quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Estudo comprova a existência da Estrela de Belém. Nada acrescenta à fé, mas é bom saber.

estrela 300x188 Estudo comprova a existência da Estrela de Belém

Quando a ex-professora de astronomia de uma escola secundaria de Worthington, Irene Barón recebeu 60 softwares de informáticas de astronomia da NASA para sua classe, começou a se perguntar se poderia usar para verificar se realmente existiu uma estrela de Natal.
Baron, que recentemente se aposentou, depois de 40 anos de ensino, acaba de publicar um novo livro eletrônico “e-book”, para desvendar o mistério da Estrela de Natal (Unraveling the Christmas Star Mystery).
Em seu livro ela, explica como utilizou os antigos símbolos de astronomia e os modernos programas de computadores para descobrir os eventos que cercam o nascimento de Jesus.
Irene Baron, disse ao The Christian Post: “sempre pensei o que era uma estrela de Natal e queria encontrá-la”, assim Baron começou a estudar os símbolos dos antigos astrônomos.
Ela afirma em seu livro, que suas descobertas revelam que foram 10 grandes eventos celestes que anunciaram o nascimento de Jesus Cristo, sendo a ultima marcada, na posição da estrela sobre Belém.
Ela escreve: “O sexto evento importante do anúncio do nascimento de Jesus ocorreu no 01 de setembro 0004, quando um eclipse solar ocorreu espetacularmente perto de Marte, Vênus e Saturno, enquanto o Sol foi eclipsado em parte por um movimento lento de Saturno. A Lua, em seguida, mudou-se em frente do sol, até que foi completamente ofuscado.”
Baron, explicou que a “estrela de Natal era, na realidade, Saturno. Estava do outro lado do sol durante esse tempo e era muito brilhante no céu noturno. Se movimentou a direita em Belém, durante um período de duas semanas.”
Como foi feito essa descoberta?
A autora começou a utilizar os softwares da NASA para investigar o amanhecer do céu no momento do nascimento de Cristo. Baron imaginou que pudesse voltar no tempo com os programas de computador para ver os padrões das estrelas naquele tempo.
Baron colocou todos os cálculos em seu computador durante as pesquisas de seu equipamento para encontrar o amanhecer no fuso horário local de Belém, usando a latitude e a longitude correta daquela localização. Os programas do computador retrocederam no tempo e imprimiu mapas do céu com a hora e o lugar, indicado.
Os dados de Irene Baron, se basearam principalmente em registros históricos, pinturas e esculturas do templos antigos, moedas e selos legal.
“Eles (os reis magos) utilizaram seu simbolismo para interpretar o que aconteceu no céu. E cada planeta e uma estrela simbolizavam um deus. Quando começaram a ver o eclipse que rodeou o nascimento de Cristo, tomaram este símbolo a um deus mais grande e mais poderoso que se aproximava da terra.”
Devido a isso, disse Baron, que “os sábios tinha um prévio conhecimento através de seus estudos das estrelas que Cristo iria nascer por causa dos eventos diferentes no movimento dos planetas e estrelas. Então, eles formam capazes de ter tempo suficiente para viajar de seus países de origem a Belém para prestar homenagem a Jesus”.
Em seu livro eletrônico, Baron, proporciona gráficos e imagens para explicar melhor seus resultados. Ela disse que sua pesquisa “confirmam o que os cristãos acreditam, e valida a Bíblia.”
O seu livro digital, esta sendo vendido pela Amazon, sendo e escrito e ilustrada por ela própria, de uma maneira de fácil compreensão para pessoas a partir de 12 anos de idade.
Fonte: Padom

2012 e o 'fim do mundo' - Qual deve ser nossa atitude?


Iniciamos o ano de 2012. Ano frequentemente presente nos últimos meses na grande mídia (páginas web, redes sociais, e inclusive nas telas de cinema), especialmente por conta de supostas profecias que preveriam o fim do mundo para os seus dias. A esta data se chegou por intermédio de um complexo emaranhado de conjecturas que levariam a crer que o fim dos tempos coincidiria com o fim do calendário Maia, ou seja, em dezembro deste ano.

Afinal, há real motivo para nos preocuparmos?

Em primeiro lugar, há que se dizer que tais supostas profecias não constituem novidades na história da humanidade. Ao longo dos séculos foram muitos os pseudoprofetas que alardearam um fim do mundo iminente gerando grande inquietação entre os mais crédulos. Perderíamos a conta se fôssemos averiguar quantas vezes o “mundo já acabou”. Na própria época em que o Senhor estava em carne mortal em meio a nós, já existiam tais suposições. A resposta de Cristo? “Daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai” (Mc 13,32).

Um cristão não deve se preocupar com estas supostas previsões, pois o mesmo Senhor, que nos revelou todo o necessário para nossa salvação e felicidade, quis preservar no mistério de Deus o dia e a hora em que este mundo teria fim. Como afirma o Catecismo da Igreja Católica (cf. n. 65), em Cristo o Pai nos disse tudo. Não haverá outra revelação além dessa. E o grande doutor místico espanhol, São João da Cruz, afirmava em sua “Subida ao Monte Carmelo”: «Ao dar-nos, como nos deu, o seu Filho, que é a sua Palavra - e não tem outra – [Deus] disse-nos tudo ao mesmo tempo e de uma só vez nesta Palavra única e já nada mais tem para dizer. [...] Porque o que antes disse parcialmente pelos profetas, revelou-o totalmente, dando-nos o Todo que é o seu Filho. E por isso, quem agora quisesse consultar a Deus ou pedir-Lhe alguma visão ou revelação, não só cometeria um disparate, mas faria agravo a Deus, por não pôr os olhos totalmente em Cristo e buscar fora d'Ele outra realidade ou novidade».

O Magistério da Igreja, seguindo os passos de seu Fundador, decretou em 1516, no V Concílio de Latrão: “Mandamos a todos os que estão, ou futuramente estarão, incumbidos da pregação, que de modo nenhum presumam afirmar ou apregoar determinado juízo. Com efeito, a Verdade diz: 'Não toca a vós ter conhecimento dos tempos e momentos que o Pai fixou por Sua própria autoridade'. Consta que os que até hoje ousaram afirmar tais coisas mentiram e, por causa deles, não pouco sofreu a autoridade daqueles que pregam com retidão. Ninguém ouse predizer o futuro apelando para a Sagrada Escritura, nem afirmar o que quer que seja, como se o tivesse recebido do Espírito Santo ou de revelação particular, nem ouse apoiar-se sobre conjecturas vãs ou despropositadas. Cada qual deve, segundo o preceito divino, pregar o Evangelho a toda criatura, aprender a detestar o vício, recomendar e ensinar a prática das virtudes, a paz e a caridade mútua, tão recomendada por nosso Redentor.”

Sabemos, pela fé, que este mundo não é definitivo, e cremos, como rezamos frequentemente no Símbolo Apostólico, que o Senhor voltará glorioso para julgar vivos e mortos. E qual deve ser nossa atitude enquanto Ele não aparece em Sua glória? É o próprio Senhor quem nos responde: “Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor” (Mt 24,42). Essa deve ser, portanto, a nossa atitude: a de espera. É justamente por isso que o fim do mundo jamais deverá surpreender a um fiel cristão, que não pode temer nem a vida, nem a morte. Para ele, o fim do mundo não será uma surpresa, pois ele o espera. Espera ansiosamente o encontro final com o Senhor de sua vida, a alegria sem fim, fruto da contemplação face a face do Amado de nossas almas. Os primeiros cristãos, nossos pais na fé, desejavam ardentemente essa vinda do Senhor ao suplicarem: "Vem, Senhor Jesus!" (cf. Ap 22,20).

A esperança cristã, no entanto, não nos faz desentendermos das coisas desta terra. Ao contrário, pelo fato de esperamos novos céus e nova terra, trabalhamos intensamente para estar preparados para este dia. Diante da consciência de que este mundo - tal qual conhecemos - não durará para sempre, somos interpelados a aproveitar ao máximo cada segundo que a paciência de Deus nos concede, para nos convertermos à Sua santa vontade. Na realização livre dos planos que o Todo-poderoso sonhou desde sempre para cada um de nós está a nossa felicidade, e, em definitiva, é só isso o que importa: querer o querer de Deus.

Certa vez os amigos de um jovem santo - dizem que foi São Luiz Gonzaga - perguntavam entre si o que fariam se soubessem que o mundo acabaria naquele exato momento. As respostas foram muitas: um buscaria confessar-se o quanto antes, o outro procuraria reconciliar-se com os seus familiares, etc. A resposta do santo? “Continuaria jogando, como estou fazendo agora”. Essa tranquilidade é consequência de saber-se em cada momento na vontade de Deus. Quem nela está não se preocupa se o mundo terminará hoje ou amanhã, pois em cada momento está preparado, esperando ansiosamente o encontro último com seu Senhor.
Padre Demétrio Gomes

Ator ateu aparece crucificado em capa de revista e gera indignação.


‘Você tem o direito de ser ofendido”
Fonte: Paulopes
Depois de ter escrito para o The Wall Street Journal um artigo com o título “Por que sou um bom cristão”, o ator e comediante inglês Ricky Gervais, 50, voltou a irritar religiosos ao aparecer crucificado na capa da edição setembro/outubro da revista New Humanist. Ele é um ateu assumidíssimo.

Na foto da capa, Gervais está de jeans e sem camisa, com a palavra “ateu” escrita com tinta vermelha no peito. Na cabeça, tem uma coroa de espinho. 

O site Christian Post informou que cristãos estão apontando a foto como blasfêmia, mas não revelou quem são esses religiosos. 

Na entrevista que deu à revista, Gervais falou, entre outras coisas, do seu show “A vida é demasiada curta”, como, ainda criança, tomou consciência de que é ateu e de um tema que lhe tem sido recorrente: a intolerância praticada em nome da religião.

Gervais disse que os cristãos fazem uma leitura muita seletiva da Bíblia, e essa é, segundo ele, a explicação para “tanta crueldade e preconceito” que tem visto ultimamente da parte deles. 

A capa reproduz uma frase que o comediante falou na entrevista:  ”Você tem o direito de ser ofendido, e eu tenho o direito de ofendê-lo”. 

Trata-se, claro, de uma piada, porque Gervais sugeriu a quem se sentir ofendido com a capa da revista a ignorá-la.


Com informação da New Humanist

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Dizer 'sim' e dizer 'não'


Quando dizemos "não" a nós mesmos aprendemos a autodisciplina


Você já notou como lida com seus impulsos, com aquela vontade irresistível de fazer algo? Controlar nossos impulsos significa o quanto conseguimos ser capazes de adiar a gratificação por algo e, com isso, fazer escolhas mais inteligentes ou adaptáveis. Sabe o que é mais interessante: o controle dos impulsos se dá em nossa infância, quando lidamos com as primeiras frustrações e gratificações.

Quando dizemos “não” a nós mesmos, aprendemos a autodisciplina, palavra tão conhecida entre nós e citada em revistas, artigos, programas de TV. Essa habilidade é capaz de gerar felicidade e sucesso.

Nisso começa o desafio dos pais, cuidadores, professores, pois crianças nunca aprendem a autodisciplina sozinhas, mas também não aprendem na escola ou na sala de aula. Não há curso para isso [autodisciplina]. Aí entra a habilidade dos pais em dar limites aos filhos e ensiná-los que, para cada ato, há uma consequência, que as escolhas levam a determinados caminhos, positivos ou negativos.

Ao deixar claro para uma criança quais as expectativas que se tem sobre algo ou os limites e o resultado sobre aquilo que não se cumpriu, tudo fica mais claro. Ou seja, a criança aprende, desde pequena, que, se optar por algo errado, receberá sua escolha em troca, experimentando o resultado negativo das escolhas feitas. 

O que é mais complicado quando é necessário dizer “não” para seu filho? Muitos pais podem dizer que a dificuldade está em ver que o filho ficou infeliz, ficou triste, desapontado. Claro que, como pais, o que se tenta fazer muitas vezes é, de fato, evitar o sofrimento, mas isso se torna uma forma enganosa de proteger. Será muito mais produtivo dar aos filhos formas de lidar com a perda e, com isso, criar formas de “amortecer” as situações e lindar com os obstáculos da vida.

Dizer “não” é muito mais complicado do que dizer “sim”; porém, olhando para o futuro os resultados de um “sim” e um “não”, no tempo certo, fazem toda a diferença quando seu filho for adolescente ou adulto. Não diga “sim” para acalmar o choro ou a irritação do seu filho, mas diga “sim” quando é necessário e “não” sempre que preciso, para que não colha dificuldades em longo prazo.

Na autenticidade e na democracia da relação pai e filho, nos dias atuais, cresce e liberdade em dizer o que se pensa e posicionar-se, porém, não podemos nos esquecer do papel de modelagem de comportamento que damos ao filhos. “Ninguém pode respeitar seus semelhantes se não aprender quais são os seus limites — e isso inclui compreender que nem sempre se pode fazer tudo que se deseja na vida. É necessário que a criança interiorize a ideia de que poderá fazer muitas, milhares, a maioria das coisas que deseja — mas nem tudo e nem sempre. Essa diferença pode parecer sutil, mas é fundamental.” (Zagury, T.)

Esse é o desafio da persistência, do amor, do cuidado e da certeza que um “sim” e um “não” bem colocados, e ao seu tempo, farão toda a diferença na construção de adultos saudáveis e resistentes aos embates da vida.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Cientistas italianos confirmam autenticidade do Santo Sudário.


Cientistas italianos fizeram uma série de experimentos avançados que confirmaram que as marcas encontradas no Sudário de Turim ou Santo Sudário, presumivelmente deixado pelo corpo de Cristo, não podem ter sido forjadas com a tecnologia que estava disponível naquele tempo, informou o  ”The Telegraph” da Inglaterra.
A pesquisa chegou como um presente de Natal para os crentes do sudário. Entretanto, um outro grupo têm sustentado que o sudário é uma falsificação medieval, e testes de radiocarbono realizadas por laboratórios em Oxford, Zurique e Arizona, em 1988, apontaram que ele teria sido feito entre os anos 1260-1390.
No entanto, estes testes foram por sua vez, contestados, com a alegação de que eles foram influenciados pela contaminação das fibras do tecido usado para reparar a relíquia quando foi danificado por um incêndio na Idade Média.
A imagem dupla (frente e verso) de um homem açoitado e crucificado, pouco visível na pano de linho do Sudário de Turim, tem muitas características físicas e químicas …é impossível de obter em um laboratório “, afirmaram os  especialistas da Agência Nacional de Novas Tecnologias, Energia e Desenvolvimento Econômico Sustentável Italiano (ENEA).
“Os cientistas identificaram os processos físicos e químicos capazes de gerar uma cor semelhante à imagem do Sudário. Eles concluíram que o tom exato, textura e profundidade das pegadas no tecido pode ser produzido apenas com a ajuda de laser ultravioleta, uma tecnologia que não estava claramente disponíveis nos tempos medievais” afirma em nota a agencia.
O Professor Paolo Di Lazzaro, líder da equipe, disse: “Esperamos que nossos achados podem abrir um debate filosófico e teológico, mas vamos deixar as conclusões dos peritos, e, finalmente, à consciência dos indivíduos.”
A conclusão é que as marcas não foram feitas com tintas, pigmentos ou corantes e a imagem não era “o produto de um artista”, mas ao mesmo tempo não poderia ser explicado pela ciência moderna.
“Não há substância química conhecida ou métodos físicos que podem ser responsáveis por toda a imagem, ou qualquer combinação de condições físicas, químicas, biológicas ou médicas para explicar a imagem certa.”
FONTE: Noticias Cristiana

Silenciar-se é tão terapêutico como o expressar-se


No silêncio da alma encontra-se a presença de Deus






O silêncio das tardes parece ter se perdido no passado. As manhãs perderam o seu mistério no descortinar de um novo dia. O barulho ocupou todos os espaços que eram reservados ao silêncio. Em meio a um mundo agitado o silêncio foi, aos poucos, sendo esquecido.

Em pleno século XXI, o homem e a mulher contemporâneos redescobrem o valor do silêncio na confusa agitação da vida cotidiana. O que havia se perdido começa a ser redescoberto como fonte terapêutica. É grande o número de pessoas que procuram retiros e dias de pleno silêncio, nos quais podem estar desligadas das “redes sociais” e também da agitação da vida moderna.

Silenciar-se é tão terapêutico como o expressar-se. Desde a Antiguidade, principalmente entre os monges do deserto, conhecidos também como "Terapeutas do Deserto", o silêncio era uma riqueza terapêutica. Através dele homens e mulheres encontravam-se com Deus e consigo. Hoje o ser humano tem sede de silêncio e de paz. A agitação da vida moderna roubou este tesouro que pertence à alma.

Para os monges do deserto o silêncio era um remédio para a agitação que afligia o ser humano, pois nele [silêncio] a pessoa entra em contato com aquilo que ela possui de mais sagrado, ou seja, a sua própria alma.E nos recônditos da alma se encontram as respostas que tanto se busca para o cotidiano da vida. No silêncio da alma encontra-se a presença de Deus.

Acho complicado quem busca Deus na agitação dos megashows e encontros. Barulho, som em nível altíssimo, gritos... Fico me perguntando: Como será a experiência de alguém que faz um encontro consigo e com Deus em meio à tanta agitação? É possível esse encontro? Qual o nível de experiência espiritual que a pessoa leva para a sua vida cotidiana?

Parece-me tão lógico que o silêncio das tardes, das flores, da chuva, das paisagens, nos mostrem tão claramente que Deus se encontra lá, escondido no mistério... Como ouvir um amigo no meio de um show? Mesmo que ele grite ao nosso ouvido, vamos compreender, ainda que com muito esforço, absolutamente quase nada do que ele tentou nos dizer. Como pensar na vida participando de um show, mesmo que este seja cristão? O máximo que conseguiremos é voltar para casa com os tímpanos afetados pelos estragos dos altos decibéis.

A arte do silêncio consiste em ouvir a voz de Deus, que nos espera numa tarde serena, na chuva que irriga a terra para despertar a vida adormecida pela longa seca, nas flores que cumprem o seu papel de falar da beleza da vida, nas paisagens que revelam o mistério que não precisa de palavras...

Se no silêncio que cala toda agitação encontramos Deus, então também nos encontraremos com aquilo que sempre buscamos: nós mesmos. Onde tudo se cala o mistério da vida nos aponta a beleza do que não pode ser expresso verbalmente.
Padre Flávio Sobreiro

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Você sabe o que é o “Marxismo Cultural”?




Notícias pró- família
Embora pareça ter morrido com a queda da União Soviética, o marxismo só passou por uma metamorfose, e agora está ameaçando a cultura de muitas nações em todos os níveis, de acordo com um dos padres mais famosos do Brasil.
Numa exclusiva entrevista de vídeo para LifeSiteNews, o Pe. Paulo Ricardo diz para LifeSiteNews que os marxistas invadiram a esfera cultura depois que suas opiniões sobre economia caíram em descrédito, e agora estão buscando subverter todas as instituições da sociedade a partir de dentro.“Eles querem ter o controle de tudo o que produz a cultura. Portanto, acima de tudo, a Igreja é importante. Mas também as universidades, e as escolas, os jornais, os meios de comunicações e tais. E é claro que na batalha em que estão, eles têm tudo nas mãos agora”, Paulo Ricardo disse para LifeSiteNews.
Contudo, acrescentou ele, precisamos compreender que “Deus está conosco”.De acordo com Paulo Ricardo, o marxismo cultural não só incorpora as premissas de Marx, mas também de Nietzsche e Freud. A meta nada mais é do que destruir a civilização ocidental pelas raízes. Dessa destruição, nos asseguram, surgirá uma utopia.
Entre as instituições visadas para extermínio, disse Paulo Ricardo, está a família.“Eles acham que a família é opressão. Por isso, logo que há uma família, aí há um homem, que está oprimindo a mulher, e oprimindo os filhos, pois ele está fazendo imposições sobre eles”, disse Paulo Ricardo.“Por isso, logo que há uma família tradicional, aí há um homem como governante da família e eles acham que devem destruir isso e para se ter uma sociedade igual, eles querem pessoas crescendo num ambiente diferente”.
No Brasil, o país com a maior população católica do mundo, os marxistas têm visado a Igreja, e grande número de padres e bispos adotou uma ideologia que substitui os ensinos espirituais de Cristo por uma imitação marxista conhecida como “teologia da libertação”.“Agora o que eles estão tentando fazer é alcançar o Cristianismo e mudá-lo de dentro”, disse Paulo Ricardo. “Por isso, eles mantêm as palavras religiosas, mas mudam o conceito interior da palavra”.
“Quando eles falam sobre o reino de Deus, nós como cristãos, quando falamos sobre o reino de Deus, cremos que estamos falando sobre o reino do céu. Por isso, estamos falando sobre algo que não está aqui neste mundo”.“Pois bem, eles começam dizendo que estão trabalhando aqui para o reino de Deus, e querem produzir o reino aqui neste mundo. Portanto, na realidade o assunto sobre o qual eles estão falando é a sociedade socialista com a qual eles sonham, a utopia que eles pensam vai acontecer, é o reino de Deus”.“Eles usam as mesmas palavras. Parece algo católico, parece algo cristão, mas ao mesmo tempo percebemos que há algo estranho nisso, pois há alguma coisa faltando, e o que está faltando é tudo o que tem relação com o transcendental, com o céu, com a vida após a morte. Tudo o que eles fazem é aplicar aqui na Terra”.
Essa rejeição das realidades espirituais se junta à exaltação do homem como o “super-homem” de Nietzsche, que pode decidir por si mesmo o bem e o mal, como a serpente prometeu no Jardim do Éden, disse Paulo Ricardo.Os cidadãos do Brasil e dos Estados Unidos estão desarmados diante do marxismo cultural, disse Paulo Ricardo, pois eles ingenuamente creem que o marxismo morreu com a queda da União Soviética.“Nós realmente estamos diante de um monstro que está destruindo tudo o que estimamos, tudo o que consideramos precioso e sagrado”, disse ele.
O Pe. Paulo Ricardo é famoso no Brasil por suas explicações claras e firme defesa da fé católica, que ele apresenta em seu programa de TV para a Rede Canção Nova, bem como seu blog, Christo Nihil Praeponere.

Saudação de Natal e Ano Novo “politicamente correta”.Imperdível!



Heitor de Paola traduz mensagem de Natal escrita do jeito que o progressista gosta, e comenta alguns “presentes” dados à população brasileira neste fim de ano pela nossa elite política.

Tudo o que eu gostaria de dizer era “Feliz Natal e Próspero Ano Novo”, mas atualmente tudo deve ser revisado pelo Departamento de Regras e Diretrizes Legais. Feito isto, seguindo as regras politicamente corretas, eis o resultado:
De mim (o “desejante”) para você (destinatário que suponho estar desejando):
Aceite, por favor, sem nenhuma obrigação implícita ou explícita de sua parte, meus melhores votos de uma feliz comemoração do solstício de verão (ou inverno, dependendo do seu hemisfério) praticado com as mais saudáveis tradições de sua(s) convicção(ões) religiosa(s), ou práticas seculares de sua escolha e respeitando as demais tradições dos outros ou de sua escolha de não praticar nenhuma tradição religiosa ou secular, dentro de uma maior consciência ambiental, responsabilidade social, idéias politicamente corretas, baixo stress sem dependência química, neutralidade de gênero (o que os antigos incorretamente chamavam de sexo, pois hoje se sabe que isto é de escolha própria).
Desejo sucesso financeiro e realização de seus desejos, sem complicações médicas, para este início do ano 2012 do calendário geralmente aceito, mas com todo respeito para com as demais escolhas de calendários de outras culturas ou seitas, levando em consideração sua raça, crenças, cor, idade, habilidades físicas, fé religiosa, livre escolha de navegador da internet ou sua preferência(s) sexual(ais).
Ao aceitar esta saudação você se compromete com os seguintes termos legais:
- Esta saudação está sujeita a futuros esclarecimentos ou anulação.
- Esta saudação pode ser livremente retransmitida, desde que sem alterações ao original, e deverá reconhecer os direitos autorais do desejante.
- Esta saudação não implica em promessa de parte do desejante de realmente implementar nenhum dos desejos acima referidos.
- Esta saudação não poderá ser acionada juridicamente, tanto quanto nenhuma das restrições contidas neste documento obrigarão aos demais destinatários, e somente será revogada se o desejante livremente assim decidir.
- Esta saudação está garantida nos limites adequados e dependendo de boas notícias de sua parte, pelo período de um ano, ou até o envio de nova saudação de feriados vazada em outros termos, o que ocorrer antes.
- O desejante garante seus desejos somente dentro dos limites destes desejos, e poderá revogá-los a seu exclusivo critério.
Qualquer referência a “Nosso Senhor”, “Papai Noel”, “Nosso Salvador”, “a rena de nariz vermelho” ou quaisquer outros personagens festivos, reais ou fictícios, mortos ou vivos não implicará em endosso destes nomes com respeito a esta saudação, ficando pelo presente documento implicitamente respeitados todos os direitos de propriedade de outros nomes ou imagens reservados às demais partes.

Aprendendo com Jesus

Dicas de Jesus para um bom planejamento no ano

Apagadas as luzes que colorem o Natal, silenciado o último estrondo dos fogos de artifício da virada do ano, após dizermos inúmeras vezes a célebre frase: “Feliz Ano Novo!”, deparamos com uma realidade: Tudo vai começar novamente.

Vamos encontrar os velhos problemas no trabalho; cruzaremos nos corredores com os mesmos “chatos”; indo ao banco constataremos que as dívidas não desapareceram com as luzes e os fogos, pelo contrário, agora elas só possuem uma cor – vermelha. Novamente estamos diante do ano que se inicia e quase que instintivamente percebemos que precisaremos lutar muito mais do que o ano anterior para conquistar as metas, os bens, o amor, tudo aquilo que sonhamos e desejamos. Queremos ser felizes, e para isso é preciso planejar.

Planejamento nada mais é que perceber a realidade, avaliar os caminhos, construir um referencial futuro, estruturar e reavaliar todo o processo a que ele se destina.

Mas como fazer um bom planejamento? Como acertar na hora de decidir? Como planejar para a alcançar a felicidade segundo a vontade de Deus?

Nos ensinamentos de Jesus, encontramos inúmeras dicas para planejar o próximo ano a fim de alcançar a tão esperada felicidade.

A primeira dica encontramos no Evangelho de São Mateus (cf. Mt 19,19). Jesus, questionado por um jovem judeu que desejava a todo custo ser bom, ordenou ao rapaz que amasse o próximo. Para ser feliz é necessário abrir-se ao amor para com o próximo, e isso se dá primeiramente no perdão. A dica é: ame o próximo, mesmo que você ache que ele não mereça, perdoe, não leve consigo o fardo do ódio, da raiva e da divisão durante todo o ano.

A segunda dica está presente no Evangelho de São Lucas (cf. Lc 7,47). Jesus compara o homem que ouve Suas palavras e as põe em prática àquele que constrói a casa sobre a rocha: nada a pode abalar. A ordem é: ouvir a Palavra de Deus, procure decidir tudo de acordo com ela, na certeza de que Cristo é a Palavra de Deus encarnada, crucificada e ressuscitada. N'Ele a Palavra de Deus está presente como Pessoa, Deus se dá a conhecer e deseja falar conosco como amigo, nos chamando à comunhão com Ele, pois se fez carne e habitou entre nós. Como nos ensina Bento XVI na Exortação Verbum Domini: seja amigo da Palavra de Deus, cultive uma vida interior, uma relação de intimidade com Jesus.

A terceira dica ensinada por Cristo para um bom planejamento está no Evangelho de São Mateus (cf. Mt 6,33), a ordem é: buscar primeiramente o Reino e a justiça de Deus e tudo mais nos será dado por acréscimo. Isto é, tenha a ousadia de viver da Divina Providência, esta que é definida pelo Catecismo da Igreja Católica (números 302, 303, 304 e 305) como as disposições nas quais Deus conduz Sua criação para a perfeição. A ordem de Jesus para um excelente planejamento é uma entrega filial à Providência do Pai Celeste, que cuida tanto das mínimas necessidades dos Seus filhos como dos grandes acontecimentos.

O ano de 2012 já se aproxima, assim, para que os sonhos e planos não se apaguem como as luzes e os fogos, é preciso planejar de acordo com as dicas do Senhor Jesus: Primeira: amar e perdoar sempre. Segunda: ser amigo d'Ele, colocando em prática os ensinamentos de Sua Palavra. Terceira: deixar-se ser cuidado por Deus, confiando em Sua Divina Providência, que rege todas as coisas.

Planejando conforme os ensinamentos de Jesus certamente seremos felizes.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

A Igreja aceita a “legitima defesa” e, “se for o caso”, matar o agressor?


Fonte: A Caminho
A Igreja NÃO é a favor da pena de morte, como querem alguns, nem absolutamente CONTRA como querem outros. Com isso não quero dizer que a Igreja está em cima do muro. Não, a sua posição é clara, e bastante conhecida, como repetirei mais abaixo. A Igreja existe para salvar almas, o que a leva a agir na sociedade, aplicando seu juízo moral, segundo o direito natural e a doutrina revelada.

Matar sempre é um mal moral. Mas pode ser considerado mal menor em diversos casos. Por isso, está aberta a possibilidade de se admitir “em caso de extrema gravidade, a pena de morte”.
Observe então que “caso de extrema gravidade”, “depois de esgotados todos os meios”, são casos extraordinários que não podem ser regulados por nenhuma instância. Isto é, a sociedade não pode querer a pena de morte. Mas pode admitir que ocorra em certos casos não previstos, em caráter de urgência. A regulamentação ou defesa da pena de morte faz com que ela passe de extraordinária a ordinária, premeditada, prevista.

Por isso o Catecismo, os Santos Doutores e os Papas deixam aberta a possibilidade de tal pena; porque sabem que se não houver outro recurso, é o último a ser usado. Na sociedade atual, não se pode prever um caso em que seria justo condenar alguém à morte. Por exemplo, um caso conhecido, Sadam Hussein. O criminoso já estava preso, por si não poderia fugir e ninguém mais estaria disposto a lutar por ou com ele. A Igreja foi pronunciou-se (através da Sala de Imprensa, que não fala em nome do Magistério, mas do Papa) contra a execução (e não houve retratação deste pronunciamento, como era de se esperar, se estivesse equivocado).
Outros casos, como Bin Laden e Gaddafi, aparentemente mortos durante operação de captura, a Igreja não se pronunciou contra a morte dos mesmos, a não ser pela utilização das imagens como espetáculo de morte, vingança e violência.

Na perspectiva dos Santos, vale lembrar que mais vale a vida eterna que a vida mortal. E que o pecador pode, por meios só conhecidos e oferecidos pela Divina Misericórdia, se salvar mesmo no seu último instante, sendo-lhe oferecida a oportunidade de purificação póstuma. Matar um corpo não mata a alma.
Por isso, não é o pior dos males. Neste debate, vê-se que a emotividade ou os interesses políticos substituem a verdadeira consciência. A questão está muito facilmente fechada pelo Magistério da Igreja, e não cabe ao fiel cristão fazer militância pró ou contra.
Para terminar deixo as palavras do Magistério, que não necessitam muito esforço de interpretação:
Catecismo da Igreja Católica: “2263. A defesa legítima das pessoas e das sociedades não é uma exceção à proibição de matar o inocente que constitui o homicídio voluntário. «Do ato de defesa pode seguir-se um duplo efeito: um, a conservação da própria vida; outro, a morte do agressor» (39). «Nada impede que um ato possa ter dois efeitos, dos quais só um esteja na intenção, estando o outro para além da intenção» (40).
2264. O amor para consigo mesmo permanece um princípio fundamental de moralidade. E, portanto, legítimo fazer respeitar o seu próprio direito à vida. Quem defende a sua vida não é réu de homicídio, mesmo que se veja constrangido a desferir sobre o agressor um golpe mortal: «Se, para nos defendermos, usarmos duma violência maior do que a necessária, isso será ilícito. Mas se repelirmos a violência com moderação, isso será lícito [...]. E não é necessário à salvação que se deixe de praticar tal acto de defesa moderada para evitar a morte do outro: porque se está mais obrigado a velar pela própria vida do que pela alheia» (41).
2265. A legítima defesa pode ser não somente um direito, mas até um grave dever para aquele que é responsável pela vida de outrem. Defender o bem comum implica colocar o agressor injusto na impossibilidade de fazer mal. É por esta razão que os detentores legítimos da autoridade têm o direito de recorrer mesmo às armas para repelir os agressores da comunidade civil confiada à sua responsabilidade.
2266. O esforço do Estado em reprimir a difusão de comportamentos que lesam os direitos humanos e as regras fundamentais da convivência civil, corresponde a uma exigência de preservar o bem comum. É direito e dever da autoridade pública legítima infligir penas proporcionadas à gravidade do delito. A pena tem como primeiro objetivo reparar a desordem introduzida pela culpa. Quando esta pena é voluntariamente aceite pelo culpado, adquire valor de expiação. A pena tem ainda como objetivo, para além da defesa da ordem pública e da protecção da segurança das pessoas, uma finalidade medicinal, posto que deve, na medida do possível, contribuir para a emenda do culpado.
2267. A doutrina tradicional da Igreja, desde que não haja a mínima dúvida acerca da identidade e da responsabilidade do culpado, não exclui o recurso à pena de morte, se for esta a única solução possível para defender eficazmente vidas humanas de um injusto agressor. Contudo, se processos não sangrentos bastarem para defender e proteger do agressor a segurança das pessoas, a autoridade deve servir-se somente desses processos, porquanto correspondem melhor às condições concretas do bem comum e são mais consentâneos com a dignidade da pessoa humana. Na verdade, nos nossos dias, devido às possibilidades de que dispõem os Estados para reprimir eficazmente o crime, tornando inofensivo quem o comete, sem com isso lhe retirar definitivamente a possibilidade de se redimir, os casos em que se torna absolutamente necessário suprimir o réu «são já muito raros, se não mesmo praticamente inexistentes» (42).”

Sério! Você faria parte dos 95%?

Dias antes do jogo entre Benfica e Sporting (1-0), em Portugal, a Coca-Cola decidiu pôr à prova a honestidade dos Torcedores.

No estádio da Luz, perto das bilheteiras, foi deixada uma carteira no chão com um cartão de sócio do Sporting e um bilhete para o jogo do sábado . O objetivo era verificar  se as pessoas iriam devolver a carteira ou ficar com ela.
95% das pessoas devolveram a carteira, atitude que foi filmada por várias câmeras ocultas.
Para recompensar a honestidade daqueles que não se deixaram tentar, a Coca-Cola ofereceu um bilhete para o jogo.
No sábado, antes do apito inicial, o vídeo foi exibido nas telas gigantes do estádio da Luz, perante os aplausos de mais de 60 mil pessoas.
Numa altura em que os portugueses se preparam para enfrentar inúmeras medidas de austeridade, a imagem traz esperança!



Malásia: Cristãos só podem entoar cantigas de natal com permissão da Polícia


ROMA, 19 Dez. 11 (ACI/EWTN Noticias) .- Os cristãos de duas igrejas da Malásia rechaçaram a exigência da Polícia, que através de uma nota, informou que só poderão cantar canções de natal em templos e lares com autorização.

Conforme informou esta quinta-feira a agência Fides, duas igrejas de Klang, nos subúrbios de Kuala Lumpur (Malásia), receberam uma nota da Polícia pedindo nomes e dados das pessoas que cantam canções de natal, já que, segundo as autoridades, requer-se uma autorização prévia para poder fazê-lo dentro dos seus templos e lares.

O Presidente da Conferência Episcopal, Dom Paul Tan Chee Ing, disse à Fides que se a Polícia segue exigindo "estes requisitos burocráticos", o país estará em "um estado policial".

Nesse sentido, o diretor do semanário diocesano "Herald", Pe. Andrew Lawrence, explicou à agência vaticana que o ocorrido "é uma interpretação estrita das normas vigentes sobre o exercício de atividades de culto e a liberdade de religião. A polícia tem uma confusão total. Depois dos protestos dos cristãos, os representantes do governo negaram a necessidade deste tipo de autorizações".

Entretanto, fontes da Fides vêem razões políticas e eleitorais atrás disto.

As fontes indicaram que o primeiro-ministro Najib Razak sustentou as esperanças da sociedade ao prometer a derrogação de leis odiadas pela população, como a Lei de Segurança Interna (ISA), apresentada na Malásia depois da independência da Grã-Bretanha em 1957.

Esta lei permite deter sem julgamento e impõe limites à imprensa e aos direitos de reunião. O documento, conforme o prometido pelo Governo, deveria ter sido substituído por uma nova lei em 2011, desenhada para alinhar a Malásia com as normas internacionais.

O governo, dizem as fontes da Agência Fides na Malásia, pronunciou-se com o fim de tranqüilizar a população depois das manifestações do movimento "Bersih 2.0" (que significa "limpeza"), registrados no Kuala Lumpur em julho e que pediam "transparência e direitos".
Entretanto, um novo projeto de lei denominado "Lei de reunião pacífica", que regula o exercício do direito de reunião e manifestação, aprovado pela câmara baixa do Parlamento, atribui mais poder e controle ao executivo e à Polícia.

Isto provocou protestos até mesmo entre outras minorias religiosas Budismo, Hinduísmo, Taoísmo e outras, pois a medida estabelece expressamente que "os lugares onde as reuniões podem ser mantidas também são lugares de culto".

Segundo Teresa Mok, secretária nacional do Partido de Ação Democrática, as novas normas são "um abuso de poder por parte das autoridades" e "uma tentativa de violar a liberdade religiosa".

O mundo inteiro espera a resposta de Maria

Ouviste ó Virgem, que vais conceber e dar à luz um filho, não por obra de homem – tu ouviste – mas do Espírito Santo. O Anjo espera tua resposta: já é tempo de voltar para Deus que o enviou. Também nós, Senhora, miseravelmente esmagados por uma sentença de condenação, esperamos tua palavra de misericórdia.
Eis que te é oferecido o preço de nossa salvação; se consentes, seremos livres. Todos fomos criados pelo Verbo eterno, mas caímos na morte; com uma breve resposta tua seremos recriados e novamente chamados à vida.
Ó Virgem cheia de bondade, o pobre Adão, expulso do paraíso com a sua mísera descendência, implora a tua resposta; Abraão a implora, Davi a implora. Os outros patriarcas, teus antepassados, que também habitam a região da sombra da morte, suplicam esta resposta. O mundo inteiro a espera, prostrado aos teus pés.
E não é sem razão, pois de tua palavra depende o alívio dos infelizes, a redenção dos cativos, a liberdade dos condenados, enfim, a salvação de todos os filhos de Adão, de toda a tua raça.
Apressa-te, ó Virgem, em dar a tua resposta; responde sem demora ao Anjo, ou melhor, responde ao Senhor por meio do Anjo. Pronuncia uma palavra e recebe a Palavra; profere a tua palavra e concebe a Palavra de Deus; dize uma palavra passageira e abraça a Palavra eterna.
Por que demoras? Por que hesitas? Crê, consente, recebe. Que tua humildade se encha de coragem, tua modéstia de confiança. De modo algum convém que tua simplicidade virginal esqueça a prudência. Neste encontro único, porém, Virgem prudente, não temas a presunção. Pois, se tua modéstia no silêncio foi agradável a Deus, mais necessário é agora mostrar tua piedade pela palavra.
Abre ó Virgem santa, teu coração à fé, teus lábios ao consentimento, teu seio ao Criador. Eis que o Desejado de todas as nações bate à tua porta. Ah! Se tardas e ele passa, começarás novamente a procurar com lágrimas aquele que teu coração ama! Levanta-te, corre, abre. Levanta-te pela fé, corre pela entrega a Deus, abre pelo consentimento. Eis aqui, diz a Virgem, a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra (cf. Lc 1,38).
São Bernardoabade e doutor da Igreja, séc. XII.
(Das Homilias em louvor da Virgem Mãe, Hom. 4,8-9: Opera omnia, Edit. Cisterc. 4 [1966], 53-54).
Lembra da matéria Você conhece os personagens do Advento? Clique aqui e leia novamente e veja o papel desta Mulher extraordinária que foi e é Maria de Nazaré, seu sim mudou a história da humanidade abriu as portas da Salvação para todos os homens de boa vontade. Que a Virgem Maria nos ensine a ser dóceis e obedientes aos planos de Deus: “faça-se em mim segundo a tua Vontade!”.
Prefácio do Advento II-A (Maria, a nova Eva).
Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Nós vos louvamos, bendizemos e glorificamos pelo mistério da virgem Maria, mãe de Deus. Do antigo adversário nos veio à desgraça, mas do seio virginal da Filha de Sião germinou aquele que nos alimenta com o pão do céu e garante para todo o gênero humano a salvação e a paz. Em Maria, é-nos dada de novo a graça que por Eva tínhamos perdido. Em Maria, mãe de todos os seres humanos, a maternidade, livre do pecado e da morte, se abre para uma nova vida. Se grande era a nossa culpa, bem maior se apresenta à divina misericórdia em Jesus Cristo, nosso salvador. Por isso, enquanto esperamos sua chegada, unidos aos anjos e a todos os santos, cheios de esperança e alegria, nós vos louvamos, cantando (dizendo) a uma só voz…
A vossa proteção recorremos Santa Mãe de Deus. Não desprezais as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos ó Virgem gloriosa e bendita.
Oração: Senhor Deus, ao anuncio do Anjo, a Virgem Imaculada acolheu vosso Verbo inefável e, como habitação da divindade, foi inundada pela luz do Espírito Santo. Concedei que ao seu exemplo, abracemos humildemente a vossa vontade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém
Natal feliz é Natal com Cristo!
Padre Luizinho, Com. Canção Nova.twitter.com/padreluizinho

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Assuma e divulgue esta campanha!

O batismo no Espírito existe para que vivamos nele

É preciso orar. A promessa de Deus para nós só se realizará se rezarmos sem cessar. Oração particular e também feita em comunidade. Deixe o Espírito Santo orar em você, ore em línguas, mas também com suas palavras. Faça como diz São Paulo: “Então, o que concluir? Vou orar com meu espírito, e orar também com minha mente” (I Cor 14,15a).

É preciso participarmos de um grupo com o qual rezemos: um grupo fortemente carismático. É preciso este clima, esse forno do Espírito Santo. O batismo no Espírito existe para que vivamos nele, para que a mudança de coração e de vida aconteça, para que a obra nova – o homem novo, a mulher nova – aconteça em cada um de nós.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "O Espírito sopra onde quer" de monsenhor Jonas Abib)

Homilia Diária - 14.12.2011 - "Oração, meio necessário para vencer as dúvidas que assolam a alma".

João Batista é um crente em Deus, que vive para Ele, sempre aberto, disponível às Suas iniciativas. Por isso, sabe reconhecê-Lo no misterioso Homem da Galileia que vem se fazer batizar por ele, no Jordão: Jesus de Nazaré.

Contudo, na escuridão da prisão de Herodes, João Batista é invadido pelo medo, pela tristeza, pela dúvida: “Ter-me-ei enganado ao ver em Jesus o Cordeiro de Deus?” Mas a sua fé é grande. Em vez de pô-la em discussão, manda embaixadores a Jesus, pedindo luz para compreender a situação. Torna-se, pois, ainda mais pobre, fazendo-se a simples interrogação: “És Tu o que está para vir, ou devemos esperar outro?”
Jesus responde aos embaixadores apontando as obras que anda a fazer. Não apenas os milagres que dão testemunho d’Ele, mas o que eles significam. São sinais de que começou uma nova humanidade, que sabe acolher a Palavra de Deus, ver as maravilhas que Ele faz e caminhar pelos Seus caminhos: “a Boa Nova é anunciada aos pobres”.
O estilo paradoxal da ação de Deus – em Jesus – não escandalizará um pobre prisioneiro, como é João. Pelo contrário, torná-lo-á muito “feliz”. Embora tenha anunciado a vinda de Jesus, o próprio João Batista teve dificuldade de reconhecê-Lo. Com a chegada do Messias, o mundo não se acabou, como proclamava João. Ele não se apresentou como um juiz severo, como fora anunciado; antes se caracterizou por Sua mansidão e humildade de coração.
Sua pregação não visava incutir medo e levar à conversão a qualquer custo, mas tentava avivar a chama do amor no coração dos pobres e sofredores. Além do mais, João estava no cárcere, e Jesus não o havia libertado, como se esperava do Messias, libertador dos prisioneiros. Eis porque sentiu a necessidade de mandar seus discípulos para interrogarem a Jesus sobre Sua identidade.
A resposta de Cristo colocou João e Seus discípulos diante de um exercício de discernimento. Eles foram confrontados com os gestos prodigiosos de Jesus e tinham o testemunho da cura de cegos, coxos, leprosos, surdos e de mortos que haviam sido ressuscitado. Enfim, os pobres estavam sendo evangelizados. Interpretando estas ações de Jesus, a partir de textos dos antigos profetas, não era possível pôr em dúvida a condição d’Ele de Messias. Todo o agir do Senhor inspirava-se nas profecias messiânicas e Seus gestos comprovavam Sua identidade. Diante dos milagres de Jesus Nazareno, era necessário, porém, ter a coragem de reconhecer sua condição de Filho de Deus.
“Destilai, ó céus, lá das alturas o orvalho, e que as nuvens façam chover a justiça”. Isaías oferece-nos, hoje, uma aclamação que traduz perfeitamente o estado de alma de quem vive o Advento. Por isso é que a Igreja a repete tantas vezes na sua oração durante esse tempo litúrgico. O profeta manifesta o desejo de uma intervenção divina, porque está convencido de que a justiça e a salvação só podem vir de Deus. Ao contrário de tantos outros textos, nos quais a intervenção de Deus é comparada a uma tremenda batalha contra os maus, aqui é comparada a um calmo e benéfico orvalho, ao mistério de uma chuva fecunda.
São imagens adequadas ao mistério da Encarnação, que não se realizou de modo estridente, mas com infinita discrição, na “sombra” do Espírito Santo. À intervenção divina deve corresponder a nossa discreta disponibilidade: “Abra-se a terra!” E a terra abriu-se, quando a Virgem de Nazaré deu o seu “sim”: “Eis a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38).
O Evangelho de hoje apresenta-nos João rendido a Cristo, dando testemunho d’Ele com a sua vida. João é também “terra aberta” ao Verbo de Deus feito Homem, um verdadeiro disponível, um verdadeiro “pobre de Deus”, a quem Jesus proclama bem-aventurado. O Batista é a imagem do crente que caminha na paciência e que está sempre disponível a reformular as suas expectativas diante do imprevisível estilo da vinda de Deus. Assim, vai aprofundando sua esperança até o supremo testemunho do sangue.
João Batista ensina-nos que, mesmo a fé mais forte e sincera, pode coexistir com a dúvida e que a maneira de vencer essa dúvida é a oração. Renunciando a pôr em causa a promessa de Deus e revendo os nossos modos limitados de ver a promessa divina e de esperar a sua realização, encontramos a paz.
Padre Bantu Mendonça