terça-feira, 31 de maio de 2011

Famílias desestruturadas geram indivíduos desequilibrados


Márcio Toshiyuki Okazava / Movimento dos Focolares
A socióloga Vera Araújo salienta que se a família desmorona as pessoas perdem suas referências
A família é a "célula mãe" das comunidades e apesar das crises e problemáticas atuais, é ainda esta formação familiar que agrega a maior parte dos cidadãos.

De acordo com a educadora Sílvia Gaspar, uma família bem estruturada é fundamental no que se refere à formação das crianças e jovens como futuros membros de uma sociedade.

"É na família que se vive e se assimila, para toda a vida, os valores fundamentais do homem e neste relacionamento estreito, com forte ligamento de afeto e cumplicidade é que, em geral, se baseia a conduta de cada um dos cidadãos, quer numa cidadezinha de interior ou numa metrópole”, enfatiza.

A socióloga Vera Araújo, docente da Universidade de Sophia, na Itália, ressalta que a família também é a primeira atingida pelo desequilíbrio social. Deste modo sua importância é fundamental e, através dela, que se inicia a renovação da sociedade que se deseja.

“Na família se gera a solidariedade e o amor. Na família há sexos diferentes, idades diferentes, capacidades diferentes, é um laboratório onde se vive o amor”, elucida a socióloga.

Tendo em vista assim a importância da entidade familiar, segundo a educadora, não é difícil entender que se uma família é bem estruturada pode gerar indivíduos equilibrados e atuantes positivamente em uma comunidade. O contrário também é válido.

“Os pontos mais comuns que prejudicam o convívio familiar e criam mecanismos problemáticos nas famílias são ligados, em geral, às dificuldades sérias encontradas na condução da educação dos filhos; condutas que favorecem um consumismo exacerbado; desatenção à intromissão sem critérios dos meios de comunicação de massa; desvalorização do aspecto da espiritualidade na formação humana”, destaca Sílvia Gaspar.

Dificuldades como estas, em famílias desestruturadas, na maior parte dos casos, gera indivíduos inseguros, carentes de valores, de afeto, prejudicados socialmente, sem força de atuação na própria vida e também no convívio social, explica a educadora.

“Atualmente vários estudos psicológicos comprovam que a relação pai, mãe, filho e irmãos é uma realidade tão profunda e intrínseca no ser humano que seu fracasso pode desencadear uma série de situações de desequilíbrio e sofrimento que vai do aspecto individual e psicológico, ao aspecto comunitário e social, até com patologias mais sérias”, salienta Silvia Gaspar.

Felizmente todo ser humano, bem como as entidades familiares, tem a capacidade de recomeçar e pode até se reestruturar com ajuda espiritual e médica. A educadora enfatiza que uma família com problemas pode, com a ajuda certa, reencontrar um caminho novo, reconstruindo assim a vida dos seus membros.

"Se a família desmorona, as pessoas não sabem onde aprender a amar, pois o próprio amor se aprende, não é algo emocional, ele é vivido de forma concreta. O amor de uma mãe, por exemplo, é concreto e o filho sabe que é concreto, pois a mãe cuida dele e se sacrifica por ele”, reforça a socióloga Vera Araújo.


Nicole Melhado

Qual sua maior concupiscência?

Fica: O jovem cristão diz Não!

"As melhores coisas da vida não são as mais fáceis, mas as mais difíceis".










No mês de junho, o comércio fará um grande apelo comercial ao “dia dos namorados”, mesmo que esta prática, no meio hodierno, esteja cada vez mais “antiquadra”.  O modismo atual, no que tange aos relacionamentos, sobretudo entre os mais jovens, é o “fica”.
Providencialmente, enquanto fazia uma limpeza em meus arquivos pessoais, localizei esta correspondência que travei com um jovem de um grupo de oração. Fui impelido em meu íntimo por compartilhar nosso interlóquio, pois certamente as considerações que travamos, contribuirão para que outros filhos e filhas de Deus não se deixem ser destituídos em sua dignidade.
A todos uma salutar aventura de REMAR CONTRA A MARÉ!
Unidos em Cristo e na sua Igreja.
Christian Moreira.

Eis a transcrição.

Obs: O nome do jovem foi suprimido, por não ser relevante sua identidade.


Suas perguntas:


Caro amigo,
Mais uma vez obrigado. Toda a paz no seu coração. Bem então vamos falar sobre fica. Bem, Um dia desses você nos disse em uma pregação que fica é uma modalidade de prostituição. Beleza. Disso tirei duas conclusões, gostaria que você me desse, se possível, a fundamentação Bíblica ou doutrinal ou até mesmo me corrija.
1) FICAR SÓ POR FICAR
- Isso sem dúvida é fazer do corpo do outro  um saco para jogar nossas porcarias.
- é fazer do outro um objeto.
- é reduzir a graça da prática da sexualidade,   a um simples fonte de prazer.

2) FICAR PARA VER SE DAR CERTO UM NAMORO SÉRIO
- Ainda sim, é coisificar o outro. como comprar  uma blusa com o pensamento de qualquer coisa voltar e trocar.
- ficar não faz parte do discernimento de um   namoro santo. A escolha é um período de conhecer o outro,   mas, com o fica, acabamos ficando cegos, pelas emoções etc.

por fim.
- Gostaria de saber seu parecer quanto a minha opinião.
- Gostaria de ver sua opinião sobre o fica.
- Gostaria de saber o que é o pecado da prostituição (...)
- Gostaria de saber se ficar é ou não pecado.

(...)


Minha Resposta:


A Graça e a Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo!
(...), inicialmente peço desculpa em não poder ter sido mais eficiente na resposta ao seu email, apenas podendo fazê-lo agora. Com o auxílio do Espírito Santo, tentaremos trazer à luz as nuances deste tema.
            Vou começar a partir dos questionamentos que você enviou e depois farei uma exposição final.
1) FICAR SÓ POR FICAR
 Isso sem dúvida é fazer do corpo do outro  um saco para jogar nossas porcarias.
- é fazer do outro um objeto.
- é reduzir a graça da prática da sexualidade   a um simples fonte de prazer.

            Sua conclusão neste primeiro ponto está plena de sentido. O ato do ficar adotado tão largamente pelos jovens de nossa época, não prevê nem estabelece nenhum tipo de vínculo, reduzindo o momento do encontro entre duas pessoas a uma busca imediatista por um prazer físico (carícias) e sexual (quando resulta em ato sexual). O outro não é percebido como um ente, um ser, um filho ou filha de Deus, mas como um meio para atingir o fim que busco, no caso a satisfação de apetites ou instintos carnais, sem a ação do Espírito Santo.
2) FICAR PARA VER SE DAR CERTO UM NAMORO SERIO
- Ainda sim, é coisificar o outro. como comprar uma blusa com o pensamento de qualquer coisa
  voltar e trocar.
- ficar não faz parte do discernimento de um  namoro santo. A escolha é um período de conhecer o outro,   mas, com o fica, acabamos ficando cegos, pelas emoções etc.

            O argumento que tem seduzido muito dos jovens que fazem uma caminho com Deus a trilharem a via tortuosa do fica é exatamente este: Vou ficar com este ou com esta pessoa para ver se “vai dar certo”. É como se eu tivesse que fazer um test-drive de um relacionamento. É uma fumaça poderosa do demônio esta afirmação. Por trás dela está a imagem que o namoro se resume a uma reposta aos instintos, e não a um exercício de convivência, a um processo crescente de conhecimento mutuo com um fim claro, o matrimônio. É isto mesmo! O objetivo de namorarmos é encontrar nossa “alma gêmea” para o casamento. É verdade que nem sempre encontramos de primeira, e exatamente por isso é que devemos viver com atenção os namoros para não antecipar uma realidade celestial e transformá-la em algo infernal.
            Sendo assim (...) , suas reflexões nesta primeira parte são acertadas. Acrescento ainda, que na ideologia do fica está implícita o paradigma de que somos donos de nossos próprios corpos e que assim sendo podemos dispor dele da melhor forma que julgarmos. Para nós cristãos, essa premissa não é válida pois: “Se vivemos, vivemos para o Senhor; se morremos, morremos para o Senhor. Quer vivamos quer morramos, pertencemos ao Senhor” (Rom 14,8) e ainda “Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?” (I Cor 3, 13). Sobre minha opinião, penso que ela já está explicitada, pois você mesmo fez referência a ela.
                Para mim, o fica é uma forma dissimulada de prostituição. Segundo o Dicionário Pretiberam:
prostituir (í) - Conjugar 
(latim prostituo, -ere)
v. pron.
1. Oferecer serviços sexuais com o objectivo!objetivo de obter lucro.
2. Aviltar-se, desonrar-se.
3. Rebaixar-se, perder a dignidade.


Alguns termos me chamam a atenção, como por exemplo: desonrar-se, rebaixar-se e principalmente, PERDER A DIGNIDADE. Ora, uma pessoa que se dá ao fica, acaba por buscar prazer com uma pessoa e com uma outra e outra e outra e outra... a tendência infeliz é que a cada experiência se “avance um pouco mais” de modo que o efeito inevitável é uma vida sexual ativa fora do casamento, ou seja, fornicação. Veja que todo este processo decadente da pessoa humana começa a partir de um “simples fica”. Sem citar o fato que a “fama” de alguém que fica quase sempre se propaga como uma pessoa “fácil”. (...)
Quanto a você, meu amigo em sua situação específica, eu digo: agüenta firme! Em sua opção de ser de Deus! Ela deve permear toda sua vida, principalmente nas questões concretas, como essa por exemplo. As melhores coisas da vida, acredite (...) , não são as mais fáceis, mas as mais difíceis. Lembre-se que mesmo em caminho de santidade, você e eu ainda somos humanos e portanto, sujeitos as fraquezas próprias de nossa condição.  Portanto, “Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo.”(I Cor 6,18)
Concluo reiterando minha disposição para quaisquer outras questões.

Unidos em Cristo!

Christian Moreira – Canção Nova

As qualidades de um líder cristão - Por falta de visão o povo vive sem freios - Padre Rufus
















Certa vez, meu bispo perguntou–me por que um determinado grupo de oração na diocese atraía tanta gente. Eu respondi que era porque ele tinha um programa bem planejado para o ano inteiro e também um notável coordenador, apoiado por um núcleo unido e cheio de dons.
Um líder cristão deve ser, sobretudo, um homem ou uma mulher de visão, assim como toda a congregação religiosa começou com uma pessoa que teve a visão do que Deus queria que ele ou ela fizesse, e que depois atraiu as pessoas a trabalharem juntas para implementarem essa mesma visão, que depois foi realizada por intermédio de uma variedade de obras e de instituições. Infelizmente, tem acontecido hoje que só as obras e as instituições permaneceram, enquanto o espírito da comunidade foi se enfraquecendo gradualmente e aquela visão do início se tornou há muito tempo uma relíquia do passado.
Um líder precisa ter, obviamente, o poder de liderar, de atrair outros para acompanhá–lo, tanto pelo que diz e faz como pelo que ele é, como os fundadores de nossas congregações religiosas. Mas, isso por si só não é o suficiente, porque o poder pode corromper e um líder pode tornar–se como nossos ditadores modernos ou chefes de seitas, que levam os seus seguidores à destruição em massa e até mesmo ao suicídio em massa. Mas, um líder deve ter também a humildade de um seguidor, suficientemente gentil para reunir pessoas ao redor dele, fazendo–as sentir seu valor e motivando–as a trabalhar juntas, delegando–lhes seu poder.
Isso é bem diferente de muitos grupos cristãos que continuam se multiplicando feito cogumelos, por causa de uma luta interior de poder e da falta de coerência interior. Acima de tudo, um líder precisa ser uma pessoa de visão e de discernimento, que não apenas tem seus "seguidores" atrás dele e com ele, mas que também os conduza confiante e alegremente para o que está à frente dele: o Reino de Deus e Sua Glória, pois "por falta de visão o povo vive sem freios" (Prov 29,18).
Portanto, o que torna autêntica a visão de um líder para o trabalho de seu grupo de oração ou de seu ministério para a liderança de seu núcleo e para ele mesmo em sua posição como líder principal é o carisma de discernimento. Este é um dom do Espírito Santo pelo qual a pessoa tem a capacidade de discernir se as mensagens e as visões, as decisões e as ações que afetam o trabalho do grupo ou do ministério, e as vidas pessoais de seus membros, estão de acordo com a vontade de Deus, embora pareçam muito santas e religiosas. É preciso se questionar: São verdadeiramente inspiradas pelo Espírito Santo ou são resultados de preconceitos pessoais, gostos ou desprezos, trazendo à tona o que é apenas do espírito humano, ou até da influência do espírito malígno sob o disfarce de um anjo de luz? O próprio apóstolo Paulo não se surpreendeu que mesmo satanás coloque a máscara de um anjo de luz (cf. II Cor 11, 14).
Para se abrir ao carisma do discernimento e para crescer nele, o líder deve ser um homem ou uma mulher da Palavra. Como o Mestre, a Palavra feito carne, o líder deve de certa forma encarnar a Palavra de Deus em seus ensinamentos e decisões, pois, talvez a única Bíblia que muitos lerão ou ouvirão seja a "Bíblia aberta" que eles veem nele. Como líderes devemos nos comprometer em ler a Sagrada Escritura diariamente e, como a Santíssima Virgem Maria, guardá–la, meditá-la e deixá–la produzir frutos em nossa vida, tornando–nos sal da terra e luz no alqueire.

A disposição para receber os dons do Espírito

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Se não O escutamos, tampouco saberemos

O que podemos e devemos fazer para que o Espírito de Deus venha a nós e nos satisfaça com Seus dons? Quais devem ser nossas atividades e disposições interiores para atrair e receber ao Espírito Santo?
1- Uma primeira disposição: Deveríamos despertar ainda mais em nossos corações o desejo pelo Espírito Santo e Seus dons. É o mesmo desejo que tinham os apóstolos e a Santíssima Virgem quando estavam reunidos no cenáculo esperando o Espírito Santo prometido. É a súplica é: Vem, Espírito Santo! Esperamos-Te com ânsias, porque somos tão débeis, porque necessitamos Teu poder transformador.

Deveríamos despertar profundos afetos de ânsias para que Ele tome em Suas mãos nossa educação, nossa transformação em autênticos filhos de Deus, em homens simples com alma de criança. Por isso, temos que chegar a ser homens e mulheres que anelam pelo Espírito de Deus.

2- Uma segunda disposição: Devemos esforçar-nos mais para estar em silêncio, para estar sós e tranquilos interiormente. Trata-se de um isolamento e uma solidão repleta de Deus. As forças da alma devem estar concentradas não em nós, mas em Deus. Somente assim poderemos escutar o que o Espírito Santo nos sopra. Se ao nosso redor e, sobretudo, se em nosso interior, existe tanto ruído, tantas vozes alheias, tanto espírito mundano, então não poderemos escutá-Lo. E se não O escutamos, tampouco saberemos o que Ele deseja de nós e nos sugere. E assim nunca vamos perceber Sua presença em nossa alma nem vamos acreditar em Sua atuação e influência em nossa vida.

3- Outra disposição é a oração humilde. Diz o Padre: “Parece-me que chegou o momento em que iremos juntar as mãos e orar. Necessitamos muito mais de oração que de exercícios. Certamente, isso não quer dizer que devamos deixar de praticar o amor filial. Mas sabendo que só possuímos as velas e que é o Espírito Santo quem deve insuflá-las, nos sentimos em dependência total diante de Deus. Devemos cultivar, então, o heroísmo da oração humilde”. Havemos de ser mestres da oração e da humildade.
4- Uma última disposição que atrai o Espírito Santo é o espírito mariano. Sabemos que a Virgem Maria, no Dia de Pentecostes, encontrou-se no meio dos apóstolos. E não duvidamos que, sobretudo, por sua poderosa súplica maternal o Espírito Divino veio sobre cada um deles. E assim também nós devemos unir-nos a ela na espera do Espírito Santo de Deus.
Haveremos escutado alguma vez as palavras de São Luís Maria Grignion de Montfort, que o padre-fundador repetia tantas vezes: O Espírito Santo quisera encontrar nas almas a Santíssima Virgem, quisera encontrar atitude e espírito marianos, quisera encontrar um amor profundo a ela. E quando Ele descobre numa alma a Maria, então não há alternativa que penetrar nesta alma com seus dons e realizar milagres de transformação.

E a causa disso? Como na Encarnação o Espírito Santo e a Virgem Santíssima colaboraram para que nascesse Jesus, assim o Espírito de Deus quer também hoje em dia cooperar com Maria, para que Cristo, o Filho do Pai, nasça e viva em cada alma. Por isso, não é casualidade que o Padre nos convida a ampliar nossa Aliança de Amor celebrando essa mesma Aliança também com o Espírito Santo. Então, Ele nos dará Seus dons, o dom da sabedoria, para que todos possamos conquistar o espírito filial.

Padre Nicolás Schwizer - Shoenstatt mov.apostólico
pn.reflexiones@gmail.com

Série - Conheça a Bíblia segundo a Doutrina Católica em 86 perguntas.

31. A versão Douay não é mais pobre em inglês que a versão protestante? 
A versão Douay não é uma versão dedicada só ao ensino católico. É substancialmente uma verdadeira versão que, por ser verdadeira, necessariamente mostra a Igreja católica como a verdadeira Igreja. Por isso é a verdade das Escrituras. De um ponto de vista literário, é uma tradução menos bonita que o da Versão Autorizada, porque é uma tradução mais exata. Quando um idioma estrangeiro, clássico ou moderno, é traduzido em inglês, quanto mais uma pessoa se agarra ao texto, menos beleza literária se terá no novo idioma. Para se ter uma tradução mais bonita tem que se traduzir mais livremente, assim mais ou menos perdendo o sentido exato do original. Mas com relação à Palavra de Deus, nós não queremos tanto beleza literária, mas o que Deus pretendeu. E para isso, a versão Douay ultrapassa a Versão Autorizada de longe, apesar de sua estrutura literária bastante desajeitada às vezes. 
32. É muito melhor ter a Bíblia longe das mãos de Roma. 
Henrique VIII. Ele responderá para você na última fala patética dele para o Parlamento: "Eu estou extremamente triste em ver como Palavra de Deus é abusada; como pouca reverência lhe é demonstrada; como se transformou em tristes rimas, como é cantada e chiada em toda taverna inglesa e cantina; e tudo isso com uma falsa interpretação e leitura dos escritores inspirados. Eu estou triste em perceber que os leitores da Bíblia descobriram pouco dela em sua prática; porque eu estou certo que a caridade nunca esteve numa situação tão drástica, a virtude nunca diminuiu tanto, nem o próprio Deus menos honrado ou pior servido na cristandade." Por tirar a Bíblia das mãos de Roma no final do décimo sexto século nós vemos 270 seitas e por causa disto, o dr. Walton escreveu no Prefácio de sua própria Bíblia poliglota: "não há fanático ou palhaço do mais baixo nível que não tira seus devaneios da Palavra de Deus. Parece que se abriu uma cova sem fundo de onde sai uma fumaça que obscurece os céus e as estrelas, e os gafanhotos são com asas - uma numerosa raça de sectários e hereges que renovaram todas as velhas heresias e inventaram suas próprias opiniões monstruosas. Estes encheram nossas cidades, aldeias, campos, casas - não, nossas igrejas e púlpitos, também, e levam as infelizes pessoas iludidas para a cova da perdição". 
33. A Igreja católica não é arrogante em dizer que a Bíblia é dela? 
A Bíblia é o livro dela e você não pode contestar isto. Ela a preservou e só ela sabe o que significa. Ninguém mais tem qualquer direito a isto, ou qualquer autoridade para declarar o que os textos significam. O trabalho de traduzí-la, de imprimí-la, e editá-la, pertence estritamente a ela e se ela não pode prevenir aqueles fora de sua jurisdição de mexer na Palavra, então ela tomará cuidado que seus próprios filhos evitem as falsas Bíblias. A história mostra que a Igreja foi sábia ao proibir as pessoas privadas de traduzir a Bíblia sem autoridade eclesiástica. Por exemplo, veja o que o Juiz Rutherford fez com a Bíblia. A Igreja é muito sábia proibindo o crente de ler Bíblias que não são aprovadas por ela, porque ela deseja que o puro e incorrupto Evangelho fosse colocado nas mãos das pessoas. O sr. Allnatt (em seu "A Bíblia e a Reforma") diz, "Que todas as versões protestantes antigas da Bíblia eram cheias de corrupções?corrupções grosseiras e flagrantes que tinham má interpretação voluntária e deliberada de várias passagens do texto sagrado, e tudo apontava diretamente contra as doutrinas e práticas da Igreja católica que os reformadores estavam ansiosos para criticar. Eles deram para as pessoas uma ?Bíblia Aberta,' mas que Bíblia". Conseqüentemente, odiar a Bíblia é uma coisa, e proibir uma falsa versão como a de Wycliffe, Tyndale e Coverdale é outra.. 
34. A Bíblia, e a Bíblia só, é bastante para mim. 
Qual Bíblia? Você tem a Bíblia certa? Você está certo que sua Bíblia contém tudo e só as verdadeiras palavras que vieram das mãos dos apóstolos e evangelistas? Você está certo que nenhuma outra palavra foi inserida ou tirada pelo homem? Tem uma cópia exata das Santas Escrituras idêntica com as escritas de Moisés a são João? Se você não tem então por que fala sobre a teoria da Bíblia e só a Bíblia? Como você sabe que a Bíblia veio de Deus? Você prova isto pelo mérito intrínseco dos escritos ou você confia na qualidade religiosa das Escrituras como evidência suficiente? O mérito intrínseco da Bíblia e a inspiração que dá o leitor não é nenhum argumento que tem Deus como o autor porque nós temos outros livros como, por exemplo, "O Seguidor de Cristo" que é muito mais inspirado que algumas partes da Bíblia. Nós sabemos que a Bíblia é a Palavra de Deus, porque a Igreja católica que deu a Bíblia para o mundo diz assim. Você, para acreditar na Bíblia, tem que admitir uma terceira parte para se colocar entre você e Deus. O católico tem como esta terceira parte, a Igreja católica, que se coloca entre ele e Deus para lhe dizer o que é a Bíblia. 
35. A Oração do Senhor ou o Pai Nosso está na Bíblia, mas a oração católica difere da protestante. 
Os protestantes usam uma conclusão que não estava nas cópias gregas originais do NT, isto é, "Pois Teu é o reino e o poder e a glória, para sempre. Amém." Os católicos rezam a Oração do Senhor corretamente, pois a conclusão protestante da King James é um acréscimo marginal, posto lá por algum copista que teve em mente palavras emprestadas da liturgia grega. Elas não foram rejeitadas como autênticas por são Jerônimo no quarto século, como elas foram rejeitadas pelos autores da Versão Revisada de 1881. Algumas versões puseram estas palavras em parênteses. Até mesmo a King James Version omite este acréscimo em Lucas 11: 4. Tal adição não foi dita por Nosso Senhor e por isso os católicos não a usam. Este é um excelente exemplo de como erros acontecem nas várias cópias feitas por velhos copistas. Os estudantes piedosos da Bíblia podem exclamar à vontade: "não há nenhum engano na Bíblia. Está toda inspirada. É o próprio Livro de Deus". Sim. Mas Deus nunca garantiu que todo copista que copiou à mão o NT nunca erraria. A Escritura original é livre de erro porque Deus é o autor do original. 

Vencendo as aflições Jesus pode eliminar a sua tristeza na raiz!

Em algumas situações específicas em que duas pessoas eram condenadas à morte, na época do Império Romano, os romanos costumavam aplicar uma pena extremamente cruel. Amarravam as duas pessoas uma à outra, rosto com rosto, braço com braço, mão com mão, perna com perna, e assim por diante; depois matavam apenas uma delas e as colocavam ambas no sepulcro, amarradas. À medida que o cadáver ia se decompondo, liberava substâncias que consumiam em vida o corpo daquela que com ele estava amarrada.
Dessa maneira, podemos entender melhor a que São Paulo aludia ao dizer: "Homem infeliz que sou! Quem me livrará deste corpo que me acarreta a morte?" (Rm 7,24). Ele não falava de seu corpo físico, mas do corpo do pecado ao qual estava amarrado.
Qual aquele condenado, não temos forças para nos livrar deste corpo de pecado que nos consome; estamos de tal maneira amarrados a ele que parecemos formar um só corpo com ele, e não estamos amarrados por fora, mas por dentro, em nosso coração. Precisamos de alguém que nos desamarre e nos livre desse corpo que nos mata e que nos faz apodrecer em vida.
Os cristãos são o suave odor de Cristo, mas, quando se tem um corpo de pecado trancado no coração, o próprio coração se corrompe e começa a empestear, com o mau cheiro, o ar à sua volta. Dessa forma, em vez de ser causa de alegria e felicidade para si e para os outros, torna-se causa de sofrimento e infelicidade porque se afasta de Deus e entra em discórdia com as pessoas para defender interesses egoístas.
A verdade é que somos as primeiras vítimas desse mal; sentimo-nos tristes, abatidos e abandonados porque somos pecadores, porque, em nosso coração, vive uma lepra chamada pecado, que o insensibilizou à presença amorosa de Deus. E o pior é que não podemos fugir dele como se foge de uma pessoa desagradável; não podemos fugir, porque o pecado nos fala de dentro do nosso coração (cf. Sl 36,2); nós o levamos conosco para onde vamos.
Tenha certeza: o pecado é o motivo de sua tristeza, e só Jesus pode lhe devolver a alegria verdadeira. É necessário que o Senhor o liberte desse mal, mate essa lepra e mude seu coração corrompido em um novo coração. Toda pessoa que pensa ser impossível que seus pecados lhe sejam perdoados, entra em desespero e, com o seu desespero, torna o seu estado pior do que era antes. Então, tenha confiança em Deus!
Se você alguma vez já se sentiu perdido e, por causa de alguma coisa que fez, teve medo de cair no inferno, sentiu-se desolado e sem forças, se depois de repetidas lutas contra um mesmo pecado mais uma vez você foi vencido por ele e sentiu vontade de desistir, tenho uma ótima notícia para você: Só quem assim se sentiu pode experimentar o que é ser salvo pelo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, e este mesmo Jesus pode eliminar a sua tristeza na raiz!
(Do livro: "Vencendo Aflições – Alcançando Milagres").
Márcio Mendes.

Novo coração - Monsenhor Jonas



Esta é a meta: mudar o coração. Isso não depende só de nosso esforço, e sim da graça de Deus, que quer nos dar um novo coração. O que fazemos é aceitar, cooperar.

Essa mentalidade é oposta à mentalidade do mundo na qual fomos educados. Ensinaram-nos a pagar o mal com o mal, o desaforo com o desaforo, a ofensa com a ofensa. O Senhor quer mudar tudo isso. A tentação havia nos convencido de que esse tipo de santidade não existia. Era utopia, ilusão e não devíamos ser presunçosos a ponto de querer conquistá-la. Mas a grande realidade é que o Senhor quer que cheguemos lá, que passemos além. Ele nos quer no caminho da santidade.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "Combatentes na provação" de monsenhor Jonas Abib)

Homilia Diária - 31.05.2011 - "Magnificat, um canto de louvor e gratidão"


Em Maria, que visita a sua prima Isabel, Deus – na pessoa de Jesus, Seu Filho – visita o seu povo. Em Maria, Deus anuncia a alegria e serve discretamente a humanidade inteira: “Porque até o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para salvar muita gente”.
Maria é a portadora da fonte da alegria e cada cristão é também convidado a sê-lo.
“A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito exulta em Deus meu Salvador”.. Com estas palavras Maria reconhece, em primeiro lugar, os dons singulares que lhe foram concedidos e enumera, depois, os benefícios universais com que Deus favorece continuamente o gênero humano.
Não fique ingrato! Glorifica o Senhor a alma daquele que consagra todos os sentimentos da sua vida interior ao louvor e ao serviço de Deus e, pela observância dos mandamentos, mostra que está a pensar sempre no poder da majestade divina.
Exulta em Deus, seu Salvador, o espírito daquele que se alegra apenas em meditar no seu Criador, de quem espera a Salvação eterna.
“Porque fez em mim grandes coisas o Todo-poderoso, e santo é o seu nome”. Maria nada atribui aos seus méritos, mas reconhece toda a sua grandeza como dom d’Aquele que, sendo por essência poderoso e grande, costuma transformar os seus fiéis – pequenos e fracos – em fortes e grandes.
Logo acrescentou: “E santo é o seu nome”, para fazer notar aos que a ouviam – e mesmo para ensinar a quantos viessem a conhecer as suas palavras – que, pela fé em Deus e pela invocação do Seu nome, também eles poderiam participar da santidade divina e da verdadeira Salvação, segundo a palavra do Profeta: “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”. É precisamente o nome a que Maria se refere ao dizer: “E o meu espírito exulta em Deus, meu Salvador”.
Enquanto a Igreja aguarda a jubilosa esperança da vida eterna, ela introduz na sua liturgia o costume, belo e salutar, de cantar este hino de Maria na salmodia vespertina, para que o espírito dos fiéis, ao recordar assiduamente o mistério da Encarnação do Senhor, se entregue com generosidade ao serviço divino e, lembrando-se constantemente dos exemplos da Mãe de Deus, se confirme na verdadeira santidade.
Como Maria, que da nossa boca brotem apenas palavras de gratidão que traduzem o sentir mais profundo do nosso coração: “A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador”.
Padre Bantu Mendonça

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Jesus acolhe as criancinhas - Padre Rufus


Hoje, como me disseram, é o início da primavera aqui, mas no hemisfério norte é o início do inverno; então, enquanto no hemisfério norte estamos nos preparando para o frio, aqui, no hemisfério sul, as pessoas estão esperando pelo calor do sol.

Ouça: Padre Rufus testemunha libertação de menina que vivia frustrada

Na tradição cristã a primavera é associada à ressurreição, e nestes três dias em que estaremos juntos, vamos celebrar a primavera do cristianismo. Embora exista uma diferença das estações entre os hemisférios, o tempo e o lugar não são tão importantes como a eternidade.

Eu ministrei um retiro numa ex-colônia de Portugal, na paróquia do Espírito Santo, em que durante as noites havia palestras e nas manhãs, orações e confissões. À medida que eu estava terminando os trabalhos e aguardando a próxima pessoa, que iria entrar, eu vi três líderes da RCC trazendo uma jovem para dentro da sala; eles estavam quase a arrastando. Essa garota estava chorando muito, dizendo que queria ir embora e apontava para uma direção dizendo que queria ir para lá. Disseram-me que ela apontava para o cemitério. Eles estavam indo para a igreja para ajudar no aconselhamento quando passaram perto do cemitério e viram essa moça com uma lâmina para cortar seus pulsos. Eles correram e a interromperam e a trouxeram para o padre. Eu a segurei pelas mãos e perguntei por que ela queria se matar. E finalmente ela começou a falar sua história. 

Ela tinha entre 12 e 13 anos de idade e estava nas provas finais do colégio e havia sido reprovada e teria que repetir o ano. E quando ela apareceu para fazer a prova, mais uma vez foi reprovada. Sabia que estava pela terceira vez fracassando por ter que repetir mais uma vez. Nesse momento, eu resolvi lhe dar uma ordem, pois, muitas vezes, um dos grandes problemas por que os jovens passam é a sensação de fracasso, o que traz frustração para seus corações. Ela já tinha sofrido por três vezes o fracasso. Eu sabia muito bem pelo que ela estava passando. Para piorar ainda mais, o irmão mais velho dela disse que se ela fracassasse mais uma vez poderia sair e se matar. Isso é como uma rejeição, e pior ainda foi o que ele disse para ela: "Você pode sair e se matar". Isso é como uma maldição e lamentavelmente é muito comum nas famílias.

É muito difícil falar com crianças e pré-adolescentes – porque diferentemente dos adultos – eles não entendem o que falamos com eles. Então, eu disse para ela: “Você vai fracassar por uma terceira vez”, mas quero que você louve a Deus por esse fracasso. Ela viu que eu estava falando com autoridade, como ex-diretor de escola, que passar na 8ª série não era a coisa mais importante do mundo, e que eu estava falando isso com compaixão. Depois disso, ela sentou-se e aí eu disse: "Eu quero lhe dar um copo de água em sinal de que o Espírito Santo vai trazer vida nova a você”. Eu abençoei a água e ela, depois de tomar dois goles, colocou o copo de lado e disse que não queria tomar a água porque era suja. Mas eles a forçaram a tomar água e ela não queria sair da sala. Eu perguntei: "O que mais você quer"? Ela respondeu que queria chorar, e caiu sobre meu colo e começou a chorar.

Os padres vieram para minha sala para saber o que eu estava fazendo para a garota chorar tanto. Naquela noite, quando eu estava celebrando numa praça pública, ela veio para o palco e disse que queria dar seu testemunho. Na hora em que eu estava rezando por ela, ela percebeu que a família dela e ela estavam envolvidas com o ocultismo, até com feiticeiros porque ela estava fracassando nos estudos. Daí ela renunciou às práticas de ocultismo. Enquanto ela chorava, todo o ódio contra seu irmão desapareceu. Quando ela saiu da sala, novamente sentiu sede e encheu o copo de água, mas ela queira que fosse abençoado mais uma vez, virou-se para céu para que Deus abençoasse a água e a bebeu e Deus completou o que havia feito por ela.

Há um momento na nossa vida que é difícil, pois quando somos pequenos falamos tudo para nossos pais, mas quando nos tornamos adolescentes não falamos mais, e não sabemos o que fazer. É nesse momento da vida que precisamos de mais ajuda dos pais. O pré-adolescente vai até seus melhores amigos ou se baseia na internet.
Uma das histórias mais bonitas da Bíblia foi quando as mães levaram seus filhos para Jesus e os apóstolos ficaram correndo, e Jesus as acolheu. Jesus ficou zangado com eles por não quererem que as crianças fossem até Ele. Por isso Ele pediu que deixassem as crianças junto d’Ele e quando tentava definir o que era inferno e o que era o céu, Ele dava exemplos de crianças. E afirma que qualquer um que escandalizar um desses pequenos e principalmente alguém que conduz uma criança a pecar será melhor colocar um peso no pescoço e se lançar no abismo. Para a Bíblia um dos maiores pecados é fazer com que uma criança peque.

Existem três pecados contra as crianças:


Primeiro, o pecado do aborto. O segundo pecado contra ela é abandoná-las. Quando o pai ou a mãe a abandonam e não percebem o malefício que estão fazendo. A pessoa que passar por isso jamais apagará essa situação, somente se passar por cura interior. O terceiro é o abuso sexual infantil, quando o adulto toma vantagem da inocência da criança, é o pecado da decepção, usando da inocência para destruí-la. Satanás tem feito muito isso, e é uma epidemia no mundo.

Umas das piores coisas que aconteceram na Índia foi quando se descobriu que muitas crianças na capital estavam sumindo. Quando investigaram, encontraram os corpos de muitas delas perto da casa de um dos homens mais ricos da cidade e descobriram como elas eram levadas para lá e por que não saíam mais. O principal funcionário deste homem levava as crianças para a casa e abusava sexualmente delas, matava-as e comia a carne delas. Dá para acreditar que coisa dessa natureza aconteça? Isso é para quem ainda não acredita que satanás existe.

O que precisa ser feito para se entrar no céu? Jesus pegou uma criança, colocou-a na frente dos apóstolos e disse: "Se você não acolher o reino dos céus como uma criança, você não entrará". As crianças são inocentes, não desejam o mal para nada ninguém e confiam nas pessoas. Infelizmente acabam confiando nas pessoas erradas.

Tornem-se crianças no coração. A Palavra de Deus diz: "a menos que você se transforme em criança", o que, na verdade, significa: você tem que mudar completamente.

Jesus quando veio a este mundo não veio como adulto, veio como uma criança. Na verdade mesmo, Ele veio como um feto, por isso, diz que devemos ser como crianças. Por fim, o que Jesus dizia quando falava de Deus: "Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelastes aos pequeninos" (Lucas 10,21). Portanto, o cristianismo é a religião para as crianças e das crianças, para que nos tornemos crianças de Deus nosso Pai.

Certa vez, quando eu estava na Inglaterra, uma jovem veio pedir para que eu rezasse para que ela se libertasse da mágoa do próprio pai. As maiores dores que uma pessoa tem no mundo vêm do próprio pai; a menos que os pais sejam como Deus Pai. Essa moça veio falar de uma história triste vivida com seu pai. Infelizmente, quando ela era criança o pai  abusava dela sexualmente em estado de embriaguez. E ainda falava para ela ir para o altar da família ajoelhar-se e pedir perdão a Deus pelo pecado que ela tinha cometido. Às vezes nem conseguimos acreditar que isso existe. Normalmente as pessoas me falam isso porque acham que é a última esperança. Um pai violentando a filha e depois diz para ela pedir perdão a Deus porque ela cometeu pecado.

Ouça: Padre Rufus diz que quem não se torna como criança não entra no céu

Eu estava ministrando um retiro para umas freiras e me pediram para conduzir a oração de cura. Era a festa da Sagrada Família, um dia muito bom para oração de cura. Eu fiz a cerimônia e as pessoas se aproximavam uma após a outra para receberem oração. E eu perguntava: “O que você quer”? Talvez emprego, cura física, passar nas provas..., mas uma mãe chegou com um filho de uns nove anos de idade, e eu perguntei: “Para que você quer que eu reze”? E ela me disse que era para que seu filho se tornasse um bom menino, pois era um "diabinho". Mas eu não vi nem rabo nem chifre nele. Eu perguntei: "Por que você o chama de 'diabinho'"? Ela disse que ele nunca ficava junto para rezar o terço, apagava as velas, batia nas imagens e nunca se juntava à família nos momentos de oração. E que quando ele ficava nervoso era tão forte que nem três homens conseguiam segurá-lo; ele saía correndo e voltava depois de três dias.


Eu rezei por ele e disse: "Agora, ele vai se tornar um bom menino". Eu percebi que sua mão direita estava torta e fraca; perguntei para a mãe por que ele era assim e ela me disse: "Tem sido assim desde o nascimento, ele nunca usa a mão direita". Eu disse para ela que esperava que ela me pedisse para rezar para a cura da mão, mas ela disse: "Reze para que ele seja um bom menino". Eu disse para ela: “Eu já rezei, agora gostaria de rezar pela cura da mão direita dele". Quando eu estava rezando pela mão, lembrei-me da história de Jesus acolhendo as crianças e disse: "Jesus, como Você fez pelas crianças de sua época, acolha-o, coloque suas mãos sobre ele". E quando eu rezava por ele, vi Jesus colocando-o no colo e rezando por ele. De repente, vi que sua mão estava ficando reta e ficou completamente curada e liberta.

No dia seguinte, a mãe veio até mim com seu filho e me disse que quando voltavam para a casa o próprio garoto lembrou à família que era hora de rezar o terço, e ele mesmo acendeu a vela, ajeitou as imagens e começou a rezar o terço. E naquela manhã, ele mesmo pediu à mãe que o levasse para a igreja e ficou lá por uma hora. A mãe falou para mim: "Ontem meu filho disse que quando o senhor rezou, ele viu Jesus falando para ele: 'Agora que sua mãe o trouxe para ser um bom menino, Eu não só o farei um bom menino, mas também curarei sua mão'".

É por isso que Jesus diz: "Buscai, pois, primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e tudo isso vos será dado de acréscimo" (Mateus 6, 33). A mãe não veio buscar a cura da mão de seu filho, mas para que ele fosse um bom menino, então, Jesus fez a cura completa.

Ouça: Padre Jonas Abib reza pela cura interior dos fiéis, após esta pregação

Quero viver pureza! - Monsenhor Jonas Abib


 
Você se deixou enganar, e errou em tantas coisas na sua infância, adolescência, juventude, e até mesmo depois de casado... no entanto, havia algo no seu interior dizendo “não”. Havia algo no fundo do seu coração que não concordava com isso.

É por isso que agora precisamos dizer "não" ao tentador: "Você já me enganou demais, já foi sujo e covarde comigo... Eu digo 'não'!. Rompo com seus propósitos e não quero mais saber das suas mentiras. Não sou mais trouxa!".

E ao mesmo tempo é preciso pedir a Deus: "Transforma, Senhor, a minha mente, meu coração, meus sentimentos. Muda até mesmo o meu corpo que ficou machucado, ferido, contaminado por tudo isso. Quero viver a pureza. Quero viver santidade". Deus Pai nos quer santos! Precisamos dizer um "não" definitivo ao pecado.

Isso aconteceu com muitos de nós: já na adolescência tivemos nossas primeiras aventuras, nossas primeiras experiências: masturbação, garotada na rua... No fundo, sabíamos que era errado... Mesmo que ninguém tivesse dito isso, o coração não se engana. Deus colocou a Sua imagem e a Sua santidade em nós. Por isso quando pecamos, acabamos ficando envergonhados. Já não rezamos mais... Já não vamos à igreja e não comungamos... Temos medo de confessar... E preferimos largar a Igreja, largar Deus, por vergonha.

O tentador continua fazendo a mesma coisa. Ele nos leva a ter pensamentos e desejos que sabemos que são errados. Depois nos envergonha, “esfregando” a nossa cara na sujeira que nós mesmos fizemos. Impede-nos de confessar e de voltar à igreja e à oração. O inimigo de Deus faz tudo isso para impedir a nossa santificação. Mas o Senhor quer povoar o céu com homens e mulheres. Quando o Senhor vier, é preciso que nós homens, como os apóstolos, como os patriarcas e os profetas, estejamos firmes na luta contra o pecado e na busca de santidade.

O maligno sabe o valor do homem dentro do lar, dentro da Igreja doméstica, que é a família. As mulheres têm aguentado sozinhas. A Igreja tem ficado sem o “sacerdotes”, sem a cabeça. O inimigo insinua a nós homens que ainda somos “bonitões”, capazes de atrair, seduzir... E não falta novela, revista, conversas de amigos para nos fazer pensar assim... Facilidades não faltam para que o homem caia no erro. O demônio faz de tudo para derrotar a nós homens. Ele não quer que o céu seja povoado de homens.

Chegou a hora de dar um “basta” nisso! É hora de assumir a santidade, que é sinônimo de pureza. O inimigo é tão sujo que quer fazer com as mulheres o mesmo que fez com nós homens.

Mulheres, não deixem que o inimigo estrague tudo! Sua sexualidade é um presente divino, é participação no poder criador de Deus. Uma vez fecundada, no seu próprio corpo você gera um filho para Deus. Depois continua gerando para a santidade. Isso é maravilhoso. Você é a educadora de seus filhos e de seu marido. Deus conta com você para levá-lo à santidade.

É certo que você mulher quer chegar diante de Deus e dizer: “Deus, estamos todos aqui. Não foi fácil trazer meu marido e cada um dos meus filhos, mas estamos aqui. Missão cumprida, Senhor”.

Deus uniu você em casamento para levar seu marido e toda a sua família de volta para Ele. A nossa aventura é lutar para que toda nossa família seja transplantada, como um canteiro, para o jardim do céu.

(Trecho extraído do livro "Eu e minha casa serviremos ao Senhor" de monsenhor Jonas Abib)

Como desatar os nós da minha vida?

Série - As dez formações mais acessadas

4ª Formação: Em Cristo, mais que vencedores.
Ciclo Temático: Combate Espiritual

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Série - Conheça a Bíblia segundo a Doutrina Católica em 86 perguntas.

26. Eu conheço muitos católicos que não têm nenhuma Bíblia em suas casas. 
Os católicos são livres para possuir e ler versões aprovadas da Bíblia; os bons católicos sabem que tem em suas casas algo que foi dado por Deus. 
27. Eu conheci católicos que admitem que nunca leram a Bíblia, então por que a Igreja católica não os ensina? 
As doutrinas da Bíblia são ensinadas às pessoas pela Igreja católica mais fielmente que por qualquer outra Igreja na terra. A Bíblia nos fala que Cristo é Deus e isto, os ministros protestantes em crescente número negam. A Bíblia nos fala que Cristo estabeleceu uma Igreja viva, visível e os protestantes negam. A Bíblia nos fala que o pão e vinho consagrado é o verdadeiro Corpo e Sangue de nosso Senhor e isto os protestantes negam. A Bíblia nos fala que os ministros de Cristo têm o poder para perdoar pecados e isto os protestantes recusam acreditar. A Bíblia condena o pórcio até mesmo no caso de adultério e isto os protestantes através de prática consideram como tolice. Os católicos sabem a doutrina mais que um homem tagarela cita a Bíblia. Conhecimento de texto não é conhecimento de doutrina. Alguns católicos não lêem muito a Bíblia, mas eles sabem as doutrinas ensinadas da Bíblia mais que qualquer outra pessoa cristã na terra. Um católico pode deslizar quando você cita algum texto particular, mas ele sabe o que deve ser feito para salvar a alma de alguém e ele sabe tudo aquilo que Cristo condena; isto é, o pórcio, a contracepção, o aborto, esterilização, proibição, as injustiças sociais, etc. 
28. Você tem que admitir que os protestantes amam mais as Escrituras que os católicos. Como pode quando eles recusam todas as doutrinas ensinadas por Cristo? 29. Os protestantes têm uma verdadeira cópia da Bíblia. 
Como podem eles ter quando retiram sete livros do VT; isto é, Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, os dois Livros de Macabeus, e as várias seções de outros Livros? Eles têm muitos erros na supostamente verdadeira cópia da Bíblia. 
30. Você acusa os tradutores protestantes de mexerem no texto? 
Sim. Dixon, em sua "Introdução às Escrituras", diz: "Que as traduções protestantes antigas estavam cheias de erros brutos nenhum protestante sem preconceitos pode negar, e que estes erros eram voluntários, Ward, em sua 'Errata', prova". Blunt, em sua "Chave Para o Conhecimento e Uso das Escrituras", diz: "o caráter dos tradutores não era como comandar o respeito dos homens". Robert Gell escreve que "a verdade foi alterada. Os interesses dogmáticos em alguns casos permitiram influenciar a tradução. O calvinismo de um lado, o prelado de outro, ambos eram representados às custas da precisão". 

Sua missão - Monsenhor Jonas

Quanto maior é a missão que Deus quer confiar, mais difíceis precisam ser os exercícios do treinamento.
Não se perturbe: você não sabe para onde Deus o quer levar; para qual missão Ele o está preparando. Aguente firme, meu irmão! Aguente firme, minha irmã! O Senhor está treinando você. Ele está provando sua fé. Ele precisa fazer com você mais do que Ele fez com seu pai adotivo, São José.

Deus te abençoe
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "Combatentes na fé" de monsenhor Jonas Abib)

Entrevista: A prática dos exorcismos - "Não acreditar no demônio não o protegerá dele".



"Sede submissos a Deus. Resisti ao demônio, e ele fugirá para longe de vós." (Tiago 4,7)










A existência do demônio é um grande chamado a pensarmos na existência de Deus, sem o qual aquele não existiria. Entre os elementos que ocorrem nos casos de manifestações demoníacas trazidos pelos filmes estão: o falar palavras em línguas desconhecidas, a manifestação de coisas distantes ou ocultas, superioridade de força em relação à idade ou condições físicas, aversão a Deus, a Virgem Maria, aos demais santos e à Igreja. Leia mais nesta entrevista com o Padre Demétrio Gomes da Silva.
Padre, o exorcismo é um tema que exerce fascínio entre as pessoas e sempre explorado pelo cinema, que abusa dos "sustos" como forma de garantir a audiência. O que é o exorcismo?
Padre Demétrio Gomes: O exorcismo é uma ação litúrgica – propriamente um sacramental – utilizada, como afirma o Catecismo da Igreja Católica, quando a Igreja pede publicamente e com autoridade, em nome de Jesus Cristo, que uma pessoa ou objeto sejam protegidos contra a ação do maligno e subtraído ao seu domínio. A prática dos exorcismos foi iniciada na Igreja pelo seu próprio Fundador, e nela esteve presente ao longo de toda sua existência. Foi o mesmo Senhor quem deu aos apóstolos o poder de expulsar os espíritos imundos, afirmando que, entre os sinais que os acompanhariam os que creem, estaria a expulsão dos demônios (cf. Mt 16,17).

Atualmente os exorcismos podem ser classificados como públicos e privados. Os primeiros são aqueles administrados em nome da Igreja, por uma pessoa legitimada e segundo os ritos previstos; em caso contrário, são privados. Também como solenes e simples. Os exorcismos solenes são aqueles previstos para os casos de possessão ou obsessão diabólica; já os simples são aqueles que estão integrados dentro de outros ritos, como os do catecumenato ou do batismo.
Em linhas gerais, qual é a posição da Igreja para reconhecer a necessidade de um exorcismo? Quem pode ministrá-lo?
Padre Demétrio Gomes: Como afirmou, certa vez, o Papa Bento XIV, na Carta Sollicitudini, de 1745, essa necessidade se dá quando o exorcista possui uma certeza moral de que o exorcizando esteja realmente atormentado pelo demônio. Essa certeza moral é atingida quando se emprega todos os meios prudenciais para certificar-se de que não se trata de algum fenômeno de ordem puramente natural.

O exorcismo solene, tal como está previsto no Ritual de Exorcismos, só pode ser realizado por um sacerdote e com a devida licença do Bispo diocesano, que pode concedê-la, como indica o Código de Direito Canônico, a um presbítero piedoso, douto, prudente e com integridade de vida.

Psiquiatria, psicologia e neurologia hoje diagnosticam e oferecem tratamento para muitos transtornos antes encarados como possessão demoníaca. Esses aspectos são considerados pela Igreja na avaliação dos casos em que se suspeita de possessão? Quando o exorcismo é descartado?
Padre Demétrio Gomes: Para evitar uma tendência a considerar todos os eventos aparentemente extraordinários uma intervenção do demônio, o próprio Ritual de Exorcismos indica que, antes do uso deste sacramental, o exorcista deve manifestar a máxima prudência, não crendo facilmente que alguém esteja possesso, pois não se descarta, a princípio, a existência de alguma doença, sobretudo, de ordem psíquica. Neste sentido, o exorcista, sempre observando o sigilo da confissão, poderá recorrer aos peritos em ciência médica e psiquiátrica para avaliação de cada caso. Se ficar comprovado que o fenômeno é, de fato, de ordem natural, não deverá ser realizada a celebração do exorcismo.

Agora, a Igreja está atenta a outro extremo. Àquela postura dos que consideram que o demônio não intervém na vida dos homens, tentando reduzir a intervenção dos espíritos malignos a fenômenos meramente psíquicos ou paranormais. Também o Ritual de Exorcismo alerta sobre essa questão, solicitando a atenção aos artifícios e fraudes usadas pelo diabo para enganar a pessoa, para convencer o possesso a não se submeter ao exorcismo, afirmando tratar-se de doença natural. Aliás, esta é uma das grandes vitórias do demônio: fazer acreditar que ele não existe ou que não atua na história dos homens de hoje.

Infelizmente, pode acontecer, como notou certa vez o exorcista de Roma, padre Gabriele Amorth, de muitos sacerdotes aderirem a esta segunda postura e acabarem se descuidando do tremendo dever de caridade que têm de atender a estas pessoas atormentadas pelo demônio, afirmando, sem uma diligente investigação, tratar-se de algum fenômeno psicológico.
Avaliando, de forma mais direta, três filmes que abordam o Exorcismo: "O Exorcista", "O exorcismo de Emily Rose" e "O Ritual", mais recente, em quais pontos (de forma geral) essas obras apresentam conteúdo fidedigno ao Exorcismo na Igreja e em quais se distanciam?
Padre Demétrio Gomes: Sobre os três filmes citados, pode-se dizer que abordam conteúdos reais ocorridos realmente nos exorcismos, acrescentados com toques cinematográficos para torná-los mais “palatáveis” aos apreciadores do gênero. Entre os elementos que ocorrem nos casos de manifestações demoníacas trazidos pelos filmes estão: o falar palavras em línguas desconhecidas, a manifestação de coisas distantes ou ocultas, superioridade de força em relação à idade ou condições físicas, aversão a Deus, a Virgem Maria, aos demais santos e à Igreja. Não é difícil encontrar esses elementos nos filmes citados, o que certamente revela que houve um mínimo de preocupação por parte dos diretores por investigar os casos de exorcismo na Igreja. Aliados a estes conteúdos aparecem também outras imprecisões, que certamente passarão despercebidas pelo público geral. Penso, por exemplo, no último exorcismo do filme “O Ritual”, no qual o seminarista – ou diácono? – aparece realizando as funções próprias e exclusivas de um sacerdote na celebração do exorcismo maior. Apesar dessas e outras imprecisões, penso que esses filmes trazem muito mais semelhanças com o real do que cenas fantasiosas.

Algo nesses filmes chamou sua atenção ou surpreendeu?
Padre Demétrio Gomes: Em minha opinião, existe uma característica comum a esses filmes citados – sobretudo aos dois últimos – que me parece digna de ser mencionada. Mesmo estando elencados na categoria “terror”, não diria que são filmes propriamente desse gênero. Sem dúvida alguma, contêm cenas assustadoras, que nos permitem vislumbrar o quão extraordinariamente podem manifestar-se as forças infernais. Porém, vejo estes filmes como um grande convite ao telespectador a enfrentar-se diante de uma pergunta fundamental: “Será que tudo o que existe se esgota nesta realidade que conhecemos pelos nossos sentidos?”. Parece-me que estes filmes proporcionam um grande apelo a abrir-nos ao sobrenatural, a descobrirmos que existe uma realidade que nos rodeia e ultrapassa aquilo que podemos captar com nossos sentidos, sem ferir, contudo, a nossa razão natural. A existência do demônio – tônica desses filmes – é um grande chamado a pensarmos na existência de Deus, sem o qual aquele não existiria. No fundo, subjaz – talvez inconscientemente – algo bem semelhante ao argumento filosófico utilizado por Santo Agostinho de Hipona, que apontava para a existência de Deus – o Bem – a partir da existência do mal, já que este consiste na privação do bem.

Estas características aparecem em algumas frases que chamam bastante a atenção do atento telespectador. Cito, por exemplo o trecho da Carta de São Paulo, que aparece na lápide do túmulo Emily Rose, ao final do filme sobre essa pessoa: “Trabalhai pela vossa salvação com temor e tremor” (Fil 2,12). E outra do filme “O Ritual”, que é uma frase do padre Lucas, personagem de Anthony Hopkins para o jovem seminarista Michael Kovak: “Escolher não acreditar no demônio não te protegerá dele.” Uma excelente exortação aos homens de nosso tempo, que pretendem banir toda a alusão a Deus da esfera pública. A presença do mal no mundo, paradoxalmente, é uma manifestação patente de que Deus existe.

Termino lembrando umas palavras tomadas dos escritos de Santa Teresa de Jesus bastante confortadoras diante do temor que pode surpreender-nos ao tratar deste tema: “O demônio teme uma alma unida a Deus, como teme o próprio Deus.” É por isso que o sacramento da penitência – mais importante que os exorcismos, que são apenas sacramentais – é tão temido pelo demônio, pois aumenta a união do fiel a Deus. Infelizmente, é um dos sacramentos mais negligenciados de nosso tempo…
(Fonte: Revista A Tribuna, da Arquidiocese de Campinas).