quinta-feira, 30 de junho de 2011

SOLENIDADE DOS SANTOS APÓSTOLOS PEDRO E PAULO Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo! Liturgia da Palavra: Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo!


Por Dom Emanuele Bargellini, Prior do Mosteiro da Transfiguração
SÃO PAULO, quinta-feira, 30 de junho de 2011 (ZENIT.org) - Apresentamos o comentário à liturgia da Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, redigido por Dom Emanuele Bargellini, Prior do Mosteiro da Transfiguração (Mogi das Cruzes - São Paulo). Doutor em liturgia pelo Pontificio Ateneo Santo Anselmo (Roma), Dom Emanuele, monge beneditino camaldolense, assina os comentários à liturgia dominical, às quintas-feiras, na edição em língua portuguesa da Agência ZENIT.
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Pedro e Paulo: dois nomes que desde o início da comunidade cristã indicaram o conjunto dos apóstolos e a Tradição ininterrupta da fé da Igreja, fundada sobre a pregação e o testemunho dos apóstolos. Todo domingo proclamamos na profissão de fé: “Creio na igreja, una, santa, católica, apostólica”.
Na cidade de Roma, que recebeu pela pregação de Pedro e de Paulo, “as primícias da fé”(Oração do dia), desde o séc. IV é celebrada no mesmo dia a memória sagrada do martírio deles. As recentes descobertas arqueológicas feitas nas escavações em baixo das “confissões” do altar mor, das basílicas de São Pedro e de São Paulo em Roma, confirmaram a antiquíssima veneração dos grandes apóstolos nos lugares sagrados onde foram guardados seus corpos.
A presença e a pregação dos dois apóstolos e o martírio comum deles na cidade imperial, em testemunho de Cristo e do evangelho, fizeram da Igreja de Roma e do seu bispo, o sinal da fidelidade na fé pregada pelos apóstolos, e da comunhão entre os fiéis de todas as comunidades cristãs. Nesse sentido, é significativo que, dentre os títulos com que são chamados os romanos pontífices, Bento XVI, enquanto bispo de Roma, use habitualmente de preferência o título de“sucessor de São Pedro”, quase como que para destacar a continuidade com a fé de Pedro e dos apóstolos, no exercício do seu ministério de confirmar os irmãos na fé, e de promover a unidade entre todos os cristãos, nesta nossa época em que a fé cristã é chamada a enfrentar tantos desafios.
Apesar de serem diferentes, seja no temperamento natural, na formação cultural e religiosa, na história familiar e pessoal, bem como na relação pessoal com o próprio Jesus, Pedro e Paulo estão unidos na mesma fé, no mesmo testemunho de Jesus até o dom da vida, e chamados a“congregar a única família de Cristo por meios diferentes”, como afirma o Prefácio da missa da festa: “Pedro fundou a igreja primitiva sobre a herança de Israel, Paulo, mestre e doutor das nações, anunciou-lhes o evangelho da salvação”.
Pedro destaca a fidelidade de Deus à sua aliança com Israel; Paulo evidencia que esta aliança, pela gratuidade do amor de Deus, abraça não somente o povo de Israel, mas todos os povos que se tornam herdeiros da fé de Abraão. A atividade missionária deles, narrada nos Atos dos Apóstolos, e as respectivas Cartas, manifestam claramente a progressiva entrada de Pedro e de Paulo na perspectiva do chamado universal à nova aliança em Cristo, quer dos judeus quer dos pagãos. Esta entrada deles no projeto de Deus, passa através de uma profunda conversão da própria mentalidade ao plano de Deus, revelado e atuado em Cristo Jesus.
Neste caminho de conversão interior e de estilo no ministério apostólico, Pedro e Paulo se tornam modelo e exemplo de todo discípulo de Jesus, em todo tempo e lugar. Eles são exemplo admirável também para a Igreja do nosso tempo, que está passando de um modelo de cultura consolidada por séculos e de cristandade, a um modelo de sociedade secularizada e de culturas diferentes que convivem uma junto da outra. Com o Concílio Vaticano II, a Igreja destacou a exigência de aprender a reconhecer, com o discernimento do Espírito, os sinais da presença de Deus e da ação misteriosa do seu Espírito também nas novas situações, ao invés de se limitar ao queixar-se das transformações radicais em ato na sociedade.
É comovente a pedagogia com a qual o Senhor chama os dois, com gratuita iniciativa, e os forma segundo modalidades e etapas que valorizam a personalidade especifica de cada um.
Pedro, o pescador do lago de Genesaré, será transformado no pescador de homens que, confiando na palavra de Jesus, terá a coragem de lançar novamente a rede depois de ter trabalhado em vão a noite inteira, e a fé deixará a rede apanhar uma pesca superabundante (Lc 5, 11; cf Jo, 21). É o mesmo Pedro que, iluminado pelo Pai, confessará, também em nome dos outros apóstolos: “Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo” (Mt 16,16). Por isso Jesus, mudando seu nome de Simão para Pedro - Rocha -, o indicará como a pedra sobre a qual ele irá construir sua Igreja, sendo esta proclamação da fé inspirada pelo Pai, a razão da sua escolha e da sua missão para confirmar os irmãos na mesma fé (Evangelho do dia). É o mesmo Pedro que, logo depois de tal confissão de fé, não consegue afinar-se com o projeto de Deus, revelado e assumido por Jesus, ao anunciar a sua paixão e morte como condição para realizar sua missão de salvador (Mt 16, 21-23).
O evangelista Mateus salienta logo que seguir a Jesus no seu caminho pascal não é questão somente para Pedro, mas para todo discípulo: “Se alguém quer vir após mim, negue a si mesmo, tome sua cruz e siga-me. Pois aquele que quiser salvar a sua vida, a perderá, mas o que perder sua vida por causa de mim a encontrará” (Mt 16, 24-25).
À generosa proposta de seguir Jesus até a morte, se for necessário (Mt 26, 33-35), segue ao invés a negação de até mesmo conhecer Jesus (Mt 26, 69-74). Mas o choro amargo da conversão (Mt 26,75) marca o nascimento do novo Pedro. Cheio do Espírito Santo, chegará a proclamar que o Jesus, crucificado pelo povo, Deus o ressuscitou, está vivo, e enviou os apóstolos como suas testemunhas para a alegria e a salvação de Israel e de todo povo (cf. At. 2, 14-36).
O processo de transformação de Pedro, porém, alcançará seu cume quando, na casa do pagão Cornélio, aprenderá definitivamente o chamado dos pagãos à salvação em Cristo, reivindicando por todos a gratuidade do dom de Deus: “Portanto, se Deus lhes concedeu o mesmo dom que a nós, que cremos no Senhor Jesus, quem seria eu para impedir a Deus de agir? Ouvindo isto, tranqüilizaram-se e glorificavam a Deus, dizendo: ‘Logo, também aos gentios Deus concedeu o arrependimento que conduz à vida’” (At 11, 17-18).
Esta inteligência de fé do evento por parte de Pedro, e sua capacidade de iluminar os irmãos de Jerusalém, abrindo-os ao plano de Deus, constitui o primeiro verdadeiro exercício do seu ministério de confirmar na fé os irmãos. Tal ministério amadurece através de várias passagens de obediência ao Espírito e de conversão interior do próprio Pedro, modelo do caminho de obediência na fé de todo discípulo que se põe ao seguimento de Jesus e do seu Espírito. Mas esta exigência de constante conversão ao método do Senhor, para atuar verdadeiramente o serviço de iluminar e guiar os irmãos, se torna particularmente forte por aqueles que são chamados na Igreja a presidir a comunidade em nome do Senhor. Convosco sou cristão – afirma Santo Agostinho – e para vocês, pastor. Por isso escuto com temor cada palavra de Deus” 
Não menos surpreendente e iluminador sobre a pedagogia de Deus é o chamado e o caminho de Saulo/Paulo. Uma experiência que marcará profundamente sua maneira de entender e proclamar o mistério de Jesus e da Igreja, e o chamado à salvação de todo homem e mulher em Cristo. Ele mesmo falará várias vezes sobre o seu encontro inesperado e inimaginável com o Senhor Jesus na estrada para Damasco; encontro este que mudou radicalmente sua existência. A transformação de perseguidor dos seguidores de Jesus em seu apóstolo iluminado e corajoso, fará de Paulo a testemunha privilegiada da gratuidade da salvação pela fé no Senhor Jesus, e o construtor da comunidade dos discípulos como único corpo vivente do próprio Cristo, constituído pelos judeus e os pagãos, enriquecido pela variedade dos dons e carismas do Espírito, cada um e todos juntos, finalizados à edificação da caridade que tudo anima.
A fé, o batismo e a partilha do seu corpo e do seu sangue fazem de todo fiel uma pessoa radicalmente partícipe do seu mistério de morte e ressurreição, uma criatura nova, que desde já antecipa a plenitude da vida do Espírito do Pai e do seu reino.
Nesta profunda conexão com Cristo, Paulo experimenta e proclama aquela liberdade suprema que nasce da consciência de ser amado sem limite pelo Pai e o próprio Jesus: “Se Deus está conosco, quem estará contra nós? Quem não poupou seu próprio Filho e o entregou por todos nó, como não nos haverá de agraciar em tudo junto com ele?.... Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, os perigos, a espada?... Mas em tudo isto somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou” (Rm 8, 31-37).
A confissão de Paulo sobre sua radical conformação a Cristo, num processo que o faz morrer à sua precedente identificação com a lei judaica e sua presunção de auto-salvação, se torna na realidade a meta sonhada e procurada por todo discípulo: “Fui crucificado junto com Cristo. Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim. Minha vida presente na carne, vivo-a pela feno Filho de Deus, que me amou e se entregou a si mesmo por mim” (Gl 2, 19-20)
Na radicalidade comum em Cristo dos dois apóstolos e na comunhão recíproca entre eles no Espírito, que acolhe e valoriza as diversidades das experiências e dos pensamentos, a Igreja contempla e celebra o mistério da própria identidade e da própria missão entre os povos.
Com efeito, os dois apóstolos realizaram em si mesmos, cada um na sua forma, a Palavra de Jesus segundo a qual o discípulo está destinado a partilhar a sorte do mestre: “O discípulo não está acima do mestre nem o servo acima do seu senhor” (Mt 10,24).
Os Atos dos Apóstolos (primeira leitura), narram a atuação de Herodes em relação a Pedro, como aconteceu com o próprio Jesus, quando foi preso, julgado e condenado à morte durante os dias precedentes à Páscoa. Lucas nos dá do evento, não somente uma descrição acurada até os pormenores, mas sobretudo o sentido teológico e espiritual. Pedro partilha a sorte pascal de Jesus, assim como é pedido a todo discípulo, se quer realmente ficar fiel ao Mestre Jesus. “Eram os dias dos Pães Ázimos. Depois de prender Pedro, Herodes colocou-o na prisão, guardado por quatro grupos de soldados, com quatro soldados cada um” (At 12, 3-4). Frente à prepotência do poder político e do fundamentalismo nacionalista e religioso, está somente a pequena Igreja que fica rezando com fervor e perseverança a Deus por Pedro, entregando-lhe a sorte do apóstolo (At 12, 5), assim como o próprio Jesus, ele que entrega a si mesmo e os discípulos ao cuidado fiel do Pai (Jo 17, 9-10).
O anjo enviado por Deus acorda Pedro e lhe ordena: “Levanta-te depressa”, e as correntes caem das suas mãos; ele sai através dos portões e por entre os guardas, e toma consciência da ação de Deus: “Agora sei que o Senhor enviou o seu anjo para me libertar do poder de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava” (At 12, 7- 11).
O conjunto dos eventos constitui a narração da Páscoa de Pedro por obra de Deus, como a ressurreição de Jesus: preso, guardado com forte esquema de segurança como Jesus no sepulcro, libertado por Deus, como Jesus subtraído à morte pelo poder do Pai.
Paulo, por parte sua, na carta a Timóteo, resume o curso da sua vida e da sua missão, nos termos do combate valoroso que chega a seu fim e da corrida bem sucedida, perseverando na fé, e na oferta sacrifical que está para ser derramada em cima do altar do amor por Cristo. “Quanto a mim, eu já estou para ser derramado em sacrifício; aproxima-se o momento da minha partida. Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé. Agora está reservada para mim a coroa de justiça que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia” (2 Tm 4, 6-8).
O Senhor não deixou que seu apóstolo ficasse sozinho frente aos desafios e aos sofrimentos repetidos que acompanharam sua missão. Esta experiência da proximidade e fidelidade de Deus é garantia que ele libertará do mal o seu apóstolo, também no juízo final e o introduzirá na plenitude do reino de Deus.
Nos apóstolos Pedro e Paulo, não somente a Igreja de Roma, mas a Igreja inteira e todo discípulo contempla com estupor e celebra as maravilhas do Senhor, como cada um é chamado a seguir Jesus e a partilhar sua sorte, de morte e de vida nova.
Evangelizados em maneira sempre nova pela memória da grande experiência de Jesus por eles vivenciada, nos tornamos evangelizadores e apóstolos para o nosso tempo. Com a vida, mais do que com as palavras: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo!”

Arrancados das trevas


Monsenhor Jonas Abib
Foto: Wesley / Fotos CN
Todo aquele que é escolhido pelo Pai para levar e ser instrumento da sua misericórdia, precisa experimentar desta misericórdia.
A misericórdia do Pai é o próprio Jesus e foi por isso que o Pai enviou o seu Filho e deixou que Ele derramasse todo o seu sangue por nós. Então é preciso que experimentemos a misericórdia do Pai, é necessidade nossa irmos sentindo a misericórdia d'Ele em nossas vidas, para que assim sejamos possuídos por ela.

Nós estamos nos tempos da misericórdia e percebemos a aproximação do Senhor.

Neste tempo, joio e trigo já estão manifestos e nós vemos que hoje o joio está altivo, ousado e fazendo um grande estrago, não mais do que antes, porém hoje mais manifesto. Mas, ao mesmo tempo, o trigo está se levantando cada dia mais, é necessário que digamos: “Eu sou trigo, Senhor, e eu quero ser trigo. Não quero me misturar, Senhor, não quero ser nada de joio, nunca ter nada de joio, porque o Senhor me fez trigo. Eis- me aqui, Senhor”.

O mal ficou mais claro, pois ele não está mais escondido, foi iluminado pela luz do Senhor e ele se manifestou. E isso nos chama atenção e muitos de nós pensamos que ele [mal] está vencendo, porém, isso não é verdade, ele não está vencendo. Mas nós o vemos, porque graças a Deus as trevas foram iluminadas pela luz. É necessário que queiramos ficar longe do joio e próximos da misericórdia do Senhor.

A luz do Senhor ilumina as trevas e é por isso que devemos combatê-las. No entanto, sozinhos não somos capazes de lutar contra elas [trevas], por isso precisamos pedir a graça de Deus.

A Palavra do Senhor por intermédio de Paulo nos diz:

“Sede contentes e agradecidos ao Pai, que vos fez dignos de participar da herança dos santos na luz.” (Colossenses 1, 12)

Devemos ficar contentes e agradecidos porque o Senhor nos fez participar da herança dos santos na luz, pois não éramos dignos dela antes. Mas o Senhor nos fez dignos para participarmos desta herança dos santos, na luz d'Ele. A nossa fé, a nossa esperança, os nossos sentimentos muitas vezes são oprimidos, porém é necessário um redespertar e mais ainda: deixar que o Espírito Santo redesperte em nós esta gratidão e esta alegria, porque o Senhor nos fez dignos de participar da herança dos santos na luz. Continuando em Colossenses capítulo 1, versículo 13, podemos ler o seguinte:

“Ele nos arrancou do poder das trevas e nos introduziu no Reino de seu Filho muito amado.”

A palavra “arrancou” demonstra força, violência, e Deus nos arrancou do poder das trevas para que fôssemos salvos.
Não sei em que grau você viveu nas trevas, muitos viveram em trevas profundas, muitos de nós estávamos jazendo nas trevas e nas sombras da morte. Pode ser que você ainda esteja vivendo nas trevas e nas sombras da morte, mas a grande misericórdia o está envolvendo, você não estava percebendo isso, mas não somente a presença de Deus, também a ação da misericórdia está em você. Porém, você deve estar atento a essa misericórdia, pois você é do Pai, você é Filho do Pai, você é cidadão do céu!
O que aconteceu, foi aquilo que encontramos no Evangelho de São João capítulo 10, versículo 10, no qual vemos que o ladrão veio para roubar e houve momentos em que ele, o demônio, veio e roubou você do Pai, pois o inimigo veio para roubar e matar você. E é por isso que você acabou jazendo nas trevas e nas sombras da morte.

Mas, você, pela graça de Deus, não morreu fisicamente, mas talvez tenha morrido espiritualmente, você ficou fora, longe da graça de Deus e apesar de a Misericórdia de Deus o estar envolvendo, você não percebe e não se deixa envolver por ela, por isso você jaz nas trevas, mas hoje o Senhor quer dar um fim a isso.
'Deus nos arrancou do poder das trevas', diz Monsenhor Jonas Abib
Foto: Wesley / Fotos CN
Deus está arrancando você agora do poder das trevas e o está transladando para o Reino do seu Filho muito amado. Ele está passando você de um lado para o outro. Pode ter acontecido algo, você estava no Senhor, vivia no Senhor, era possuído pela Misericórdia do Senhor, você trabalhava para o Senhor e rezava e O adorava, mas o ladrão é astuto e por alguma brecha ele entrou e roubou você, e agora ele quer levar você para as trevas e as sombras da morte. Mesmo você tendo conhecido a luz.

Você, meu filho, você, minha filha, precisam aceitar a Misericórdia do Pai, que é o próprio Jesus, que faz como aquele samaritano. Veja que o homem a quem o samaritano ajudou, saiu de Jerusalém, que era a cidade de Deus e ele seguiu para Jericó, que era a cidade do comércio, do dinheiro, dos prazeres e já no caminho os ladrões o atacaram, bateram nele a ponto de o deixarem semi-morto ali no caminho.

Se você está nesta situação, saiba que hoje o Senhor faz como aquele bom samaritano, Ele pára diante de você, se debruça sobre você, pois Ele veio mais uma vez em seu auxilio, Ele veio, uma, duas e tantas outras vezes forem necessárias. Porém uma dessas pode ser a última vez... Não espere a última vez em que o Senhor venha e tenha misericórdia de você. Jesus hoje está agachado e para ficar pertinho Ele se debruça sobre você, pois Ele está disposto a cuidar de você. Mas é preciso somente uma coisa: a sua vontade, a sua decisão.

Jesus pode estar pronto para derramar o Espírito Santo e para derramar o seu Sangue sobre você, só que Ele não faz isso sem você querer, sem você permitir. O oladrão faz o que ele quer, ele não respeita sua liberdade, mas Jesus não é assim, o Senhor respeita a sua liberdade. Hoje é o dia de você usar de sua liberdade e jogar-se nos braços de Jesus. E se você estiver como aquele homem, jogado no chão, machucado, ferido, não conseguindo nem se levantar, levante seus braços e levante o seu olhar ao Senhor, pois Ele ajudará você!

É preciso aceitarmos Jesus como o Senhor de nossas vidas, deixarmos as rédeas da nossa vida nas mãos d'Ele. É necessário nos entregarmos a Jesus e acreditarmos na salvação que Ele nos dá.
Transcrição: Flávio Costa

Quem tem autoridade? E quem não a tem


Autoridade: o que é isto? O que significa? Sua raiz está na palavra "autor", que significa "criador" ou "originador". Vem do latim "auctoritas": "o poder do criador para comandar ou tomar decisões". O dicionário define como: "o poder de executar a lei, exigir obediência, comandar, determinar ou julgar. Também significa: "aquele que foi investido de poder, especialmente um governador".

Então a palavra pode se aplicar tanto a uma forma de governo quanto a um indivíduo. O Senado tem a autoridade de fazer leis, a Suprema Corte tem a autoridade de interpretar aquelas leis e o Presidente tem a autoridade de executá-las.


O que você acha que aconteceria se não houvesse autoridade? Haveria anarquia, tumulto, caos, todo mundo "fazendo o que bem quiser". A civilização, do jeito que a conhecemos, iria se desmoronar rapidamente. Veja o caso da Albânia: poucos dias depois do colapso da autoridade, houve anarquia, com milhares tentando fugir para salvar suas vidas. A Escritura nos recorda que: "Por falta de direção cai um povo; onde há muitos conselheiros, ali haverá salvação." (Pr 11,14; 24,6).

A autoridade vem do "Autor da Vida": At 3,15. Toda autoridade vem de DEUS: "Cada qual seja submisso às autoridades constituídas, porque não há autoridade que não venha de Deus; as que existem foram instituídas por Deus. Assim, aquele que resiste à autoridade, opõe-se à ordem estabelecida por Deus; e os que a ela se opõem, atraem sobre si a condenação." (Rm 13,1-2). Perceba que DEUS é seletivo com quem Ele dá justa autoridade.

A Igreja Católica tem uma forma de governo chamada teocracia e opera com uma "Hierarquia". Como qualquer outra forma de governo, tem que ter "autoridade" para funcionar. A Igreja recebeu sua autoridade de seu fundador, Jesus Cristo:

1. "E Eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16,18). Jesus vai construir sua Igreja em rocha sólida. Ele é a "pedra angular" (Salmo 118,22; Ef 2,20-22), a "fundação" (pedra angular) (1Cr 3,11), e a "rocha" (1Cr 10,4). As "Portas do Inferno não prevalecerão contra ela", significa: Ele a defenderá por dentro e por fora, contra todos os adversários, para sempre.

2. Os Apóstolos são a fundação, Jesus Cristo é a "Pedra angular-chefe" (Ef 2,20).

3. Jesus Cristo deu uma autoridade superior para resolver disputas entre pessoas, mesmo quando há duas ou mais testemunhas. Ele lhes disse para apelar para a Igreja em Mt 18,17: "Mas se recusa a ouvi-los, dize-o à Igreja. E se recusar ouvir também a Igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano (um coletor de impostos para o Império Romano)." Aqui, Cristo deu autoridade total à Sua Igreja.

4. Paulo adverte aqueles que se recusam a aceitar a autoridade dada à Igreja e diz o que acontecerá com eles se recusarem em Rm 13,1-2: "Cada qual seja submisso às autoridades constituídas, porque NÃO HÁ AUTORIDADE QUE NÃO VENHA DE DEUS; AS QUE EXISTEM FORAM INSTITUÍDAS POR DEUS. Assim, AQUELE QUE RESISTE À AUTORIDADE, OPÕE-SE À ORDEM ESTABELECIDA POR DEUS; E OS QUE A ELA SE OPÕEM, ATRAEM SOBRE SI A CONDENAÇÃO."

5. O Próprio Jesus Cristo é a cabeça da Igreja que Ele fundou, a "Cabeça de Seu Corpo" (Ef 1,22). Não pode haver maior autoridade do que esta.

6. Jesus Cristo se certificou de que Sua Igreja era digna da autoridade que Ele lhe deu. Ele se certificou de que sua Igreja não tinha mancha: "Para apresentá-la a Si mesmo toda gloriosa, sem mácula, sem ruga, sem qualquer outro defeito semelhante, mas santa e irrepreensível." (Ef 5,27). Ele se certificou de que Sua Igreja era digna de ser chamada "Casa de DEUS", e a "Coluna da Verdade": ...como deves comportar-te na Casa de DEUS, que é a Igreja de DEUS vivo, coluna e sustentáculo da verdade" (1Tm 3,15).

7. Jesus Cristo ama a Igreja que Ele fundou (Ef 5,29). E você?

8. DEUS disse que estará com Sua Igreja para sempre: "Não te deixarei nem te desampararei" (Hb 13,5). Em Mt 28,20, Jesus disse: "Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo." Isto significa que Ele estará com Sua Igreja todo dia, em cada século, até o fim dos tempos. Qual Igreja era a Igreja Dele quando estes versículos foram pronunciados?
DEUS deu autoridade a inúmeras pessoas na Bíblia. Ele muda o nome da pessoa para significar que passou autoridade para ela. Alguns exemplos são:

1. DEUS mudou o nome de Abrão para Abraão quando Ele o fez "Pai de uma Multidão de Nações", em Gn 17,5.

2. DEUS mudou o nome de Sarai para Sara quando a fez "Mãe de Nações", em Gn 17,15-16.

3. DEUS mudou o nome de Jacó para Israel, o nome da Nação Judaica, e ele se tornou o primeiro Israelita, em Gn 32,29.

4. DEUS mudou o nome de Simão para Pedro quando o fez cabeça de Sua Igreja, em Mt 16,18. DEUS deu autoridade a Pedro e DEUS mudou o seu nome para enfatizar isto. Em Mt 16,19, Jesus Cristo deu a Pedro mais autoridade ainda. Ele lhe deu - e a nenhum outro - as "chaves do reino dos céus", e lhe disse: "Tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus." Muita autoridade foi dada nesses dois versículos a Simão - agora Pedro - uma mera criatura de DEUS.

5. Há mais de 50 versículos na Bíblia que se referem à supremacia de Pedro sobre todos os Apóstolos. O nome de Pedro aparece mais frequentemente do que o nome de qualquer um dos outros Apóstolos no Novo Testamento. Quando os Apóstolos são nomeados, Pedro é sempre citado primeiro em todos os casos exceto em Gl 2,9. Em Mt 10,2, Pedro é até mesmo chamado "o primeiro": "Eis os nomes dos doze Apóstolos: O PRIMEIRO, Simão, chamado Pedro...". Em At 15,7, Pedro diz: "Irmãos, vós sabeis que já há muito tempo DEUS me escolheu dentre vós, para que da "MINHA BOCA" os pagãos ouvissem a palavra do Evangelho e cressem." Pedro reafirmou sua supremacia, conforme DEUS lhe tinha dado em Mt 16,18-19. Em Lc 22,31-32, Jesus disse: "Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como o trigo; mas eu roguei por ti, para que a tua confiança não desfaleça; e tu, por tua vez, confirma teus irmãos." Aqui Jesus apontou Pedro para fortalecer os outros, outro sinal claro de sua supremacia. Finalmente, em Jo 21,15-17, é a Pedro, e somente a Pedro, que o Senhor ordena três vezes que alimente seu rebanho. Pedro foi o Apóstolo supremo. O Bispo supremo no tempo presente, o Bispo de Roma, é o Papa. Sucessor direto de Pedro em uma longa série de Papas.

6. Jesus Cristo deu autoridade total aos seus Apóstolos quando, em Lc 10,16, Ele diz: "Quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou." Nós ouvimos Suas palavras através de Sua Igreja. Assim sendo, essas palavras se aplicam também à Sua Igreja "quem rejeita Minha Igreja, rejeita a Mim.". Este versículo também impede o Papa de ensinar heresia; então, quando o Papa fala sobre assuntos de fé e moral, ele está falando como Cristo falaria e com a Sua autoridade. Paulo reconheceu a autoridade dada aos Apóstolos em 2Cor 10,8: "Ainda que eu me orgulhasse um pouco em demasia da autoridade que o Senhor nos deu, para vossa edificação e não para vossa ruína, não teria de que envergonhar-me."

7. Jesus deu autoridade a 72 outros discípulos em Lc 10,1-12, e lhes disse que Ele os enviaria como "cordeiros em meio aos lobos". Ele disse a eles para sacudir a poeira de seus pés quando saíssem das cidades que não os recebessem.

8. Nós somos ordenados a obedecer aos nossos superiores (sacerdotes, Bispos e o Papa) e de nos sujeitarmos a eles, pois eles têm que prestar contas de nossas almas (Hb 13,17).

9. DEUS colocou também outros em Sua Igreja: "Na Igreja, DEUS constituiu primeiramente os Apóstolos, em segundo lugar os profetas, em terceiro lugar os doutores, depois os que têm o dom dos milagres, o dom de curar, de socorrer, de governar, de falar diversas línguas" (1Cor 12,28). A sua Igreja tem todos estes?
Sabendo, é claro, que os Apóstolos não viveriam para sempre, e que Sua Igreja continuaria até "o fim dos tempos"
(Mt 28,20), Jesus Cristo tomou providências para passar a autoridade de geração a geração:

1. "Segundo a graça que Deus me deu, como sábio arquiteto lancei o fundamento, ninguém pode pôr outro diverso daquele que já foi posto: Jesus Cristo." (1Cor 3,10-11). Então haverá seguidores que irão construir sobre o fundamento.

2. "Não fostes vós que Me escolhestes, mas Eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça..." (Jo 15,16).

3. "...para acabares de organizar tudo e estabeleceres anciãos (sacerdotes) em cada cidade, de acordo com as normas que te tracei," (Tito 1,5). Paulo ordena-lhes que designem novos sacerdotes.

4. "Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu Bispos, para pastorear a Igreja de DEUS" (At 20,28). Aqui, o Espírito Santo dá autoridade aos Bispos de governarem a Igreja que Jesus Cristo fundou. A sua Igreja tem Bispos?

5. "Agora eu vos encomendo a DEUS e à palavra da Sua graça, àquele que é poderoso para edificar e dar a herança com os santificados" (At 20,32). Passar a autoridade a seus herdeiros.

6. O Papa e os Bispos são os legítimos sucessores dos Apóstolos. Se nós rejeitamos a autoridade deles, então rejeitamos a  Cristo.
É o Espírito Santo que guia e guarda a Igreja que Jesus Cristou fundou. Ele é a autoridade suprema e final:

1. "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco. É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós." (Jo 14,16-17.26; 15,26; 16,13). O Espírito Santo habitará na Igreja que Jesus Cristo fundou e Ele estará para sempre com aquela Igreja.
Nem tudo será revelado à Igreja de uma vez só porque não poderíamos suportar. Tudo será revelado no tempo. Esta é a autorização para a Igreja revelar doutrinas tais como a da Imaculada Conceição:

1. "Muitas coisas ainda tenho a dizer-vos, mas não as podeis suportar agora. Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade,...e anunciar-vos-á as coisas que virão." (Jo 16,12-15).

2. "Eu vos dei leite a beber, e não alimento sólido que ainda não podíeis suportar...Eu plantei...mas só Deus é que faz crescer." (1Cor 3,1-15).

3. Ef 4,11-16: "...para o aperfeiçoamento dos cristãos, para o desempenho da tarefa que visa à construção do corpo de Cristo, até que todos tenhamos chegado à unidade da fé e do conhecimento do Filho de DEUS, até atingirmos o estado de homem feito, a estatura da maturidade de Cristo... Para que não continuemos crianças ao sabor das ondas, agitados por qualquer sopro de doutrina, ao capricho da malignidade dos homens e de seus artifícios enganadores..."

4. Fl 1,5-11: "...aquele que iniciou em vós esta obra excelente lhe dará o acabamento justo até o dia de Jesus Cristo... peço, na minha oração, que a vossa caridade se enriqueça cada vez mais de compreensão e critério." DEUS está nos dizendo claramente que o conhecimento crescerá com o tempo.

Agora para responder à importantíssima questão: "Quem tem a autoridade?"

A fim de que haja uma só verdade, é necessário que haja uma só autoridade. A Igreja que Jesus Cristo fundou recebeu autoridade conforme mostrado nessa carta. A sua Igreja preenche todos os requisitos da Escritura fornecidos nesse texto? Você pode traçar sua Igreja para trás até Cristo? Se não pode, então sua Igreja não tem autoridade. Se sua Igreja não tem autoridade, então por que você está lá? A principal diferença entre a Igreja Católica e as outras Igrejas é que a Igreja Católica, e somente a Igreja Católica, tem  autoridade...

Eu sugeriria a todos que lessem Números 16: é sobre uma rebelião contra a autoridade de Moisés por parte de Coré e seus seguidores. Moisés fez tudo o que podia para tentar convencer Coré, argumentando que ele estava errado ao fazer isso, e mesmo assim Coré e seus seguidores rejeitaram suas súplicas. Leia o desenlace final da rebelião de Coré em Números 16,30-35. Não é nada bonito, mas Coré não ouviu a Moisés, que era o homem na terra a quem DEUS tinha escolhido para conduzir Seu povo.

Agora leia sobre Martinho Lutero e sua rebelião contra a autoridade da Igreja Católica e você verá que a história de Números 16 se repete. Agora leia Números 16 novamente, mas desta vez substitua o nome de Coré pelo nome do fundador da sua igreja e o nome de Moisés pelo nome do Papa. Aqueles que não aproveitam nada da história estão fadados a repetir seus erros.

"Nada há de novo debaixo do sol, e nenhum homem pode dizer: Eis que isso é novo; pois já existia em tempos passados." (Eclesiastes 1,10).

Você já leu o Salmo 127,1? "Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem."

Agora mostre-me o versículo da Bíblia que dá autoridade a alguma criatura humana de fundar outra igreja além da ÚNICA IGREJA que Jesus Cristo fundou...

Mostre-me o versículo (s) que autoriza alguém a simplesmente erguer uma Bíblia e proclamar: "Esta é a minha autoridade".

Homilia Diária - 30.06.2011 - "Sacerdote, instrumento do perdão de Jesus aos homens"


A cura do paralítico nos é contada também pelos evangelistas Marcos (2,1-12) e Lucas (5,17-26). O primeiro apresenta a história do paralítico com mais particularidades, nos diz que os portadores do leito – sobre o qual jazia o paralítico – não conseguiam apresentar o doente a Jesus por causa da multidão.
São particularidades que não pertencem à história em si, mas ao modo de apresentá-la. Na sua versão, Mateus estiliza a cena reduzindo-a ao essencial, omitindo todas as particularidades. A chave para descobrir a intenção de Mateus está nas palavras de Jesus:Vendo a fé daquela gente, Jesus disse ao paralítico: “Meu filho, coragem! Teus pecados te são perdoados”.
Neste texto, o apóstolo [Mateus] quer afirmar que Jesus tem o poder de perdoar os pecados. A cura do paralítico comprova esse poder. Além de ter o poder de perdoar os pecados, o Senhor demonstra ter um poder mais forte, que é aquele de penetrar os pensamentos dos escribas, sem que alguém lhe contasse nada, dizendo-lhes: Por que pensais mal em vossos corações?
Por sua vez, Cristo possui um conhecimento sobre-humano, sobrenatural, doado a Ele pelo Espírito Santo. Em outros momentos o Senhor dirá: Vocês veem as aparências. Eu vejo o coração. Este conhecimento sobrenatural de Jesus demonstra que Ele tem também uma dignidade única e que justifica o Seu poder também único, aquele de perdoar os pecados.
Quando Jesus demonstra que tem poder sobre o pecado, o paralítico passa em segundo plano, como se não interessasse mais o paralítico curado, e sim “para que saibais que o Filho do homem tem o poder de perdoar os pecados”.
A razão da cura do paralítico, que ouviu as palavras de Jesus “Levanta-te, toma a maca e volta para tua casa”, é demonstrar a saúde eterna. O perdão dos pecados é mais importante do que a saúde do corpo.
Mateus, além de demonstrar o poder de Jesus, quer realçar a fé daquela multidão que se aproximou d’Ele, atraída a Ele justamente por causa desse poder. Fé tão grande que venceu todas as dificuldades. Fé que é confiança ilimitada no poder de Jesus, posto a serviço do ser humano.
Por fim, Mateus, depois de nos contar a cura e o perdão dos pecados do paralítico, nos fala daquela multidão que, diante deste milagre de Jesus Cristo, ficou com medo, glorificou a Deus por ter dado tal poder aos homens.
O poder de Jesus de perdoar os pecados foi passado aos Seus apóstolos quando, ao ressuscitar dos mortos e aparecendo a eles, disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós”. Depois destas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: “Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; aqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (João 20,21-23).
Portanto, a Igreja de Cristo tem a missão de administrar o sacramento do perdão. Não são os padres que perdoam, mas é Cristo que o faz na pessoa do sacerdote. Este poder de perdoar os pecados é inseparável da Pessoa de Cristo e de Sua Igreja una, santa, católica e apostólica.
Padre Bantu Mendonça

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Sim, a Deus! Não, ao demônio!


Monsenhor Jonas Abib
Foto: Natalino Ueda
Nós vimos a clareza das duas leituras. Isso nos faz lembrar aquilo que São João na sua primeira carta nos diz: “Aquele que peca é do demônio, porque o demônio peca desde o princípio. Eis por que o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do demônio.” (IJo 3, 8)
Jesus veio a este mundo e se manifestou para destruir as obras do demônio, e justamente por isso que Ele vai até a cruz. Não dá para imaginar o quanto Jesus sofreu, e sofreu muito, tudo fruto da sua obediência. Sim, foi pela sua obediência ao Pai. Por isso, que Ele suou sangue naquela noite no Horto das Oliveiras: "Pai afasta de mim este cálice, mas não faça o que eu quero e sim o que tu queres.” Não podemos viver justificando os pecados. Não podemos nos acostumar e ainda alguns ajuda a outros: Ah, isso não é pecado! Acaba acostumando viver no pecado. E, foi por este motivo que Ele se manifestou para destruir toda as obras do demônio.

Vemos no Antigo Testamento o fato de Absalão, o filho muito querido de Davi querer matar o Pai por causa do trono. Foi porque Davi pecou, adulterando com Betsabé, esposa de Urias - um valente guerreiro da sua tropa de ‘Elite’. Depois de ter pecado, Davi para se justificar, manda Urias para casa para que dormisse com a sua esposa e não desconfiasse que ‘Betsabé’ estava grávida dele [Davi]. Davi chama Urias para jantar com ele, embriaga-o e manda-o ir para casa dormir e como ele era obediente, temente a Deus e a seu rei, dormiu do lado de fora para proteger o rei diante do inimigo. Davi comete outro pecado mandando Urias para frente da batalha. Urias morre e Davi homenageia-o 'descaradamente', tomando Betsabé como esposa.

Natã, profeta de Deus é enviado a Davi para que pudesse ter com ele. E Davi, homem de Deus, que já tinha vencido várias batalhas, deixou que subisse à sua cabeça toda a fama. Davi se arrepende e sobe à montanha para pedir perdão. Quando ‘o tal’ de ‘Semei’ filho de Gera (Samuel Cap. 19,16) aparece praguejando Davi, os soldados queriam cortar a cabeça deste homem, mas, Davi reconheceu o seu pecado não permitindo nenhum mal àquele homem. Este homem aqui, é o demônio que vem e te acusa diante do pecado que cometeu, perturbando sua cabeça, mas, o Deus que Davi servia é misericordioso, por isso ele foi perdoado.

O Evangelho nos traz um fato extremo. Que tristeza! Aquele homem vivia no cemitério cortando-se, ferindo-se. Tentavam amarrá-lo com correntes, mas, os demônios que nele estava, as quebravam. Veja o que o demônio faz com as pessoas; primeiro ele nos tenta levar ao pecado. A segunda  coisa oprimi-nos, e não conseguimos sair do pecado  porque há uma opressão. A pessoa começa escutar vozes, começa a ver ‘coisas’. O inimigo acaba possuindo aquela pessoa, isso é terrível.

Não pense que é história, que a parapsicologia tenta explicar e com desculpas, deixamos nossos irmãos padecerem assim, esquecendo-nos que Jesus se manifestou para revelar as obras do demônio. Quando este homem, pobre coitado se encontra com Jesus Cristo, o inimigo se manifesta dizendo: “Não me atormentes! Não me expulses! Deixe-me ir para aqueles porcos!” Quando Jesus pergunta o nome dele, a resposta é: “Legião!” Jesus os expulsa para a manada de porcos, por volta de dois mil porcos, e aqueles que cuidavam dos porcos foram para a cidade contar o que aconteceu. O homem antes possesso, agora estava sentado, calmo. Vendo o homem liberto, insistiram com Jesus para que Ele fosse embora da cidade, da região deles. Na verdade eles estavam rejeitando o Salvador e não devemos nós pastores deixar com que ele seja expulso assim. Pois nos foi dado o poder como aos Apóstolos, e não foi só lá naquele tempo, mas agora! Vemos tantas seitas; a começar do espiritismo de mesa, de terreiro, com todas as suas práticas, seus rituais que são realizados. Irmãos e irmãs em grandes quantidades continuam sendo possuídos na ignorância, e eis o motivo pelo qual o Filho do homem veio; para destruir as obras das trevas.

'O Senhor veio a este mundo para destruir as obras do diabo'
Foto: Natalino Ueda

Quando estava escrevendo o livro Sim! Sim! Não! Não! Perto de mandar para a gráfica, fui tirar uma cópia no computador percebi que estava tudo embaralhado. Não se dava para entender nada. Todos os capítulos foram conservados, mas não dava para entender nada do que estava digitado. Ali percebi o demônio querendo impedir que eu publicasse este livro, mas refiz todo o livro e ainda melhor. 
"As coisas que os pagãos sacrificam, sacrificam-nas a demônios e não a Deus. E eu não quero que tenhais comunhão com os demônios. Não podeis beber ao mesmo tempo o cálice do Senhor e o cálice dos demônios. Não podeis participar ao mesmo tempo da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.” (ICor 10, 20-21) Veja com que clareza fala-nos Paulo a respeito dos demônios. Não podeis beber ao mesmo tempo o cálice do Senhor.... e, quantos católicos pensam que podem comungar e depois ir ao centro, na umbanda, praticando macumbarias com; facas, punhais, bode, pinga levando a libertinagem, linha preta, sangue... E, quantas pessoas acabam se consagrando com estas práticas. O Filho do Homem veio para libertar-nos, por isso Paulo diz; “Não quero que tenhais comunhão com os demônios...” Eles vão nestes lugares para buscar saúde, emprego, casamento. E o que oferecem; pinga, bodes mortos, sangue... e a Palavra de Deus nos traz: “Não quero que tenhais comunhão com os demônios...” E tem muitos católicos que precisam ser libertos, deste mal, desta vida.

Escape o mais depressa possível e não deixe para depois. Para que você hoje dê o passo decisivo em ser o Senhor, único Deus e Salvador de tua vida. Ele é o meu Senhor, só a Ele servirei. E se eu servi a outros senhores, peço perdão. E renuncio a satanás, e me entrego a ti Senhor, meu único Senhor. Eu rejeito tudo o que fiz e sei que serei perdoado, serei liberto. O Senhor veio a este mundo para destruir as obras do diabo, por isso eu confio que pela absolvição que receberei, estarei totalmente liberto. E, se eu servi a outros senhores na ignorância, peço perdão pois meu único Senhor és tu o Altíssimo!

O Catecismo é bem claro quando diz que não devemos procurar estes meios para consultorias. Em Levítico, capítulo 19, versículo 31, diz:“Não vos dirijais aos espíritas nem aos adivinhos: não os consulteis, para que não sejais contaminados por eles. Eu sou o Senhor, vosso Deus.” E ainda; Levítico capítulo 20, versículo 6, diz: “Se alguém se dirigir aos espíritas ou aos adivinhos para fornicar com eles, voltarei meu rosto contra esse homem e o cortarei do meio de seu povo.” Deus é severo, pois essa pessoa quando contagiada, leva isso ao povo de Deus e este é o motivo da severidade de Deus.

Pálio, a expressão da missão apostólica. Nos primeiros séculos do Cristianismo era exclusivo dos Papas


O que é o pálio? Ele é uma espécie de colarinho de lã branca, com cerca de 5cm de largura e dois apendices – um na frente e outro nas costas. Possui seis cruzes bordadas em lã preta: quatro no colarinho e uma em cada um dos apêndices. É confeccionado pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecilia, em Roma.
Para fazer os pálios, elas utilizam a lã de dois cordeiros que são ofertados ao Papa anualmente, no dia 21 de janeiro, pois neste dia, celebra-se a Solenidade de Santa Inês, jovem mártir cristã dos primeiros séculos.

Uma vez confeccionados, os pálios são abençoados pelo Santo Padre, guardados numa arca junto ao tumulo do Apostólo São Pedro, o primeiro Pontífice, e entregues pelo próprio Papa, no dia 29 de junho de cada ano, na Solenidade de São Pedro e São Paulo, aos Arcebispos nomeados após a celebraçao do ano anterior.

O uso do pálio, que nos primeiros séculos do Cristianismo era exclusivo dos Papas, passou a ser usado pelos Metropolitas a partir do século VI, tradição que vigora até os nossos dias.

Qual o significado do pálio usado pelo Arcebispo? Para entendê-lo, é importante ter presente que a Igreja Católica está organizada pelo mundo afora em províncias eclesiásticas. Cada uma é formada por algumas dioceses (não há número determinado) e uma arquidiocese.

À frente dela esta o Metropolita, que é o Arcebispo da diocese-sede. As palavras “arqui” e “arce”, colocadas junto às palavras diocese e bispo, vêm da língua grega, e significam “a primeira”, “o primeiro”. Assim, a Arquidiocese e o Arcebispo são “a primeira” e “o primeiro”, não em linha de importância, mas para serem aquela e aquele que devem estar a serviço e promoção da comunhão.
Após a sua nomeação de Arcebispo, deve o Metropolita pedir ao Bispo de Roma, o Papa, o pálio, símbolo de seu “poder” (o serviço e promoção da comunhão) na própria Província Eclesiástica e de sua comunhão com a Sé Apostólica. Uma vez recebido [pálio], usa-o unicamente dentro das funções litúrgicas, sobre os paramentos pontificais, dentro da Província a que preside, e unicamente nela.

E bom registrar aqui uma palavra final, mostrando a visão do próprio Papa Bento XVI sobre o pálio, pronunciada na homilia que ele fez, no dia 29 de junho de 2005, ao entregá-los aos Arcebispos daquele ano: “Estais para receber o palio das mãos do Sucessor de Pedro. Fizemo-lo abençoar, como pelo próprio Pedro, pondo-o ao lado do seu tumulo. Agora ele é expressão de nossa responsabilidade comum diante do ‘supremo pastor’, Jesus Cristo, da qual fala Pedro na sua Primeira Carta.
O palio é a expressão da nossa missao apostólica. E expressão da nossa comunhão, que no ministério petrino tem a sua garantia visível”.

Ajudem-me a ser digno do pálio que estou recebendo das mãos do Papa Bento XVI - na Basílica de São Pedro, no dia 29 de junho próximo, dia da Solenidade de São Pedro e São Paulo - e a usá-lo com toda a consciência do seu significado.
Dom Jacinto Bergmann
Arcebispo Metropolitano de Pelotas (RS)

A foice e o martelo gay - A DITADURA GAY NÃO VAI POUPAR NINGUÉM, NEM MESMO NOSSOS FILHOS

Por Julio Severo 
Um material para crianças, que tem como objetivo tratar de questões sexuais impróprias, é normalmente considerado como abuso sexual. Mas quando esse material é homossexual, por força de um anestesiamento moral a reação mais forte da população é chamar tal material meramente de “kit gay”.
Por que não kit do aliciamento gay?
Se esse kit fosse dirigido aos adultos, até poderia ser chamado de kit gay — e imoral. Mas o fato é que ele está sendo dirigido exclusivamente para nossos filhos na escola para acostumá-los à sodomia, tal qual faz o pedófilo que enche a criança de doces para seduzi-la. Se isso não é assédio, aliciamento e molestamento sexual pró-sodomia, então o que é?
Se o PLC 122 for aprovado, não poderemos nem falar nem agir contra nenhum kit de pedofilia gay, pois o chamado projeto anti-“homofobia” pune atos e opiniões contra a sodomia. Mesmo assim, por força de um anestesiamento moral a reação mais forte da população é chamar eufemisticamente o PLC 122 de “Lei da Mordaça”. Por que só isso? (Veja este vídeo sobre a ameaça de prisão: http://www.youtube.com/watch?v=jIOOE0n2V5g)



Na verdade, se os católicos e evangélicos conseguirem garantir que as punições do PLC 122 não se apliquem às opiniões, as punições contra atos serão mantidas e serão tão ou mais injustas do que a censura das expressões.
Leis anti-“homofobia” como o PLC 122 ameaçam com punição expressões e atos contra a sodomia: Se você disser algo contra o kit do aliciamento gay, você será preso. Se você tomar alguma medida pessoal, legal, social ou moral contra o kit do aliciamento gay, você será preso.
Com uma alteração no PLC 122 ou qualquer outra lei anti-“homofobia”, como querem muitos pastores e padres, para permitir pelo menos a crítica à sodomia, estaremos protegidos de multas e prisões injustas? Claro que não.
Modificado para permitir apenas a liberdade de expressão, o PLC 122 prosseguirá ameaçando de punição atos contra a sodomia: Se você disser algo contra o kit pedofilia gay, você presumivelmente não será preso. Mas se você tomar alguma medida pessoal, legal, social ou moral contra o kit pedofilia gay, você será preso.
Se conquistarmos o direito de livre de expressão, removendo apenas a ameaça da “mordaça” que o PLC 122 impõe, outras ameaças permanecerão. Com um PLC 122 que só permite o direito de livre expressão (que já está garantido na Constituição), enfrentaremos as seguintes ameaças:
* Uma família evangélica ou católica que descobrir que a escola está distribuindo o kit pedofilia gay para seu filho poderá dizer que o homossexualismo é pecado, mas não poderá fazer mais nada, sob risco de ser enquadrada em leis contra “homofobia”, preconceito e discriminação.
* Um pai e mãe que descobrirem que o governo está dando milhões para radicais grupos gays prepararem kits pedofilia gay poderão dizer que o homossexualismo é pecado, mas não poderão fazer mais nada, sob risco de serem enquadrado em leis contra “homofobia”, preconceito e discriminação.
* Uma família evangélica ou católica que descobrir que a babá que contratou é lésbica poderá dizer que o lesbianismo é pecado, mas não poderá demiti-la, sob risco de ser enquadrada em leis contra “homofobia”, preconceito e discriminação.
* Um pai e mãe católicos ou evangélicos terão o direito de dizer que o homossexualismo é pecado, mas não poderão impedir que a escola pública de seu filho doutrine no homossexualismo, sob risco de serem enquadrados em leis contra “homofobia”, preconceito e discriminação.
* Um seminário católico ou evangélico que descobrir que matriculou um homossexual praticante terá o direito de dizer que o homossexualismo é pecado, mas não poderá cancelar a matricula, sob risco de ser enquadrado em leis contra “homofobia”, preconceito e discriminação.
* Uma escola católica ou evangélica que descobrir que contratou um funcionário homossexual praticante terá o direito de dizer que o homossexualismo é pecado, mas não poderá cancelar a contratação, sob risco de ser enquadrada em leis contra “homofobia”, preconceito e discriminação.
* Uma pensão católica ou evangélica, diante de uma dupla gay que quiser um quarto, terá o direito de dizer que o homossexualismo é pecado, mas não poderá recusar um quarto para os homossexuais praticarem seus atos, sob risco de ser enquadrada em leis contra “homofobia”, preconceito e discriminação.
* Um empresário católico ou evangélico terá o direito de dizer que o homossexualismo é pecado, mas não poderá demitir ou evitar a contratação de um homossexual praticante, sob risco de ser enquadrado em leis contra “homofobia”, preconceito e discriminação.
Se com ou sem garantia de liberdade de expressão, o PLC 122 punirá todos os quefalarem e agirem contra as imposições da sodomia, por que então chamá-lo bondosamente apenas de “Lei da Mordaça”? Não sabemos mais reconhecer uma ditadura quando a vemos?
O kit gay foi feito pela ABGLT com milhões dados pelo governo. Essa organização gay radical, que tem histórico de perseguição aos cristãos, agora tem dinheiro e autorização do governo para criar materiais para doutrinar crianças na sodomia. Por que então chamamos esse kit bondosamente de kit gay?  Por que não kit do aliciamento gay?
A ideologia que está impondo agressivamente o PLC 122 e o kit do aliciamento gay no Brasil não merece uma resposta muito mais enérgica da população?
Enquanto preferimos chamar por nomes leves as ameaças mais pesadas do movimento ideológico homossexual, os ativistas homossexuais preferem chamar de nomes pesados a nossa discordância mais pacífica:
* Quando dizemos que a sodomia é pecado ou anormal, eles automaticamente dizem que somos “homofóbicos” e incitadores de ódio e assassinato de homossexuais.
* Quando dizemos que é errado eles usarem as escolas para doutrinar nossas crianças no homossexualismo, eles automaticamente dizem que somos “homofóbicos” e incitadores de ódio e assassinato de homossexuais. Eles querem mais direitos sobre nossos filhos do que nós mesmos.
* Quando dizemos que não aceitamos alguma imposição homossexual sobre nós, eles automaticamente dizem que somos “homofóbicos” e incitadores de ódio e assassinato de homossexuais.
Em resumo, quando tratamos as ameaças mais pesadas do movimento gay com palavras delicadas, eles tratam com foice e martelo nossas discordâncias mais gentis. “Vossa Excelência LGBTTXYS me dá permissão para discordar dessas cenas de nudez e sexo que acabei de ver com meus filhos na parada gay na minha rua?” Ou então: “Vossa Excelência LGBTTXYS me dá permissão para discordar da doutrinação que você está fazendo nos meus filhos na escola?” Resposta: “Homofóbico, promotor de ódio e violência, fanático religioso e moralista, cale a boca! Você é cúmplice de todos os assassinatos de gays que fazem ponto de prostituição nas madrugadas. Temos direito de expressar livremente nossa afetividade em público e ensinar seus filhos a aceitar isso. Sua discordância é uma violência contra nossos direitos!” É a luva delicada e o lencinho da população contra a fúria da foice e do martelo gay. O lencinho, pelo menos, serve para enxugarmos nossas lágrimas após inúmeras ofensas, calúnias, desrespeito e xingamentos.
Mas quem foi que disse que luva e lencinho vencem uma ideologia ditatorial? Tal qual a ideologia do nazismo e do comunismo, que sempre andaram atreladas ao Estado e à mídia, a ideologia gay não é diferente. Quer gostemos ou não, o Estado brasileiro e a mídia estão casados com a ideologia gay.
É de admirar então que o ativismo gay esteja avançando confortavelmente na sociedade brasileira?
Ainda bem, devem pensar os ativistas, que a população não nos trata na altura exata da ignorância, ferocidade, mentiras e agressividade que usamos com eles!
A luva e o lencinho mostram também a incompatibilidade, fragilidade e despreparo das posições de alguns grupos e indivíduos cristãos no enfrentamento de um ativismo homossexual que ferozmente exige tudo, inclusive a posse da mente de nossas crianças por meio da doutrinação estatal nas escolas. A essa e outras ameaças muitas vezes eles demonstram uma cruel omissão, se escondendo em nome do Evangelho atrás de uma posição indiferente à guerra cultural que está tomando seus próprios filhos sem que eles tenham força, vontade ou coragem de reagir à altura.
Hoje, os ativistas gays exigem a mente de nossas crianças. O que estamos esperando para agir? Que eles comecem a exigir também os corpos de nossos filhos?
Movidos por uma covardia mascarada como amor do Evangelho pelos pecadores, estamos entregando nossos filhos à cova dos leões gays.
Movidos por uma covardia mascarada como amor do Evangelho pelos pecadores, não denunciamos o governo e suas leis injustas e iniquas, por medo de sofrermos perdas econômicas ou perda de concessões de rádio e TV ou perda da imagem na mídia. (Veja aqui excelente mensagem do Pe. Paulo Ricardo: http://www.youtube.com/watch?v=eHQudN-bETU)



Enquanto vacilamos, a mídia e o Estado gay mascarado de Estado laico exigem nossos filhos.
Tudo o que os ativistas gays precisam fazer é estalar os dedos, e governo e mídia se atropelam para servi-los. Enquanto isso, a maioria cristã tem de protestar muito para que o governo pense em reverter um pouco suas políticas de favorecimento homossexual.Mesmo assim, a reversão tem curta duração, pois mídia e governo estão casados com a ideologia gay. Estado laico hoje é Estado gay.
Enquanto a covardia silenciar o testemunho de justiça e resistência dos cristãos na sociedade, o ativismo gay prosseguirá sua marcha que exige a total posse da mente e corpos de nossos filhos.
Fonte: