroa para rezar. A liturgia de coroa, como é conhecida esta oração em torno a coroa, se realiza de um modo muito simples. Todos se colocam em volta da coroa; se acende a vela que corresponde a semana em questão, acompanhando, se possível, com um canto. Logo se lêe uma passagem da Bíblia, própria do tempo do Adevento e se fazem algumas meditações. Se recomenda também levar a coroa para ser abençada pelo sacerdote.
Sugestões:
a) Se recomenda fazer a coroa de Adevento em família, aproveitando a ocasião para ensinar as crianças o sentido e o significado de tal símbolo de natal.
b) A coroa deverá estar em um lugar privilegiado da casa, de preferência onde seja facilmente visível a todos, recordando assim a vinda cada vez mais próxima do Senhor Jesus e a importancia de preparar-se bem para este momento.
c) É conveniênte fixar um horário para se fazer a liturgia da coroa de Advento de manera tal que seja uma ocasião familiar e ordenada, com a participação consciente de todos.
d) Se recomenda repartir as funções de cada membro da família durante a liturgia. Um pode ser o que acende a vela, outro o que lê a passagem bíblica, outro que faz algumas preces, outro que faz algum comentario... em fim, a idéia é que todos possam participar e que seja uma ocasião de encontro familiar.

Oração do Papa Bento XVI por toda vida humana nascente

VATICANO, 30 Nov. 10 (ACI) .- Ao concluir a Vigília de Oração pela Vida nascente nas Vésperas do primeiro domingo do Advento, o Papa Bento XVI rezou uma especial oração na qual pede a Deus que proteja a vida de toda pessoa em toda circunstância, proteger as famílias e fazer que na sociedade se dêem as condições necessárias para receber bem os filhos, incluindo as decisões das assembléias legislativas de todo o mundo.


"Senhor Jesus,
que fielmente visitais e encheis com vossa Presença
a Igreja e a história dos homens;
que no admirável Sacramento do vosso Corpo e do vosso Sangue
nos fazeis partícipes da Vida divina
e nos fazeis pregustar a alegria da Vida eterna;
nós vos adoramos e vos louvamos.

Prostrados diante de vós, fonte e amante da vida
realmente presente e vivo entre nós, vos suplicamos.

Desperta em nós o respeito por toda vida humana nascente,
Fazendo-nos capazes de apreciar no fruto do ventre materno
a admirável obra do Criador,
disponha nossos corações à generosa acolhida de toda criança
ante a vida.

Abençoai as famílias,
santificai a união dos esposos,
fazei fecundo seu amor.

Acompanhai com a luz do vosso Espírito
as decisões das assembléias legislativas,
para que os povos e as nações reconheçam e respeitem
a sacralidade da vida, de toda vida humana.

Guiai a obra dos cientistas e médicos,
para que o progresso contribua ao bem integral da pessoa
e ninguém padeça supressão e injustiça.

Obsequiai caridade criativa aos administradores e economistas,
para que saibam intuir e promover condições suficientes
para que as famílias jovens possam serenamente abrir-se
ao nascimento de novos filhos. 

Consolai os casais de esposos que sofrem
por causa da impossibilidade de ter filhos,
e em vossa bondade sede-lhes providente.

Educai a todos a cuidar das crianças órfãs abandonadas,
para que possam experimentar o calor da vossa Caridade,
o consolo do vosso Coração divino.

Com Maria, vossa Mãe, a grande crente,
em cujo ventre assumistes nossa natureza humana,
esperamos de Vós, nosso único verdadeiro Bem e Salvador,
a força de amar e servir a vida,
em espera de viver sempre em Vós,
na comunhão da Santa Trindade.
Amém". 






Fonte: ACI Digital

Histórias do Advento

O SONHO DA VIRGEM MARIA

José, ontem à noite tive um sonho muito estranho, como um pesadelo. A verdade é que não o entendo. Tratava-se de uma festa de aniversário de nosso Filho.

A família esteve se preparando por semanas decorando sua casa. Apressavam-se de loja em loja comprando todos os tipos de presentes. Parece que toda a cidade estava no mesmo porque todas as lojas estavam abarrotadas. Mas achei algo muito estranho: nenhum dos presentes era para nosso Filho.

Envolveram os presentes em papéis muito lindos e colocaram fitas e laços muito belos. Então os puseram sob uma árvore. Se, uma árvore, José, aí mesmo dentro de sua casa. Também decoraram a árvore; os ramos estavam cheios de bolas coloridas e ornamentos brilhantes. Havia uma figura no topo da árvore. Parecia um anjinho. Estava lindo.

Por fim, o dia do aniversário de nosso Filho chegou. Todos riam e pareciam estar muito felizes com os presentes que davam e recebiam. Mas veja José, não deram nada a nosso Filho. Eu acredito que nem sequer o conheciam. Em nenhum momento mencionaram seu nome. Não lhe parece estranho, José, que as pessoas tenham tanto trabalho para celebrar o aniversário de alguém que nem sequer conhecem? Parecia-me que Jesus se sentiria como um intruso se tivesse assistido a sua própria festa de aniversário.

Tudo estava precioso, José, e todo mundo estava tão feliz, mas tudo ficou nas aparências, no gosto dos presentes. Dava-me vontade de chorar, pois essa família não conhecia Jesus. Que tristeza tão grande para Jesus - não ser convidado a Sua própria festa!

Estou tão contente de que tudo era um sonho, José. Que terrível se esse sonho fosse realidade!

O MELHOR PRESENTE DE NATAL

Em 1994, dois americanos responderam a um convite do Departamento de Educação Russa, para ensinar moral e ética (apoiado em princípios bíblicos) nas escolas públicas. Foram convidados para ensinar nas prisões, negócios, corpos de bombeiro e polícia, e em um imenso orfanato. Cerca de 100 meninos e meninas que tinham sido abandonados, abusados, e deixados aos cuidados de um programa do governo, estavam neste orfanato. Eles relatam esta historia em suas próprias palavras.

Aproximavam-se os dias de festas Natalinas, 1994, tempo para que nossos órfãos escutassem pela primeira vez, a história tradicional de Natal. Contamos como Maria e José chegaram a Belém. Não encontraram albergue na estalagem e o casal foi a um estábulo, onde nasceu o menino Jesus e foi posto em um presépio.

Durante o relato da história, os meninos e os trabalhadores do orfanato estavam assombrados enquanto escutavam. Alguns estavam sentados ao lado de seus tamboretes, tratando de captar cada palavra. Terminando a história, demos aos meninos três pequenos pedaços de cartolina para que construíssem um presépio. A cada menino demos um pedaço de papel quadrado cortados de uns guardanapos amarelos, que eu havia trazido comigo pois não haviam guardanapos de cores na cidade.

Seguindo as instruções, os meninos rasgaram o papel e colocaram as tiras com muito cuidado no presépio. Pequenos pedaços de quadros de flanela, cortados de uma velha camisola de dormir que tinha descartado uma senhora Americana ao ir-se da Rússia, foi usado para a manta do bebê. Um bebê tipo boneca foi talhado de uma felpa cor canela que havíamos trazido dos Estados Unidos.

Os órfãos estavam ocupados montando seus presépios, enquanto eu caminhava entre eles para ver se necessitavam ajuda. Parecia ir tudo bem até que chegue a uma das mesas onde estava sentado o pequeno Misha. Parecia ter uns 6 anos e já tinha terminado seu projeto. Quando olhei no presépio deste pequeno, surpreendeu-me ver não um, mas dois bebês no presépio. Em seguida chamei o tradutor para que lhe perguntasse ao menino porque haviam dois bebês no presépio. Cruzando seus braços e olhando a seu presépio já terminado, começou a repetir a história muito seriamente.

Para ser um menino tão pequeno que só tinha escutado a história de Natal uma vez, contou o relato com exatidão… até chegar à parte onde Maria coloca o bebê no presépio. Então Misha começou a acrescentar. Inventou seu próprio fim da história dizendo, " e quando Maria colocou o bebê no presépio, Jesus me olhou e me perguntou se eu tinha um lugar onde ir. Eu lhe disse, "não tenho mamãe e não tenho papai, assim não tenho onde ficar. Então Jesus me disse que eu podia ficar com Ele. Mas lhe disse que não podia porque não tinha presente para lhe dar como tinham feito outros. Mas tinha tantos desejos de ficar com Jesus, que pensei que poderia lhe dar de presente. Pensei que se o pudesse lhe manter quente, isso fora um bom presente.

Perguntei ao Jesus, " Se te mantiver quente, seria isso um bom presente?"E Jesus me disse, "Se me mantiver quente, esse seria o melhor presente que me tenham dado".Assim que me meti no presépio, e então Jesus me olhou e me disse que me poderia ficar com O… para sempre". Enquanto o pequeno Misha termina sua história, seus olhos se transbordavam de lágrimas que lhes salpicavam por suas bochechas. Pondo sua mão sobre seu rosto baixou sua cabeça para a mesa e seus ombros se estremeciam enquanto soluçava e soluçava. Ele pequeno órfão tinha encontrado alguém que nunca o abandonaria ou o abusasse, alguém que se manteria com ele… PARA SEMPRE. Graças a Misha aprendi que o que conta, não é o que alguém tem em sua vida, se não, a quem alguém tem em sua vida. Não acredito que o ocorrido a Misha fosse imaginação. Acredito que Jesus seriamente lhe convidou a estar junto A ELE PARA SEMPRE. Jesus faz esse convite a todos, mas para escutá-lo terá que ter coração de criança.

Autor Desconhecido, traduzido e modificado pela equipe SCTJM

TRÊS ÁRVORES SONHAM

Era uma vez, no cume de uma montanha, três pequenas árvores amigas que sonhavam grande sobre o que o futuro proporcionaria para elas.

A primeira arvorezinha olhou para as estrelas e disse: "Eu quero guardar tesouros. Quero estar repleta de ouro e ser cheia de pedras preciosas. Eu serei o baú de tesouros, mas formoso do mundo".

A segunda arvorezinha observou um pequeno arroio em seu caminho por volta do mar e disse: "Eu quero viajar através de mares imensos e levar a reis poderosos sobre mi. Eu serei o navio mas importante do mundo". A terceira arvorezinha olhou para o vale e viu homens curvados de tantos infortúnios, fruto de seus pecados e disse: "Eu não quero jamais deixar o topo da montanha. Quero crescer tão alto que quando as pessoas do povoado se detenha para me olhar, levantarão seu olhar ao céu e pensarão em Deus. Eu serei a árvore, mas alta do mundo".Os anos passaram. Choveu, brilhou o sol e as pequenas árvores se converteram em majestosos cedros. Um dia, três lenhadores subiram ao cume da montanha. O primeiro lenhador olhou à primeira árvore e disse: "Que árvore tão formosa!", E com o arremesso de seu brilhante machado a primeira árvore caiu. "Agora me deverão converter em um baú formoso, vou conter tesouros maravilhosos", disse a primeira árvore.

Outro lenhador olhou a segunda árvore e disse: "Esta árvore é muito forte, é perfeita para mim!". E com o arremesso de seu brilhante machado, a segunda árvore caiu. "Agora deverei navegar mares imensos", pensou a segunda árvore, "Deverei ser o navio, mas importante para os reis, mas capitalistas da terra".

A terceira árvore sentiu seu coração afundar-se de pena quando o último lenhador se fixou nela. A árvore se parou direito e alto, apontando ao céu. Mas o lenhador nem sequer olhou para cima, e disse: "Qualquer árvore me servirá para o que procuro!". E com o arremesso de seu brilhante machado, a terceira árvore caiu.

A primeira árvore se emocionou quando o lenhador a levou a oficina, mas logo veio a tristeza. O carpinteiro o converteu em um mero presépio para alimentar as bestas. Aquela árvore formosa não foi preenchida com ouro, nem conteve pedras preciosas. Foi apenas usada para pôr o pasto.

A segunda árvore sorriu quando o lenhador o levou perto de um estaleiro. Mas não estava junto ao mar mas sim a um lago. Não haviam por ali reis a não ser pobres pescadores. Em lugar de converter-se no grande navio de seus sonhos, fizeram dela uma simples barcaça de pesca, muito pequena e débil para navegar no oceano. Ali ficou no lago com os pobres pescadores que nada de importância têm para a história.

Passou o tempo. Uma noite, brilhou sobre a primeira árvore a luz de uma estrela dourada. Uma jovem pôs a seu filho recém-nascido naquele humilde presépio. "Eu queria lhe haver construído um formoso berço", disse-lhe seu marido... A mãe lhe apertou a mão e sorriu enquanto a luz da estrela iluminava o menino que agradavelmente dormia sobre a palha e a rudimentar madeira do presépio. "O presépio é formoso" disse ela e, de repente, a primeira árvore compreendeu que continha o maior tesouro do universo.

Passaram os anos e uma tarde, um gentil mestre de um povo vizinho subiu com uns poucos seguidores a bordo do velho barco de pesca. O mestre, esgotado, ficou dormindo enquanto a segunda árvore navegava tranqüilamente sobre o lago. De repente, uma impressionante e aterradora tormenta se abateu sobre eles. A segunda árvore se encheu de temor, pois as ondas eram muito fortes para o pobre barco em que se converteu. Apesar de seus melhores esforços, faltavam-lhe as forças para levar a seus tripulantes seguros à borda. Naufragava!. Que grande pena, pois não servia nem para um lago!. Sentia-se um verdadeiro fracasso. Assim pensava quando o mestre, sereno, levanta-se e, elevando sua mão deu uma ordem: "calma". Imediatamente, a tormenta lhe obedeceu e deu lugar a um remanso de paz. De repente a segunda árvore, convertida no barco de Pedro, soube que levava a bordo o rei do céu, terra e mares.

A terceira árvore foi convertida em lenhos e por muitos anos foram esquecidos como escombros em um escuro armazém militar. Que triste jazia naquela penúria inútil, que longe parecia seu sonho de juventude! De repente uma sexta-feira na manhã, alguns homens violentos tomaram bruscamente esses madeiros. A terceira árvore se horrorizou ao ser forçada sobre as costas de um inocente que tinha sido golpeado sem misericórdia.

Aquele pobre réu o carregou, doloroso, pelas ruas ante o olhar de todos. Ao fim chegaram a uma colina fora da cidade e ali lhe cravaram mãos e pés. Fico pendurado sobre os madeiros da terceira árvore e, sem queixar-se, apenas rezava a seu Pai enquanto seu sangue se derramava sobre os madeiros. A terceira árvore se sentiu envergonhado, pois não só se sentia uma fracassada, sentia-se além cúmplice daquele crime ignominioso. Sentia-se tão vil como aqueles blasfemos diante da vítima elevada. Mas no domingo na manhã, quando ao brilhar o sol, a terra se estremeceu sob suas madeiras, a terceira árvore compreendeu que algo muito maior havia ocorrido. De repente tudo tinha mudado.

Seus lenhos banhados em sangue agora refulgiam como o sol. Encheu-se de felicidade e soube que era a árvore, mas valiosa que tinha existido ou existirá jamais, pois aquele homem era o rei de reis e se valeu dela para salvar o mundo! A cruz era trono de glória para o rei vitorioso. Cada vez que as pessoas pensem nele recordarão que a vida tem sentido, que são amadas, que o amor triunfa sobre o mal. Por todo mundo e por todos os tempos milhares de árvores o imitarão, convertendo-se em cruzes que pendurarão no lugar, mas digno das Igrejas e lares. Assim todos pensarão no amor de Deus e, de uma maneira misteriosa, chegou a tornar-se realidade seu sonho. A terceira árvore se converteu no, mas alto do mundo, e ao olhá-lo todos pensarão em Deus.

Fonte: ACI Digital

O que é o Advento?

Deus conhece os corações - Padre Léo

Mensagem do Dia

"Tome a resolução de se corrigir, mas sem ser presunçoso, pois somente em Deus você deve confiar." (Padre Pio de Pietrelcina)

Bento XVI: um coração vivo de esperança

Oração do Angelus na Praça de São Pedro no primeiro domingo do Advento

CIDADE DO VATICANO, domingo, 28 de novembro de 2010 (ZENIT.org) – Apresentamos as palavras de Bento XVI ao introduzir a oração do Angelus neste domingo, na Praça de São Pedro.

* * *

Caros irmãos e irmãs!

Hoje, primeiro domingo do Advento, a Igreja inicia um novo Ano litúrgico, um novo caminho de fé, que, de uma parte, faz memória do evento de Jesus Cristo e, de outra, abre-se ao seu cumprimento final. E justamente desta dupla perspectiva vive o Tempo do Advento, olhando tanto para a primeira vinda do Filho de Deus, quando nasce da Virgem Maria, como para o seu retorno glorioso, quando virá para “julgar os vivos e os mortos”, como dizemos no Credo. Sobre esse sugestivo tema da “espera” eu gostaria de refletir brevemente agora, porque se trata de um aspecto profundamente humano, em que a fé se torna, por assim dizer, una em nossa carne e nosso coração.

A espera, o aguardar, é uma dimensão que atravessa toda a nossa existência pessoal, familiar e social. A espera é presente em milhares de situações, das menores e mais banais às mais importantes, que nos comprometem totalmente e no profundo. Pensemos na espera de um filho da parte dos pais; a de um parente ou de um amigo que vem nos visitar de longe; pensemos, para um jovem, na espera do êxito de um exame decisivo, ou de uma entrevista de trabalho; nas relações afetivas, a espera do encontro com a pessoa amada, da resposta a uma carta, ou da acolhida de um pedido de perdão... Pode-se dizer que o homem está vivo enquanto espera, enquanto em seu coração é viva a esperança. E por sua esperança o homem se reconhece: a nossa “estatura” moral e espiritual se pode medir por aquilo que esperamos, por aquilo em que temos esperança.

Cada um de nós, portanto, especialmente neste Tempo que prepara o Natal, pode-se perguntar: que coisa eu espero? O que, neste momento de minha vida, clama em meu coração? E essa mesma pergunta se pode colocar no âmbito da família, da comunidade, da nação. O que aguardamos, em conjunto? Que une nossas aspirações, o que nos junta? No tempo precedente do nascimento de Jesus, era fortíssima em Israel a espera do Messias, ou seja, de um Consagrado, descendente do rei Davi, que libertaria finalmente o povo da escravidão moral e política e instauraria o Reino de Deus. Mas ninguém poderia imaginar que o Messias pudesse nascer da uma jovem humilde como era Maria, esposa prometida do justo José. Nem mesmo ela poderia pensar, apenas no seu coração a espera do Salvador era tão grande, a sua fé e a sua esperança eram tão ardentes que Ele pôde encontrar nela uma mãe digna.

Além disso, o próprio Deus a havia preparado, antes dos séculos. Há uma misteriosa correspondência entre a espera de Deus e a de Maria, a criatura “plena de graça”, totalmente transparente ao plano de amor do Altíssimo. Aprendamos dela, Mulher do Advento, a viver o dia a dia com um espírito novo, com o sentimento de uma espera profunda, que só a vinda de Deus pode preencher.

Fonte: ZENIT
[Traduzido por ZENIT

Mensagem do Dia

"A reclamação é um vício voluntário que faz perecer a caridade." (Padre Pio de Pietrelcina)

Questão da sexualidade: objetivo do Papa é superar visão mecânica

No livro-entrevista, centro da mensagem “é uma proposta de esperança”, diz bispo

PETRÓPOLIS, sexta-feira, 26 de novembro de 2010 (ZENIT.org) – O bispo de Petrópolis (Brasil), Dom Filippo Santoro, afirma que o Papa, no recém-lançado livro-entrevista “Luz do Mundo”, de Peter Seewald, no trecho que gerou polêmica na mídia por abordar o uso do preservativo, trata de valorizar a sexualidade humana como expressão do amor.
Em artigo divulgado à imprensa nessa quinta-feira, Dom Filippo assinala que Bento XVI “reafirma a posição da Igreja na perspectiva de não banalizar a sexualidade reduzindo tudo à distribuição de preservativos sem a devida ênfase numa séria campanha educativa”.

O objetivo da fala do Papa, segundo o bispo, é “superar uma visão puramente mecânica da sexualidade e abrir a uma visão mais humana, que comporta a doação à vida do outro e não apenas uma droga para uma satisfação narcisista de si”.

“Trata-se de ampliar a afetividade e não de frustrá-la ou reduzi-la”, diz Dom Filippo.

“Assim o Papa se coloca na perspectiva da valorização da sexualidade humana como expressão de amor, responsabilidade e dom de si e não como redução do outro a objeto. Isso aprofunda e não reforma o ensinamento moral da Igreja.”

O bispo de Petrópolis recorda – no contexto das palavras de Bento XVI – que quando a prática sexual “representa um efetivo risco para a vida do outro, e somente neste caso excepcional, o uso do preservativo, reduzindo o risco do contagio, é um primeiro ato de responsabilidade, um primeiro passo para uma sexualidade mais humana”.

“Não estamos diante de nenhuma revolução na visão da moral cristã, mas sim diante de um aprofundamento do valor da sexualidade e do valor pleno da vida, que nasce do respeito da dignidade humana”, afirma.

Segundo Dom Filippo, o horizonte do Papa “é muito maior que a pura questão do preservativo”.

“O centro da mensagem do Papa nesta entrevista é uma proposta de esperança para a humanidade, que tem um horizonte grande e quer oferecer uma luz para o presente e o destino das pessoas”, afirma o prelado.

Fonte: Zenit

Esquema do Advento

Começa com as vésperas do domingo mais próximo ao 30 de novembro e termina antes das vésperas do Natal. Os domingos deste tempo se chamam 1º, 2º, 3º, e 4º do Advento. Os dias 16 a 24 de dezembro (Novena de Natal) tendem a preparar mais especificamente as festas do Natal.

O tempo do Advento tem uma duração de quatro semanas. Este ano, começa no domingo 01 de dezembro, e se prolonga até a tarde do dia 24 de dezembro, em que começa propriamente o Tempo de Natal. Podemos distinguir dois períodos. No primeiro deles, que se estende desde o primeiro domingo do Advento até o dia 16 de dezembro, aparece com maior relevo o aspecto escatológico e nos é orientado à espera da vinda gloriosa de Cristo. As leituras da Missa convidam a viver a esperança na vinda do Senhor em todos os seus aspectos: sua vinda ao fim dos tempos, sua vinda agora, cada dia, e sua vinda há dois mil anos.

No segundo período, que abarca desde 17 até 24 de dezembro, inclusive, se orienta mais diretamente à preparação do Natal. Somos convidados a viver com mais alegria, porque estamos próximos do cumprimento do que Deus prometera. Os evangelhos destes dias nos preparam diretamente para o nascimento de Jesus. Com a intenção de fazer sensível esta dupla preparação de espera, a liturgia suprime durante o Advento uma série de elementos festivos. Desta forma, na Missa já não rezamos o Glória. Se reduz a música com instrumentos, os enfeites festivos, as vestes são de cor roxa, o decorado da Igreja é mais sóbrio, etc. Todas estas coisas são uma maneira de expressar tangivelmente que, enquanto dura nosso peregrinar, nos falta alo para que nosso gozo seja completo. E quem espera, é porque lhe falta algo. Quando o Senhor se fizer presente no meio do seu povo, haverá chegado a Igreja à sua festa completa, significada pela Solenidade do Natal.

Temos quatro semanas nas quais de domingo a domingo vamos nos preparando para a vinda do Senhor. A primeira das semanas do Advento está centralizada na vinda do Senhor ao final dos tempos. A liturgia nos convida a estar em vela, mantendo uma especial atitude de conversão. A segunda semana nos convida, por meio do Batista a “preparar os caminhos do Senhor”; isso é, a manter uma atitude de permanente conversão. Jesus segue chamando-nos, pois a conversão é um caminho que se percorre durante toda a vida. A terceira semana preanuncia já a alegria messiânica, pois já está cada vez mais próximo o dia da vinda do Senhor. Finalmente, a quarta semana nos fala do advento do Filho de Deus ao mundo. Maria é figura central, e sua espera é modelo e estímulo da nossa espera.

Quanto às leituras das Missas dominicais, as primeiras leituras são tomadas de Isaías e dos demais profetas que anunciam a Reconciliação de Deus e, a vinda do Messías. Nos três primeiros domingos se recolhem as grandes esperanças de Israel e no quarto, as promessas mais diretas do nascimento de Deus. Os salmos responsoriais cantam a salvação de Deus que vem; são orações pedindo sua vinda e sua graça. As segundas leituras são textos de São Paulo ou das demais cartas apostólicas, que exortam a viver em espera da vinda do Senhor.

A cor dos parâmentos do altar e as vestes do sacerdote é o roxo, igual à da Quaresma, que simboliza austeridade e penitencia. São quatro os temas que se apresentam durante o Advento:

I Domingo

A vigilância na espera da vinda do Senhor. Durante esta primeira semana as leituras bíblicas e a prédica são um convite com as palavras do Evangelho: “Velem e estejam preparados, pois não sabem quando chegará o momento”. É importante que, como uma família, tenhamos um propósito que nos permita avançar no caminho ao Natal; por exemplo, revisando nossas relações familiares. Como resultado deveremos buscar o perdão de quem ofendemos e dá-lo a quem nos tem ofendido para começar o Advento vivendo em um ambiente de harmonia e amor familiar. Desde então, isto deverá ser extensivo também aos demais grupos de pessoas com as quais nos relacionamos diariamente, como o colégio, o trabalho, os vizinhos, etc. Esta semana, em família da mesma forma que em cada comunidade paroquial, acenderemos a primeira vela da Coroa do Advento, de cor roxa, como sinal de vigilância e desejo de conversão.

II Domingo

A conversão, nota predominante da predica de João Batista. Durante a segunda semana, a liturgia nos convida a refletir com a exortação do profeta João Batista: “Preparem o caminho, Jesus chega”. Qual poderia ser a melhor maneira de preparar esse caminho que busca a reconciliação com Deus? Na semana anterior nos reconciliamos com as pessoas que nos rodeiam; como seguinte passo, a Igreja nos convida a acudir ao Sacramento da Reconciliação (Confissão) que nos devolve a amizade com Deus que havíamos perdido pelo pecado. Acenderemos a segunda vela roxa da Coroa do Advento, como sinal do processo de conversão que estamos vivendo.
Durante esta semana poderíamos buscar nas diferentes igrejas mais próximas, os horários de confissões disponíveis, para quando cheguar o Natal, estejamos bem preparados interiormente, unindo-nos a Jesus e aos irmãos na Eucaristia.

III Domingo

O testemunho, que Maria, a Mãe do Senhor, vive, servindo e ajudando ao próximo. Na sexta-feira anterior a esse Domingo é a Festa da Virgem de Guadalupe, e precisamente a liturgia do Advento nos convida a recordar a figura de Maria, que se prepara para ser a Mãe de Jesus e que além disso está disposta a ajudar e a servir a todos os que necessitam. O evangelho nos relata a visita da Virgem à sua prima Isabel e nos convida a repetir como ela: “quem sou eu para que a mãe do meu Senhor venha a visitar-me?
Sabemos que Maria está sempre acompanhando os seus filhos na Igreja, pelo que nos dispomos a viver esta terceira semana do Advento, meditando sobre o papel que a Virgem Maria desempenhou. Propomos que fomentar a devoção à Maria, rezando o Terço em família. Acendemos como sinal de esperança gozosa a terceira vela, de cor rosa, da Coroa do Advento.

IV Domingo

O anúncio do nascimento de Jesus feito a José e a Maria. As leituras bíblicas e a prédica, dirigem seu olhar à disposição da Virgem Maria, diante do anúncio do nascimento do Filho dela e nos convidam a “aprender de Maria e aceitar a Cristo que é a Luz do Mundo”. Como já está tão próximo o Natal, nos reconciliamos com Deus e com nossos irmãos; agora nos resta somente esperar a grande festa. Como família devemos viver a harmonia, a fraternidade e a alegria que esta próxima celebração representa. Todos os preparativos para a festa deverão viver-se neste ambiente, com o firme propósito de aceitar a Jesus nos corações, as famílias e as comunidades. Acenderemos a quarta vela da Coroa do Advento, de cor roxa.

Fonte: ACI Digital

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Para que celebramos o Advento?

Advento
Latim ad-venio, chegar.

Conforme o uso atual [1910], o Advento é um tempo litúrgico que começa no Domingo mais próximo à festa de Santo André Apóstolo (30 de Novembro) e abarca quatro Domingos. O primeiro Domingo pode ser adiantado até 27 de Novembro, e então o Advento tem vinte e oito dias, ou atrasar-se até o dia 3 de Dezembro, tendo somente vinte e um dias.

Com o Advento começa o ano eclesiástico nas Igrejas ocidentais. Durante este tempo, os fiéis são exortados a se prepararam dignamente para celebrar o aniversário da vinda do Senhor ao mundo como a encarnação do Deus de amor, de maneira que suas almas sejam moradas adequadas ao Redentor que vem através da Sagrada Comunhão e da graça, e em conseqüência estejam preparadas para sua vinda final como juiz, na morte e no fim do mundo.

Simbolismo

A Igreja prepara a Liturgia neste tempo para alcançar este fim. Na oração oficial, o Breviário, no Invitatório das Matinas, chama a seus ministros a adorar "ao Rei que vem, ao Senhor que se aproxima", "ao Senhor que está próximo", "ao que amanhã contemplareis sua glória". Como Primeira Leitura do Ofício de Leitura introduz capítulos do profeta Isaías, que falam em termos depreciativos da gratidão da casa de Israel, o filho escolhido que abandonou e esqueceu seu Pai; que anunciam o Varão de Dores ferido pelos pecados de seu povo; que descrevem fielmente a paixão e morte do Redentor que vem e sua glória final; que anunciam a congregação dos Gentis em torno ao Monte Santo. As Segundas Leituras do Ofício de Leitura em três Domingos são tomadas da oitava homilia do Papa São Leão (440-461) sobre o jejum e a esmola, como preparação para a vinda do Senhor, e em um dos Domingos (o segundo) do comentário de São Jerônimo sobre Isaías 11,1, cujo texto ele interpreta referido a Santa Maria Virgem como "a renovação do tronco de Jessé". Nos hinos do tempo encontramos louvores à vinda de Cristo como Redentor, o Criador do universo, combinados com súplicas ao juiz do mundo que vem para proteger-nos do inimigo. Similares idéias são expressadas nos últimos sete dias anteriores à Vigília de Natal nas antífonas do Magnificat. Nelas, a Igreja pede à Sabedoria Divina que nos mostre o caminho da salvação; à Chave de Davi que nos livre do cativeiro; ao Sol que nasce do alto que venha a iluminar nossas trevas e sombras de morte etc. Nas Missas é mostrada a intenção da Igreja na escolha das Epístolas e Evangelhos. Nas Epístolas é exortado ao fiel que, dada a proximidade do Redentor, deixe as atividades das trevas e se vista com as armas da luz; que se conduza como em pleno dia, com dignidade, e vestido do Senhor Jesus Cristo; mostra como as nações são chamadas a louvar o nome do Senhor; convida a estar alegres na proximidade do Senhor, de maneira que a paz de Deus, que ultrapassa todo juízo, custodie os corações e pensamentos em Cristo Jesus; exorte a não julgar, a deixar que venha o Senhor, que manifestará os segredos escondidos nos corações. Nos Evangelhos, a Igreja fala do Senhor, que vem em sua glória; dAquele no qual e através do qual as profecias são cumpridas; do Guia Eterno em meio aos Judeus; da voz no deserto, "Preparai o caminho do Senhor". A Igreja em sua Liturgia nos devolve no espírito ao tempo anterior à encarnação do Filho de Deus, como se ainda não tivesse ocorrido. O Cardeal Wiseman disse:

Estamos não somente exortados a tirar proveito do bendito acontecimento, como também a suspirar diariamente como nossos antigos pais, "Gotejai, ó céus, lá do alto, derramem as nuvens a justiça, abra-se a terra e brote a salvação". As Coletas nos três dos quatro Domingos deste tempo começam com as palavras, "Senhor, mostra teu poder e vem" - como se o temor a nossas iniqüidades previsse seu nascimento.

Duração e Ritual

Todos os dias de Advento devem ser celebrados no Ofício e Missa do Domingo ou Festa correspondente, ou ao menos deve ser feita uma Comemoração dos mesmos, independentemente do grau da festa celebrada. No Ofício Divino o Te Deum, jubiloso hino de louvor e ação de graças, se omite; na Missa o Glória in excelsis não se diz. O Alleluia, entretanto, se mantém. Durante este tempo não pode ser feita a solenização do matrimonio (Missa e Bênção Nupcial); incluindo na proibição a festa da Epifania. O celebrante e os ministros consagrados usam vestes violeta. O diácono e subdiácono na Missa, no lugar das túnicas usadas normalmente, levam casulas com pregas. O subdiácono a tira durante a leitura da Epístola, e o diácono a muda por outra, ou por uma estola mais larga, posta sobre o ombro esquerdo entre o canto do Evangelho e a Comunhão. Faz-se uma exceção no terceiro Domingo (Domingo Gaudete), no qual as vestes podem ser rosa, ou de um violeta enriquecido; os ministros consagrados podem neste Domingo vestir túnicas, que também podem ser usadas na Vigília do Natal, ainda que fosse no quarto Domingo de Advento. O Papa Inocêncio III (1198-1216) estabeleceu o negro como a cor a ser usada durante o Advento, mas o violeta já estava em uso ao final do século treze. Binterim diz que havia também uma lei pela qual as pinturas deviam ser cobertas durante o Advento. As flores e as relíquias de Santos não deviam ser colocadas sobre os altares durante o Ofício e as Missas deste tempo, exceto no terceiro Domingo; e a mesma proibição e exceção existia relacionada com o uso do órgão. A idéia popular de que as quatro semanas de Advento simbolizam os quatro mil anos de trevas nas quais o mundo estava envolvido antes da vinda de Cristo não encontra confirmação na Liturgia.

Origem Histórica

Não pode ser determinada com exatidão quando foi pela primeira vez introduzida na Igreja a celebração do Advento. A preparação para a festa de Natal não deve ser anterior à existência da própria festa, e desta não encontramos evidência antes do final do século quarto quando, de acordo com Duchesne [Christian Worship (London, 1904), 260], era celebrada em toda a Igreja, por alguns no dia 25 de Dezembro, por outros em 6 de Janeiro. De tal preparação lemos nas Atas de um sínodo de Zaragoza em 380, cujo quarto cânon prescreve que desde dezessete de Dezembro até a festa da Epifania ninguém devesse permitir a ausência da igreja. Temos duas homilias de São Máximo, Bispo de Turim (415-466), intituladas "In Adventu Domini", mas não fazem referência a nenhum tempo especial. O título pode ser a adição de um copista. Existem algumas homilias, provavelmente a maior parte de São Cesáreo, Bispo de Arles (502-542), nas quais encontramos menção de uma preparação antes do Natal; todavia, a julgar pelo contexto, não parece que exista nenhuma lei geral sobre a matéria. Um sínodo desenvolvido (581) em Macon, na Gália, em seu nono cânon, ordena que desde o dia onze de Novembro até o Natal o Sacrifício seja oferecido de acordo ao rito Quaresmal nas Segundas, Quartas e Sextas-feiras da semana. O Sacramentário Gelasiano anota cinco domingos para o tempo; estes cinco eram reduzidos a quatro pelo Papa São Gregório VII (1073-85). A coleção de homilias de São Gregório o Grande (590-604) começa com um sermão para o segundo Domingo de Advento. No ano 650, o Advento era celebrado na Espanha com cinco Domingos. Vários sínodos fizeram cânones sobre os jejuns a observar durante este tempo, alguns começavam no dia onze de Novembro, outros no quinze, e outros com o equinócio de outono. Outros sínodos proibiam a celebração do matrimônio. Na Igreja Grega não encontramos documentos sobre a observância do Advento até o século oitavo. São Teodoro o Estudita (m. 826), que falou das festas e jejuns celebrados comumente pelos Gregos, não faz menção deste tempo. No século oitavo encontramos que, desde o dia 15 de Novembro até o Natal, é observado não como uma celebração litúrgica, mas como um tempo de jejum e abstinência que, de acordo com Goar, foi posteriormente reduzido a sete dias. Mas um concílio dos Rutenianos (1720) ordenava o jejum de acordo com a velha regra desde o quinze de Novembro. Esta é a regra ao menos para alguns dos Gregos. De maneira similar, os ritos Ambrosiano e Moçárabe não têm liturgia especial para o Advento, mas somente o jejum.

FUENTE: www.enciclopediacatolica.com (em espanhol)

O segredo para a Cura Total - Padre Rufus

De uma certa forma chegamos ao “meio” desse nosso encontro de quatro dias. Hoje é um dia especial. Hoje é domingo, o dia do Senhor. E celebramos nesse dia a Ressurreição do Senhor. Nesta manhã, vamos continuar refletindo sobre a cura interior.

O que eu vou estar falando nesta palestra é muito importante. Sabemos que Jesus veio ao mundo para trazer-nos a Boa Nova. Nós ouvimos nos dias de hoje tantas más notícias. Mas os anjos disseram aos pastores que Jesus nascera em Belém para trazer ao mundo a Boa Nova, a boa notícia.

O Cristianismo é a religião da alegria. A Renovação Carismática Católica tem nos ensinado que precisamos ser um povo de louvor. Não um povo “quietinho”, triste, mas sim um povo que louva a Deus constantemente.

Quando eu era Pároco em Bombaim (Índia) eu rezava o “Glória” todos os dias da semana e não somente aos domingos. Pessoalmente, eu penso que quando recitamos o “Glória” nós o devemos fazer com os braços erguidos.

O problema é que somos muito tímidos, medrosos. E a Bíblia nos chama a sermos um povo valente, que louva a Deus publicamente com tudo aquilo que temos. Os anjos disseram aos pastores que eles estavam anunciando uma Boa Nova para todos os povos. Portanto, precisamos louvar a Deus diante de todas as nações. Mas isso só é possível mediante um profundo arrependimento.

Na Confissão necessitamos experimentar o abraço do Pai. Eu tenho recomendado aos padres que eles sejam verdadeiros pais durante a Confissão. Precisamos sentir o calor do abraço amoroso do Pai.Quando eu rezo pelas pessoas eu primeiro a atendo em Confissão e depois rezo por sua cura interior. Somente depois eu rezo pela cura física e, por fim, pela sua libertação.

A Confissão não foi feita para ser apenas uma penitência, mas sim uma libertação completa. Você deveria sair da Confissão com um sorriso nos lábios.


A cura emocional é a "porta de entrada" para a cura física
Foto: Wesley Almeida
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Infelizmente, existem um destaque muito grande para a cura física. Mas Jesus não veio ao mundo apenas para fazer os paralíticos andarem e os cegos enxergarem. Ele veio para nos transformar inteiramente. Daí a importância da cura emocional, pois ela é o início, a “porta de entrada” para a cura física.

A Palavra de Deus nos fala daquele cego que gritou para Jesus:“Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!” E Jesus o chama e pergunta:“O que você quer?” É a mesma pergunta que Jesus nos faz no dia de hoje. Jesus fez essa pergunta porque sabia que aquele cego necessitava não somente de uma cura física, mas antes de uma cura emocional e espiritual.

E por que eu afirmo isso? Porque aquele cego, após ter sido curado por Jesus, se pôs a segui-lo. É isso o que Jesus quer fazer com cada um de nós: Ele quer nos curar para que nos coloquemos em seu seguimento.

A cura emocional é a “porta de entrada” para todas as outras curas. A pessoa não experimenta a cura psíquica, a cura de seus vícios, e nem a libertação do mal, se ela não passar primeiro pela experiência da cura interior.

As pessoas que vocês ouviram gritando aqui neste lugar necessitam de libertação. Mas, antes, elas necessitam passar pela cura interior.

Nós precisamos saber como rezar pela cura interior. A oração é algo científico. Ela não vem “do nada”. Precisamos rezar a partir dos sintomas. Os sintomas são importantes. Eles são indicações, são sinais, para nos ajudar a descobrir quais são as nossas doenças emocionais.

São quatro as principais doenças emocionais. E a primeira delas é o sentimento de rejeição. Jesus foi rejeitado. Ele foi crucificado e a crucificação tinha o objetivo de não apenas matar os condenados a ela, mas também de humilhá-los publicamente. Eu estive há algum tempo no Paraguai numa bela casa de retiros. E na linda capela daquele lugar existe um lindo mosaico de Jesus crucificado onde Ele está nu. Foi o único lugar do mundo onde vi essa imagem. E Jesus morreu na Cruz despido, humilhado.

Jesus foi crucificado por inveja. Eu vejo a inveja como a grade “porta de entrada” para as doenças emocionais. A grande dor de Jesus na Cruz não foi àquela causada pelos pregos em suas mãos e pés. Mas sim a dor causada pelo abandono que sofreu na Cruz. Hoje eu vejo muitas pessoas sofrendo em suas vidas por trazerem dentro de si esse sentimento de abandono. Pessoas abandonadas por aqueles que eles menos esperavam, ou seja, pelas pessoas amadas.
O primeiro passo para a cura emocional é detectar os sintomas. Mas precisamos encontrar as causas também. É importante encontrar a raiz desse mal. Eu não tenho visto nenhum caso ser resolvido sem que antes a “causa-raiz” tenha sido descoberta. E como descobrir essa “causa-raiz”? Primeiro: rezar ao Espírito Santo. O trabalho dele não é somente descobrir a verdade de Deus para nós, mas também descobrir a verdade que trazemos diante de Deus. Precisamos rezar ao Espírito Santo constantemente. Segundo: rezar pelo meu passado, mas não com um sentimento de culpa.


Acampamento de Cura e Libertação com Padre Rufus
Foto: Wesley Almeida
As “causas-raiz” podem estar em qualquer um dos quatro estágios da minha vida: 1) Minha árvore genealógica; 2) Minha vida intra-uterina (dentro do ventre materno no período da gestação); 3) Da infância à juventude; 4) Da juventude à idade adulta.

.: Ouça o testemunho de cura interior com Padre Rufus durante esta pregação
A oração é igual ao medicamento. Você não pode tomar pouco e nem em demasia. Tem que ser na dose certa.

Vou contar a vocês o meu segredo para descobrir as “causas-raiz” de uma doença. Quando as pessoas chegam até mim com algum tipo de problema, seja ele físico ou espiritual, mas principalmente de ordem emocional, especialmente quando a pessoa vem trazendo problemas de ataques demoníacos, eu faço duas perguntas.

A primeira pergunta é: “Quando começou o problema?”. Com frequência as pessoas respondem: “Ah! Eu sempre tive esse problema”. E eu respondo que somente Deus é “sempre”. Nós temos um começo. O nosso problema tem um começo. Nós não temos o problema por toda a eternidade. Ele teve um início. E eu preciso saber quando começou esse problema.

E a segunda pergunta é: “Você se lembra de qualquer coisa que possa ter acontecido nessa época e que possa estar relacionado a esse problema?”

Nunca demorei tanto quanto no caso de ontem. Para falar a verdade, nunca havia passado dos cinco minutos. Mas porque Deus teve “pena” de mim, aí a senhora que eu estava atendendo lembrou-se de quando o problema começou e porque começou. E ali eu sabia que estava a causa, a chave para o fim de tanto tempo de sofrimento.


Transcrição e Adaptação: Alexandre de Oliveira

Fonte: www.cancaonova.com

Senhor perdoai-o, ele não sabe o que diz.

Para quem não viu ainda

Por que se expõe Jesus na Eucaristia?

O culto da exposição, ousamos afirmar, é a necessidade de nossa época; impõe-se esse testemunho público e solene da fé dos povos na divindade de Jesus Cristo e na veracidade de Sua presença sacramental. É a melhor refutação que se pode fazer aos renegados, aos apóstatas, aos ímpios e aos indiferentes, refutação que cairá sobre eles qual montanha de fogo do amor e da bondade.

O culto da exposição é necessário para salvar a sociedade, que morre por não ter mais um centro de verdade nem de caridade, tampouco de vida de família. Cada membro se isola, se concentra, procura bastar a si mesmo; a dissolução é iminente.

A sociedade renascerá, entretanto, cheia de vigor, quando todos os seus membros vierem se reunir em torno de nosso Emanuel (cf. Mt 1,23). É mister refluir à fonte da vida, a Jesus na Eucaristia, fazê-Lo sair de Sua reclusão, a fim de que se coloque novamente à frente das sociedades cristãs, para dirigi-las e salvá-las; é mister reconstruir-Lhe um palácio, um trono real, uma coorte de servos fiéis, uma família de amigos, uma multidão de adoradores.

O culto da exposição é necessário para despertar a fé adormecida em tantos homens de caráter que não conhecem mais Jesus Cristo, porque se esqueceram de que Ele mora na vizinhança, de que é amigo e Deus deles. Esse culto é necessário para estimular a verdadeira piedade, retida desde muito na porta do santuário onde Jesus está sempre disposto a nos abençoar e nos abrir Seu Coração.

O grande mal de nossa época é não dirigirem a alma a Jesus Cristo como a seu Deus e Salvador. Despreza-se o único fundamento, a lei única, a graça única de salvação.

O mal da piedade estéril é que ela não parte de Jesus Cristo e não converge para Ele. A alma se detém no caminho, distrai-se com uma flor… O amor divino não tem sua vida, seu centro, no Sacramento da Eucaristia, e, portanto, não está em suas verdadeiras condições de expansão. Somente em Jesus Cristo, presente entre nós, pode haver salvação. O mal é tão grande que somente Ele é capaz de nos salvar. É a batalha decisiva. Um santo, um anjo, um taumaturgo, um gênio, um grande orador, tudo isso é ineficaz.

É necessário Jesus Cristo em Pessoa: eis o Santíssimo Sacramento, Seu combate e Seu triunfo.

Padre Luizinho
Comunidade Canção Nova

Fonte: www.cancaonova.com

Mensagem do Dia

"O amor e o temor devem sempre andar juntos. O temor sem amor torna-se covardia. O amor sem temor torna-se presunção." (Padre Pio de Pietrelcina)

Liturgia do I Domingo do Advento - 28.11.2010

Liturgia da Palavra do domingo: o nosso “hoje” é também o “hoje” de Deus
Por Dom Emanuele Bargellini, Prior do Mosteiro da Transfiguração
SÃO PAULO, quinta-feira, 25 de novembro de 2010 (ZENIT.org) – Apresentamos o comentário à liturgia do próximo domingo – I do Advento (Ano A) Is. 2, 1-5; Rm 13, 11-14; Mt 24, 37-44 – redigido por Dom Emanuele Bargellini, Prior do Mosteiro da Transfiguração (Mogi das Cruzes - São Paulo). Doutor em liturgia pelo Pontifício Ateneo Santo Anselmo (Roma), Dom Emanuele, monge beneditino camaldolense, assume os comentários à liturgia dominical a partir de hoje, sempre às quintas-feiras, na edição em língua portuguesa da Agência ZENIT.
* * *
I Domingo do Advento – Ano A
Leituras: Is. 2,1-5; Rm 13, 11-14; Mt 24, 37 – 44
“Vinde, todos da casa de Jacó, e deixemo-nos guiar pela luz do Senhor!” (Is 2,5).
“Revesti-vos do Senhor Jesus Cristo!” (Rm 13 14).
“Ficai atentos! Porque não sabeis em que dia virá o Senhor” (Mt 24,42)
Três gritos de amor e de admoestação saídos do coração do Senhor e ecoados com paixão pela Igreja nossa Mãe. Estas admoestações são para chamar nossa atenção, muitas vezes tomada pela aparente normalidade dos acontecimentos, tal como ocorreu aos concidadãos de Noé; elas se colocam para despertar as consciências atordoadas e adormecidas pelas coisas passageiras e superficiais, para nos estimular a nos renovarmos radicalmente, assumindo sempre mais a maneira de sentir, julgar e atuar do próprio Jesus na sua relação filial com o Pai e para conosco. Revestir-se de Cristo, segundo a eficaz expressão do Apóstolo, indica o processo da nossa progressiva identificação interior com Ele. Este processo, iniciado no batismo, quando nos foi entregue o símbolo da veste branca, vai se desenvolvendo até culminar na entrada, com o próprio Cristo, na festa do reino de Deus (Ap 7,9).
Os últimos domingos do ano litúrgico – que acabou de chegar à sua conclusão com a grande celebração do Senhor Jesus, Rei e juiz do universo – alimentaram a nossa esperança mostrando que para o Senhor está orientada não somente a grande história da família humana e da criação, mas também o caminho pessoal cotidiano de cada um, vivenciado na fé como seu discípulo e discípula.
A palavra deste primeiro domingo nos diz que o nosso “hoje” é também o “hoje” de Deus, aberto por ele em vista do futuro de novas possibilidades de vida e de relações: “Vinde, todos da casa de Jacó, e deixemos nos guiar pela luz do Senhor”. Nele também o mundo do homem e da mulher de hoje se torna a casa onde pessoas, povos, raças e religiões diferentes podem encontrar novamente o lugar da recíproca reconciliação e acolhida. Nele nossa vida de cada dia se torna a porta na qual ele fica batendo, para ser reconhecido, acolhido e assim partilhar com ele a mesa da amizade e da intimidade (Ap 3,20). Casa do homem e de Deus. É preciso estar atentos! Qualquer situação e momento pode ser a ocasião certa e a situação oportuna para receber sua visita, ouvir sua palavra, gozar da sua presença íntima e transformadora.
“Agora a salvação está mais perto de nós do que quando abraçamos a fé”. O caminho da fé é um processo dinâmico, sempre mais abrangente e capaz de unificar nossa existência pela forca interior do mesmo Espírito do Senhor. É uma verdadeira passagem das trevas do pecado e da preguiça espiritual para a luz e a fecundidade de uma vida nova. “A noite já vai adiantada, o dia vem chegando: despojemo-nos das ações das trevas e vistamos as armas da luz”.
O ano litúrgico, com sua constante referência à páscoa do Senhor, e através da linguagem própria de cada uma das suas etapas, alimenta a vida espiritual da Igreja e de cada cristão. É a partir desta intrínseca relação com o Cristo morto e ressuscitado através do ano litúrgico que devem encontrar a própria orientação e o próprio sentido toda iniciativa pastoral e toda forma de piedade comunitária e pessoal, como ensina o Concílio Vaticano II (SC 12,13,105) e como destaca o Papa Bento XVI na Exortação Apostólica recém publicada Verbum Domini - A Palavra do Senhor (n.52).
O Advento marca o início do novo Ano litúrgico. Mas este inicia a partir das alturas onde chegou o fim do precedente: o cumprimento de toda história da salvação e a glória do Senhor. Com o primeiro domingo, iniciamos um novo caminho de louvor e de agradecimento ao Pai, por Jesus Cristo morto e ressuscitado, fonte inesgotável de vida nova no Espírito Santo. Um caminho de profunda renovação, quase de novo nascimento pela força do Espírito, até chegar à maturidade da vida espiritual de homens e mulheres tornados adultos em Cristo.
Este dom do amor gratuito e salvador de Deus, que costumamos chamar com a venerável tradição cristã de “Mistério Pascal”, constitui o centro irradiante da história da salvação e por isso também do ano litúrgico, continuando a alimentar de domingo a domingo a vida da Igreja e a marcar o caminho de constante renovação de cada fiel. Assim a liturgia, através da íntima união entre a Palavra e a Eucaristia, como afirma a constituição Sacrosanctum Concilium, do Concílio Vaticano II, “é a primeira e necessária fonte da qual os fiéis atingem o espírito verdadeiramente cristão” (SC 14). É o dom que a Igreja pede ao Pai na oração depois da comunhão deste primeiro domingo de Advento: “A participação nos vossos mistérios nos ajude a amar desde agora o que é do céu e, caminhando entre as coisas que passam, abraçar as que não passam”. É o que destaca também o Papa na sua exortação apostólica: “A Eucaristia abre-nos à inteligência da Sagrada Escritura, como esta, por sua vez, ilumina e explica o Mistério eucarístico” (Verbum Domini. 55).
Talvez alguém, ao ouvir a palavra “Advento”, pense imediatamente no curto espaço de tempo que nos prepara ao Natal de Jesus. Idéia talvez reforçada pela vista dos arranjos natalinos que já enfeitam as lojas e as ruas das cidades ou os primeiros presépios que iniciam a ser montados com carinho nas famílias. Mas o Advento na linguagem litúrgica e na experiência da Igreja é bem mais rico de sentido espiritual e existencial. A palavra Advento provém do latim adventus, que significava a “vinda” e a visita” de uma autoridade, como o rei ou o imperador, a uma cidade a quem “manifestava” assim sua atenção e sua benevolência para com o povo.
Transferida pela comunidade cristã do âmbito social ao religioso próprio, a palavra Advento veio a indicar antes de tudo a vinda gloriosa do Senhor no fim dos tempos, vinda que esperamos com fé, como Salvador. Em segundo lugar indica a vinda/revelação do Senhor na humildade da encarnação através da qual ele manifesta o amor do Pai, e esta por sua vez se torna fundamento inabalável da sua presença fiel e carinhosa na nossa vida de cada dia até o fim dos tempos, como Jesus prometeu aos discípulos. A liturgia da Palavra dos dois primeiros domingos do Advento destaca a promessa da vinda gloriosa do Senhor e a esperança ativa com que a Igreja espera essa vinda; enquanto o terceiro e o quarto domingo nos preparam para celebrar no Natal, com alegria e agradecimento, o evento central e fundador da nossa fé: “o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14). “Que alegria, quando me disseram: vamos à casa do Senhor!” (Sal. Resp.)
A abertura para com as visitas e surpresas de Deus, o desejo apaixonado da sua amizade e intimidade, o sentido da necessidade que o Senhor entre na nossa vida e a dirija, são as atitudes fundamentais a serem cultivadas neste tempo de Advento. São as condições para acolher o Senhor que vem, celebrar dignamente a memória da sua encarnação, reconhecê-lo nas suas visitas misteriosas nos acontecimentos da vida e caminhar com renovada esperança ao encontro da sua vinda gloriosa.
Seremos guiados pelos profetas que anunciaram a vinda do Messias do Senhor e sustentaram a fé de Israel, e de maneira especial acompanhados pelo profeta Isaías, cujos textos são lidos com abundância nas liturgias eucarísticas e na Liturgia das Horas deste tempo. Solicitados pela palavra forte de João Batista, estaremos na doce companhia de Maria, que guarda com fé no seu coração toda Palavra de Deus e acontecimento (cf Lc 2,19). Chegaremos então, através de sua graça, a gerar também em nós o Verbo de Deus: “Isabel diz a Maria: Feliz és tu que acreditaste. Felizes sois também vós, que ouvistes e acreditastes, pois toda alma que possui a fé concebe e dá à luz a Palavra de Deus e conhece suas obras” (Santo Ambrósio).
É fácil constatar que estas atitudes interiores – e modalidades de ser e de atuar – que constituem o cerne da espiritualidade do Advento, formam verdadeiramente o âmago de toda espiritualidade cristã e a energia profunda do Espírito que anima a missão e o testemunho da Igreja e de cada cristão e cristã no mundo rumo ao cumprimento do reino de Deus. O Advento nos ajuda a redescobrir estas atitudes e a guardá-las. O Advento não é somente um tempo do ano litúrgico: é uma dimensão constitutiva da identidade cristã.
Dom Emanuele Bargellini
Prior do Mosteiro da Transfiguração
Mogi das Cruzes (São Paulo)

Fonte: ZENIT

Igreja não é organização de sacerdotes, afirma cardeal

D. Odilo Scherer convida leigos a contribuir na edificação do mundo pluralista
SÃO PAULO, quarta-feira, 24 de novembro de 2010 (ZENIT.org) – No Domingo de Cristo Rei, Dia Nacional do Leigo, foi encerrado o 1º Congresso de Leigos da Arquidiocese de São Paulo. O evento, aberto em janeiro, envolveu o laicato sob o tema “Cristãos leigos, discípulos e missionários de Jesus Cristo na cidade de São Paulo”.
Segundo o arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer, um dos frutos do congresso “é uma nova tomada de consciência sobre quem é a Igreja e quem são os cristãos leigos”.
“Existe uma ideia errônea sobre a Igreja, como se ela fosse uma organização de sacerdotes e profissionais da religião, que oferecem produtos a pessoas interessadas, à semelhança de outras organizações do mercado”, afirma o cardeal, em artigo desta semana no jornal O São Paulo.
“Infelizmente, tal noção pode penetrar também no interior da própria Igreja: nesse caso, os leigos seriam uma espécie de fregueses e consumidores dos produtos dessa organização.”
“É uma caricatura e um modo absolutamente inadequado de pensar ou falar da Igreja e dos leigos. A Igreja é um ‘Mistério de fé’, uma comunhão de pessoas congregadas em nome de Deus e animadas por seu Espírito”, afirma Dom Odilo.

O cardeal explica que, “pela graça do Batismo, os cristãos leigos tornaram-se membros da Igreja, Corpo de Cristo; são participantes, a pleno título e dignidade, do Povo de Deus, membros da família de Deus, filhos e filhas muito queridos de Deus, por meio de Jesus Cristo”.
“Os leigos também receberam a abundância dos dons do Espírito de Deus e participam, de diversos modos, da missão da Igreja: anunciar o Evangelho, servir os irmãos na caridade e santificar o mundo, testemunhando a vida nova do reino de Deus.”
Segundo Dom Odilo, outro fruto do congresso “é a percepção boa de que já existem muitos leigos ativos na vida e missão da Igreja”.
“Queira Deus que, daqui por diante, surjam muitas outras agregações, grupos, associações de leigos, também voltadas para profissionais e agentes sociais de diversas áreas e competências na vida social, ou no serviço público. As organizações laicais são uma riqueza na vida da Igreja e dinamizam a sua missão”, considera.

O cardeal Scherer assinala ainda outro fruto do congresso: “a tomada de consciência de que o cristão leigo precisa ser, antes de tudo, um discípulo de Jesus Cristo”.
“Os cristãos leigos são convidados a conhecer melhor a própria fé e a Igreja de Cristo, da qual são parte, para identificar-se com ela e amá-la, como se ama a própria mãe. Precisamos retomar a formação cristã e a experiência séria e profunda da vida cristã na Igreja.”
Segundo Dom Odilo, os leigos, “de acordo com sua competência própria e conforme a área de sua atuação no mundo, também precisam conhecer melhor a Doutrina Social da Igreja, a Antropologia e a Moral cristã”.
“Sem isso, nada eles terão de próprio para contribuir na edificação do mundo pluralista, que precisa da contribuição de todos. Temos muito de bom para contribuir”, afirma.
(Alexandre Ribeiro)

Fonte: ZENIT

sábado, 27 de novembro de 2010

Mensagem do Dia

Tolere e perdoe os defeitos do próximo com coração sincero." (Padre Pio de Pietrelcina)

Mensagem do Dia

Tolere e perdoe os defeitos do próximo com coração sincero." (Padre Pio de Pietrelcina)

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Mensagem do Dia

"Rezemos para o que for melhor." (Padre Pio de Pietrelcina)

Matérias mais acessadas - Reze a Novena à Santa Rita de Cássia


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Reze pelas causas impossíveis

Festa: 22 de maio

No coração, Rita trazia o desejo da vida religiosa, porém foi casada, a pedido dos pais, com Paulo Ferdinando, que de início aparentava boa índole, mas logo começou a se mostrar grosseiro, violento e fanfarrão.

Após 18 anos de casamento, seu marido foi assassinado e seus dois filhos juraram vingar-se dos assassinos.

Ela pediu a Deus que tirasse a vida dos filhos antes que cometessem o pecado da vingança; e foi atendida.

Santa Rita de Cássia se entregava constantemente à oração e ao testemunho de caridade, tanto que perdoou o esposo e os assassinos deste.

Ingressou, depois de viúva, num convento agostiniano e ali recebeu na fronte, como privilégio, um dos espinhos da coroa de Nosso Senhor. Sua vida é repleta de milagres e episódios maravilhosos.

Santa Rita também é chamada “advogada das causas perdidas” e “santa dos impossíveis”.

Você que, hoje, sofre com as infidelidades e pecados do seu esposo, assim como com a rebeldia de seus filhos, peça a intercessão de Santa Rita.

Novena

. Fazer o sinal da cruz;

. Rezar o tema de cada dia;

. Rezar 1 Pai Nosso; 10 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai;

. Fazer a oração final;

Primeiro dia

Tema: Rita, alegria dos pais na velhice.

O admirável Santa Rita de Cássia, tu que nasceste quando teus pais já estavam avançados em idade, nutriste por eles um carinho todo especial. Ensina-nos a sempre mais amar e proteger todos os caminhos todo especial. Ensina-nos a sempre mais amar e proteger todos os idosos que vivem em nossos lares em comunidades. Que tenhamos paciência para com eles e as condições para amá-los como imagem de Jesus a quem tanto amaste.

Oração final

Deus Pai de bondade, vós nos dais o exemplo dos santos para que imitando-os na terra, possamos chegar um dia às alegrias do céu. Dai-me, vos peço, por intercessão de Santa Rita de Cássia, padroeira dos casos desesperados e impossíveis, que tanto vos amou nesta vida, as graças que tão ardentemente vos suplico...

Segundo Dia

Tema: Santa Rita, amante da oração.

Ó admirável Santa Rita de Cássia, nutriste desde cedo um profundo amor à oração e à solidão com Deus, ajuda-nos a descobrir nossa vocação de orantes em um mundo que esquece de orar. Que possamos rezar pelos que não sabem rezar pelos que não podem rezar e pelos que não querem rezar.

Terceiro dia

Tema: Santa Rita, fiel ao esposo.

Ó admirável Santa Rita de Cássia, mesmo em meio aos mais duros sofrimentos que passaste em teu matrimonio, não desanimaste e oraste incessantemente pela conversão do teu esposo. Ensina aos casais de hoje teu jeito singelo de ser fiel na alegria ou na tristeza, na saudade ou na doença no amor no respeito e na fidelidade.

Quarto dia

Tema: Santa Rita, um coração de mãe para seus filhos.

Ó admirável Santa Rita de Cássia, foste paciente e carinhosa para com teus dois filhos que queriam vingar a morte do pai. Ensina aos pais de hoje a ter um coração sempre aberto, preocupado e carinhoso para com seus filhos a exemplo do pai do filho pródigo, a quem imitaste em tua vida.

Quinto dia

Tema: Santa Rita, amante da vida religiosa.

Ó admirável Santa Rita de Cássia, nutriste como ninguém um amor total à vida consagrada e religiosa. Mostra a muitos jovens de hoje o caminho para descobrir o verdadeiro amor desinteressado e total a Deus e aos irmãos. Intercede para que surjam muitas e santas vocações sacerdotais e religiosas.

Sexto dia

Tema: Santa Rita, profunda penitente

Ó admirável Santa Rita de Cássia, descobriste na fé e na penitência uma forma misteriosa de amar secretamente a Deus, a quem escolheste seguir. Ajuda-nos também a descobrir a penitência como um valor evangélico de conversão pessoal e desprendimento de todas as formas de egoísmo.

Sétimo dia

Tema: Santa Rita, obediente aos superiores.

Ó admirável Santa Rita de Cássia, como ninguém obedeceste aos teus superiores religiosos por ver nessa obediência um valor evangélico, um amor de quem tudo entrega por um amor sempre maior. Ensina aos cristão de nossos dias a verdadeira caridade mútua, que faz com que toda forma de obediência não seja mais que um modo de servir aos irmãos.

Oitavo dia

Tema: Santa Rita, amante do Crucificado.

Ó admirável Santa Rita de Cássia, descobriste no amor de Jesus crucificado um caminho para amar também o sofrimento. Ensina-nos a carregar nossas cruzes quando elas surgirem, sem desanimar ou desesperar.

Mostra-nos também o calor redentor de todos sofrimento aceito por amor a Jesus que nada mais tendo a oferecer, deu-nos Sua própria vida.

Nono dia

Tema: Santa Rita, padroeira das causas impossíveis.

Ó admirável Santa Rita de Cássia, em virtude dos prodígios que conseguiste de Deus, foste escolhida como padroeira de todas as causas impossíveis. Ajuda-nos a sempre mais confiar no milagre maravilhoso do amor que faz o maior de todos os prodígios sobre a terra: a conversão de todos os corações para Deus.

cancaonova.com

13/05/2006 - 08h00

Fonte: www.cancaonova.com

A veneração dos santos através de uma perspectiva bíblica - Parte III

Apoio bíblico para o fato de que Deus ouve os clamores dos santos

Precisamos ajustar nosso pensamento. Isto não é novo. Desde o Genesis, existe um tipo de alusão misteriosa ao fato de que Deus está em contato com as necessidades dos mártires. Em Gen 4, 10, Deus diz a Caim: "Ouço o sangue de seu irmão, do solo, clamar para mim!" Agora, você acha que se você saisse no campo e encontrasse o lugar onde todo aquele sangue foi derramado, colocasse seus ouvidos no chão, você ouviria uma voz? Não, eu acho que não. Não, isso é um dispositivo literário. O sangue de Abel é a alma de Abel que tinha acabado de morrer. Ela não estaria clamando por coisa alguma a não ser que Abel tenha sido justificado por Deus de alguma maneira. De alguma maneira que nós desconhemos, pode ser o seio de Abraão, como nós vemos em Lucas 16, 23.

Deus ouve, a qualquer preço, o clamor daqueles santos martirizados desde o princípio. O sangue é a vida, a vida é a alma e a alma clama por vingança e Deus responde. É por isso que Hebreus 12, 24 refere-se a isto comparando o sangue de Abel clamando por vingança ao sangue jorrado de Jesus que fala mais eloquentemente do que o de Abel. Agora, falaria o sangue de Jesus conosco? Bem, de certa forma, não. Não é o sangue, mas a vida da alma representada pelo sangue que está falando"misericordia, misericordia, misericordia" em nosso favor. Não vingança, mas perdão, porque Cristo não foi morto por um irmão no meio do campo contra a sua vontade. Cristo entregou Sua própria vida como resgate de todos. Assim, o Seu sangue fala da mesma forma que o sangue de Abel, mas ele fala de uma maneira maior e mais eloqüente.

Agora eu gostaria de sugerir que o tipo de pregação que encontramos em Lucas 16 não teria vindo dos lábios de Jesus se este ponto de vista não fosse comum. Vejamos Lucas 16, 19-31. Ali, é claro, nós encontramos a famosa estória de Lázaro e o homem rico. Ela nos diz que Lázaro era bastante pobre, e que os cães lambiam suas feridas quando ele se sentava na porta do rico; ao morrer foi carregado ao seio de Abraão. O outro homem, o rico, foi carregado em meio a tormentos, à mansão dos mortos. Ele exclamou: "Pai Abraão, tem piedade de mim". Isto não é exatamente o clamor da alma desprezível, condenável, endemoniada cuja maldade e pecado são só aperfeiçoados. "Tem piedade de mim, Pai": ele sabe que pertence àquele lugar, mas agora ele não pede por justiça, mas por misericórdia. Ele não está dizendo: "Me tira daqui, este não é o meu lugar. Me tira daqui. Eu tenho que voltar. Eu mereço uma segunda chance".

Ele diz: "Manda que Lázaro molhe a ponta do dedo para me refrescar a língua, pois sou torturado nesta chama". É por isso que eu sugiro que isto pode muito bem se referir, não ao fogo do inferno e ao tormento eterno, mas ao fogo do purgatório da alma que por negligência das obras corporais de misericórdia termina no curso de verão por um longo tempo3. Ele exclama: "Pai Abraão, tem piedade de mim". E Abraão responde: "Filho"; ele não diz: "seu condenado maldito", "filho de Satanás", "verme desprezível", "sua víbora". Não, "Filho", é o que Abraão responde. "Lembra-te de que recebestes teus bens durante tua vida". E o homem não diz: "O que você quer dizer com, 'lembra-te'?". Quando a alma morre, ela não se lembra de nada. Ela não se lembra de ninguém. Mas ele se lembra do que Abraão estava falando; ele se lembra.

E continuando no versículo 27: "Pai, eu te suplico, envia então Lázaro até à casa de meu pai". Ele se lembra da casa de seu pai! "... pois tenho cinco irmãos". Ele não somente se lembra que tem cinco irmãos; ele está bastante preocupado com eles. Ele está intercedendo em favor dos cinco irmãos,"para que (Lázaro) leve a eles seu testemunho, para que não venham eles também para este lugar de tormento". Ele não diz: "Abraão, você pode dar uma amostra aos meus irmãos do meu destino torturante aqui nas chamas?" Ele diz: "Você ressuscitará Lázaro. Você o mandará de volta dos mortos?" Que pequeno favor a se pedir da parte de Lázaro! Certamente seria uma justificação para o pobre homem, não seria?

Mas Abraão diz: "Eles têm Moisés e os Profetas; que os ouçam". E ele responde: "Não, pai Abraão, mas se alguém dentre os mortos for procurá-los, eles se arrependerão". E Abraão responde: "Se não escutam nem a Moisés nem aos Profetas, mesmo que alguém ressuscite dos mortos, não se convencerão". Fim da estória. Agora, você pode dizer: "Então, eles podem fazer orações no purgatório, mas elas não são atendidas". Mas observe uma coisa. Jesus ressuscitou um homem chamado Lázaro depois de quatro dias. Esta pode ser uma parábola, mas Jesus não disse "Deixe-me contar-lhes uma parábola". Não existe nenhuma evidência de que seja uma parábola. Você pode não querer acreditar, mas em nenhum lugar, em nenhuma parábola de Jesus ele dá nome aos personagens.

Aqui Ele dá nome ao homem e Ele dá a ele o nome de um de Seus melhores amigos, Seu único amigo que ele ressuscitou dos mortos. Um homem que estava doente - que coincidência! Talvez sim, talvez não. Mas eu gostaria de sugerir que, se um homem em tormento pode se comunicar de acordo com suas próprias necessidades, quanto pode Lázaro ajudar? Em outras palavras, aqui nós temos uma situação onde o homem pode comunicar-se e interceder por aqueles que ele quer ajudar.

Agora, se um homem nas chamas pode fazer isso, o quanto podemos presumir que Lázaro tem uma lembrança clara de sua amada família na terra e que ele provavelmente tem uma percepção clara das suas necessidades? E com um amor perfeito, ele teria uma capacidade maior de interceder por estas necessidades. Talvez você negue isto, mas que passagem da Escritura você mostra para negar isto? Eu não consegui encontrar nenhuma quando eu pensava assim também.