quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Exorcista adverte que usar magia é confiar mais no demônio que em Deus.



O exorcista canadense, Pe. Françoise-Marie Dermine, advertiu aos católicos que acreditar em superstições e usar a magia para solucionar os problemas, é no fundo confiar mais no demônio que na Providência de Deus.
“A superstição abre as portas à magia, e a magia abre as portas ao demônio, porque quando uma pessoa recorre à magia, não tem confiança em Deus, pensa que Ele não pode conceder-lhe o que precisa, então vai aos bruxos para obtê-lo”, expressou em uma entrevista dada ao Sistema Informativo da Arquidiocese do México (SIAME).
“O que não sabem -acrescentou o sacerdote exorcista- é que o bruxo realiza ritos e usa sinais dos quais o demônio se serve para fazer a sua vontade”.
O sacerdote, que chegou para participar do IX Congresso de Exorcistas da Arquidiocese do México, explicou que a superstição nasce da falta de fé, mas “também pode nascer de causas psicológicas ocasionadas por carências afetivas na infância, porque quando uma pessoa não se sente amada pelos seus pais, começa a procurar proteção no mundo mágico”.
Entretanto, advertiu que “a magia sempre é magia e tem cumplicidade com o demônio, sempre intervém uma potência externa que não é Deus, e isto não traz nada bom, é contraproducente porque provavelmente a pessoa vai conseguir o que quer, mas há um depois, e o demônio vai cobrar o que lhe foi pedido”.
Do mesmo modo, indicou que uma superstição é também outorgar a outro mais poder que a Deus, por exemplo, “quando uma pessoa acende uma vela a São Bento e carrega como amuleto uma medalha com a sua imagem, mas continua vivendo uma vida desordenada, isso não serve de nada”.
Segundo o SIAME, o exorcista explicou que há superstições passivas e ativas, que são mais graves porque têm o propósito de provocar um efeito, como acreditar em ídolos, atribuir ao demônio o mesmo poder de Deus ou acreditar que o diabo é a causa ordinária e constante dos fenômenos que não podemos compreender.
O Pe. Dermine também advertiu aos católicos que os bruxos ao utilizarem imagens de Santos ou da Virgem de Guadalupe para tranquilizar as pessoas que chegam para solicitar seus serviços estão cometendo um grande engano.
Finalmente, exortou aos católicos a estar em guarda e não acreditar em amuletos, pois “se tivessem fé, mais confiança em Deus, tudo isto não existiria… Jesus fala de que nesta vida vamos ter tribulações, dificuldades e que temos que carregar a cruz”.
Mas ao mesmo tempo, explica o sacerdote, Jesus “nos diz que ter confiança em que Deus está presente, nos da a força espiritual para enfrentar qualquer dificuldade”.

Pastora evangélica, eleita vice de Ibirité (MG) prometeu banir Igreja Católica do município.




Como reflexão dessa noticia quase inacreditável, segue alguns lembretes da Constituição brasileiraque no seu artigo 5º, VI, estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença, assegurando o livre exercício dos cultos religiosos e garantindo, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias.
O inciso VII afirma ser assegurado, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva.
O inciso VII do artigo 5ºestipula que ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.
O artigo 19, Iveda aos Estados, Municípios, à União e ao Distrito Federal o estabelecimento de cultos religiosos ou igrejas, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.
O artigo 150, VI, “b”, veda à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a instituição de impostos sobre templos de qualquer culto, salientando no parágrafo 4º do mesmo artigo que as vedações expressas no inciso VI, alíneas b e c, compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.
O artigo 210 assevera que serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar a formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais, salientando no parágrafo 1º que o ensino religioso, de matéria facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.
O artigo 213 dispõe que os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que comprovem finalidade não-lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação e assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades. Salientando ainda no parágrafo 1º que os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a bolsas de estudo para o ensino fundamental e médio, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficiência de recursos, quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede pública na localidade da residência do educando, ficando o Poder Público obrigado a investir prioritariamente na expansão de sua rede na localidade.
E a Declaração Universal do Direitos Humanos:
A Declaração Universal dos Direitos Humanos adotada pelos 58 estados membros conjunto das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948, no Palais de Chaillot em Paris, (França), definia a liberdade de religião e de opinião no seu artigo 18:
Todo o homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular.
Apoiada pela Leis Brasileiras TAMBÉM:
A Constituição brasileira de 1988, consagrou de forma inédita que os direitos e garantias expressos na Constituição “não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.” (art. 5°, § 2°). Assim, os direitos garantidos nos Tratados de Direitos Humanos ratificados pelo Brasil integram a relação de direitos constitucionalmente protegidos.
Fonte: “PARA ESSES DIAS”
Comentário feito por um amigo do Blog.
Fui saber mais a respeito e só achei cópias da mesma notícia. Quando ia desistindo, achei esta. Espero que a palhaçada dessa carta seja realmente mentira.
Vice-prefeita nega autoria de carta que prometia fechamento de igrejas católicas. A folha com propostas inconstitucionais foi jogada nas casas durante a madrugada dias antes das eleições.

Depois de Cuba e Guiana, Uruguai “legaliza” crime do Aborto.



outubro 18th, 2012

O Congresso uruguaio aprovou , por estreita margem, a despenalização do aborto durante as 12 primeiras semanas de gestação.
A medida, aprovada no mês passado na Câmara, passou no Senado por 17 x 14 votos, com apoio dos parlamentares da Frente Ampla (governo) e de um dissidente do oposicionista Partido Nacional. O presidente José Mujica (socialista) anunciou que promulgará a lei.
Em 2008, o então presidente Tabaré Vázquez vetou uma iniciativa semelhante aprovada no Congresso. “Com esta lei estamos dentre os países desenvolvidos, que na sua maioria adotaram critérios de liberalização, reconhecendo o fracasso das normas penais que tentam evitar os abortos”, disse o senador governista Luis Gallo no plenário.

O aborto é crime no Uruguai desde 1938. A nova lei permite a interrupção da gravidez, desde que a mulher se consulte com um grupo de profissionais da saúde e reflita durante cinco dias sobre sua decisão.

O Uruguai, país de tradição cristã, mas com separação entre Estado e Igreja, é o terceiro país da América Latina a aprovar o aborto, depois de Cuba e Guiana. A Cidade do México também permite a prática. Pesquisa feita semana atrás pela consultoria local Cifra mostrou que 52 por cento dos uruguaios concordam com a mudança na lei, e que 34 por cento são contra.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Ciclo Formativo sobre libertação - Tema : "Os ataques do inimigo"



Caros irmãos combatentes,

ontem tivemos nosso encontro semanal, e na formação sobre o ciclo temático de Libertação, trabalhamos o tema: "Os ataques do inimigo". Nele buscamos desvendar as estratégias do maligno para nos derrotar e nos afastar de nossa vocação primeira que é a santidade, e consequentemente o céu.

Partilhamos também com alegria que realizamos a nossa primeira transmissão por nossa rádio web, no nosso blog http://blog.cancaonova.com/fortaleza/. Divulguemos para que essa graça seja compartilhada por todos.

O endereço para donwload da formação é Os ataques do inimigo

Unidos em Cristo e na sua Igreja.

Christian Moreira

O que define um trabalho como missionário?



Arquivo
Padre Hamilton Nascimento - Formador Frente de Missão Canção Nova de BH/ Mestrando em Teologia FAJE/BH.
Como distinguir o que é um trabalho missionário e o que não é? Para quem ainda tem dúvidas, a missão vai desde o trabalho direto com a evangelização até aquele que está por trás de tudo isso, como as atividades desempenhadas nos setores mais escondidos de uma comunidade. Independentemente da área em que se realiza, a missão começa com a oração.

A oração é o coração da missão. Isso é o que pensa o padre Hamilton Nascimento, da comunidade Canção Nova. Para ele, a ação missionária não é só a parte externa, mas começa justamente a partir do interno. “Santa Terezinha descobriu que, através do amor, amor traduzido em forma de oração, ela poderia desenvolver a missão, sustentar a missão da Igreja”, disse.

Ele explicou que, antes de partir em missão, é necessário rezar por ela. Isso porque sem colher de Deus as inspirações, a missão não terá eficácia, não dará frutos. E aquelas pessoas que não saem em missão, mas ficam de base para os missionários que o fazem, também desenvolvem uma ação missionária.

Exemplo disso, segundo padre Hamilton, é o trabalho de Madre Tereza de Calcutá. Para sua ação missionária em Calcutá e mundo afora, ela contava sobretudo com um grupo de amigas, intercessoras, uma espécie de filhas espirituais, a quem recorria nas dificuldades do dia-a-dia da missão, entraves que apareciam e impediam o avanço da obra de Deus.

“Era justamente nessas horas de intenso embate que ela recorria a outros missionários, que eram justamente aqueles que, por muitas razões, não poderiam ir em missão como ela. (...) Madre Tereza sabia que a eficácia na missão dependia muito antes da comunhão íntima e profunda com Deus”.
Luciane Marins
A missionária Ana Elisabete em seu local de trabalho, na auditoria interna da Fundação João Paulo II
Testemunho

Assim também é o trabalho missionário de Ana Elizabete De Lucena Calado, missionária da comunidade Canção Nova que atua no setor administrativo, na auditoria interna da Fundação João Paulo II.

“O meu trabalho missionário na Canção Nova é aquela ação meio silenciosa. Na verdade, eu não evangelizo diretamente com o povo, mas estou evangelizando através da minha participação na companhia de pesca que o padre Jonas ensina, como Canção Nova, a vivermos”, relatou a missionária.

Concretamente falando, ela explicou que seu trabalho deve ser bem desenvolvido de forma a ajudar a trazer os balanços de forma mais transparente para o público. Ela descreveu suas atividades cotidianas como simples, mas de grande responsabilidade.

“Lido com muito papel, com várias pessoas, com vários departamentos, porque na auditoria interna nós temos que criar procedimentos de controles internos para toda a Fundação João Paulo II”.

E esse trabalho burocrático não faz Ana Elisabeth ser menos missionária que os outros. Ela acredita que está evangelizando a partir do momento que desenvolve o seu trabalho profissionalmente. “Se não formos profissionais de Deus, não vamos prestar contas ao público e à promotoria de forma justa e como deve ser”.

Para Ana, Deus investe em cada um de maneira diferente, mas cada um tem o seu papel. “O trabalho é de suma importância, seja aquele que pesca e traz o peixe, ou aquele que está no barco remando para que o pescador traga os bons peixes, todos os dois têm um papel fundamental. Um é o fim e o outro é o meio. Para Jesus, todos evangelizam da mesma forma”.

Nova evangelização
Independente da forma se desenvolve, toda a ação missionária está diante de um novo contexto: a nova evangelização. Padre Hamilton lembrou que o beato João Paulo II  já dizia que para o 3º milênio seria necessário que a Igreja lançasse mão de novos métodos para chegar ao coração das pessoas.

Nessa tarefa, o sacerdote disse ser fundamental a formação. “Para eu anunciar Jesus Cristo Vivo e Ressuscitado, eu devo ser o primeiro a ser alguém que foi encontrado por Ele, a conservar uma amizade pessoal com Ele”.

Essa preparação se explica principalmente tendo em vista as dificuldades impostas pelo mundo ao trabalho evangelizador, como a crise da fé. Esta é a razão da proclamação do Ano da Féiniciado no último dia 11.

“Nesse Ano da Fé, é muito importante nós termos o processo de formação que é feito na Igreja, na catequese, na evangelização explícita como realiza a Canção Nova através dos seus muitos e variados encontros, através de toda uma programação televisiva, radiofônica, da internet".

Perfil do missionário do século XXI

E esse trabalho da comunidade, que é uma dentre outras da renovação carismática, busca transmitir sempre a mesma fé cristã-católica, mas de forma nova, com uma linguagem mais catequética, aberta e simplificada, mas não menos profunda.

Essa adaptação de linguagem é, para padre Hamilton, fator essencial para o missionário do século XXI. O mundo mudou e, da mesma forma, as características do missionário precisam ser outras.

“Ele (o missionário) não deixa de ser o que é, mas precisa se inculturar, adequar sua linguagem, sua postura, porque se não, como a gente diria no popular, ele vai ‘ficar falando para as paredes’”.

Canção Nova

Jéssica Marçal
Da Redação

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Ciclo Formativo sobre Libertação - Libertos do Maligno



O grupo de oração Combatentes, está realizando um ciclo temático ligado a Libertação. Hoje iniciaremos as postagens das formações já realizadas. A primeira delas, que disponibilizamos para você é a Libertação do Maligno.

Que Deus abençoe a todos!

Christian Moreira

Segue o link para donwload

Libertos do Maligno

O amor verdadeiro é exigente



Ele exige esforço para cumprir a vontade de Deus
Quando Jesus saía com os seus discípulos, a caminho de Jerusalém, apareceu um jovem que se ajoelhou diante d’Ele e lhe perguntou: “Bom Mestre, que devo fazer para ganhar a vida eterna?” O Senhor indica-lhe os Mandamentos como caminho seguro e necessário para alcançar a salvação. O jovem, com grande simplicidade, respondeu-lhe que os cumpria desde a infância. Então Jesus, que conhecia a pureza daquele coração e o fundo de generosidade e de entrega que existe em cada homem e em cada mulher, “olhou para ele com amor” e convidou-o a segui-Lo, pondo à parte tudo o que possuía.

Como gostaríamos de contemplar esse olhar de Jesus! Umas vezes, imperioso; outras, de pena e de tristeza, por exemplo ao ver a incredulidade dos fariseus (Mc 2,5); outras, de compaixão, como à entrada de Naim, quando passou o enterro do filho da viúva (Lc 7,13). É esse olhar que comunica uma força persuasiva às palavras com que convida Mateus a deixar tudo e segui-Lo (Mt 9,9); ou com que se faz convidar a casa de Zaqueu, levando-o à conversão (Lc 19,5).

Mas o jovem prefere a “segurança” da riqueza e recusa o convite de Jesus!

Ao recusar o convite, diz o Evangelho:” quando ele ouvir isso, ficou abatido e foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico” (Mc 10,22). “A tristeza deste jovem deve fazer-nos refletir. Podemos ter a tentação de pensar que possuir muitas coisas, muitos bens neste mundo, pode fazer-nos felizes. E no entanto, vemos no caso deste jovem do Evangelho que as muitas riquezas se converteram em obstáculo para aceitar o chamamento de Jesus. Não estava disposto a dizer Sim a Jesus e não a si próprio, a dizer Sim ao amor e não á fuga!



O amor verdadeiro é exigente. O amor exige esforço e compromisso pessoal para cumprir a vontade de Deus. Significa disciplina e sacrifício, mas significa também alegria e realização humana. Não tenhais medo a um esforço honesto e a um trabalho honesto; não tenhais medo à verdade. Queridos jovens, com a ajuda de Cristo e através da oração, vós podeis responder ao Seu chamamento, resistindo às tentações, aos entusiasmos passageiros e a toda a forma de manipulação de massas.

Segui a Cristo! Vós, esposos, tornai-vos participantes reciprocamente, do vosso amor e das vossas cargas, respeitai a dignidade humana do vosso cônjuge; aceitai com alegria a vida que Deus vos confia; tornai estável e seguro o vosso matrimônio por amor aos vossos filhos.

Segui a Cristo! Vós solteiros ou que estais a preparar para o matrimônio!Em nome de Cristo estendo a todos vós o chamamento, o convite, a vocação: Vem e segue-Me” (Beato João Paulo II).

A reflexão da passagem bíblica sobre o jovem rico leva-nos a entender o uso dos bens materiais. Jesus não os condena por si mesmos; são meios que Deus pôs à disposição do homem para o seu desenvolvimento em sociedade com os outros. O apego indevido a eles é o que faz que se convertam em ocasião pecaminosa. O pecado consiste em “confiar” neles, como solução única da vida, voltando as costas à divina Providência. São Paulo diz que a ganância é uma idolatria (Cl 3,5). Cristo exclui do Reino de Deus a quem cai nesse apego às riquezas, constituindo-as em centro da sua vida, ou melhor disto, ele mesmo se exclui.

Quem é esse jovem do Evangelho? Posso ser eu. Pode ser você… São muitas pessoas que observam os Mandamentos e até desejariam fazer mais… Mas quando Deus pede algo mais… se retiram tristes, porque estão apegadas a muitas coisas, que amaram o seu coração e impedem de dar esse passo a mais. As vezes são medíocres, querem ficar satisfeitas apenas com o mínimo necessário!…

Cristo nos dirige, ainda hoje, o mesmo convite: “Vai e vende tudo o que tens e dá aos pobres… e depois, vem e segue-Me.” Todos nós temos alguma coisa para “vender”… Quais são as “riquezas”, de que devemos nos desfazer para esse algo mais e que tornam o nosso coração materializado e insensível às coisas de Deus?

Cristo continua nos olhando com amor! Com esforço devemos seguir o Mestre. “Neste esforço de identificação com Cristo, costumo distinguir como que quatro degraus: procurá-Lo, encontrá-Lo, tratá-Lo, amá-Lo. Talvez vos sintais como que na primeira etapa. Procurai o Senhor com fome, procurai-O em vós mesmo com todas as forças. Atuando com este empenho, atrevo-me a garantir que já O tereis encontrado, e que tereis começado a tratá-Lo e a amá-Lo” (São Josemaria Escrivá, Amigos de Deus, nº 300).

Mons. José Maria Pereira
Diocese de Petrópolis-RJ

Seja exigente com seu filho. Ele vai lhe agradecer!



ROBERTO ZANIN

Uma colega suspirou dia desses: “Ufa! Meu filho quis que eu comprasse a chuteira salmão igual à do Neymar. Sabe o preço? R$ 500! Comprei, né? O pior é que fiquei sabendo que a empresa vai lançar um novo modelo de três em três meses!”, lamentou, impotente. No mesmo instante, respondi: “Bastava dizer ‘não’”! Ela argumentou: “Você não conhece meu filho. Ele não desistirá de me aborrecer até conseguir o que quer!”
Uma amiga de minha mulher exibiu um pen drive: “Sabe o que tem aqui? ‘Eu quero Tchú’, ‘Assim você me mata’ e outras músicas do tipo. O Cauê exigiu. O que a gente não faz pelos filhos…” Em ambos os casos, os meninos tinham 7 anos de idade.
Não sou psicólogo, especialista em educação ou coisa do tipo, mas sou pai de quatro filhos, ou quatro degraus de uma escadinha: 8, 6, 4 e 2 anos de idade. Além disso, assisto a palestras de orientação familiar e acho que posso compartilhar algo sobre o assunto. Se é um erro ser autoritário, uma espécie de sargento com os filhos, é tão ou mais nocivo capitular, render-se e deixar que os pequenos assumam o controle.
Diante de um apelo consumista ou da vontade do filho ouvir música de mau gosto – e não adianta vocês me dizerem que, se a criança não ouve em casa, vai ouvir fora, já que apreciar o belo se aprende na família –, infelizmente é mais cômodo dizer “sim”. O “não” sempre é seguido de birras, choros, chantagens sentimentais e argumentos. Argumentos, aliás, que vêm revestidos de certa lógica: “Meus amigos sempre viajam e a gente só fica em casa”, “Você comprou tal coisa para ele, mas para mim não compra”.
Esses e outros chavecos amolecem muitos pais e mães.
E outro trabalho dado pelo “não” é que ele pede explicações. Por que não posso lhe dar tudo o que me pede, mesmo tendo dinheiro? Por que música, ou programas de tevê de baixo nível fazem mal? Para responder a perguntas desse tipo, os pais devem ter formação à altura, além de dedicar tempo para conversa – muita conversa – com os filhos.
A ascensão social experimentada por quem antes não tinha condições de consumir produtos mais sofisticados fez que pequenos ditadores e pais submissos se disseminassem por todas as classes. Podemos estar formando uma geração de molengas, que se acostumam desde cedo a ter tudo de mão beijada. Lá na frente, descobrirão que a vida não é um estalar de dedos. E, ao se depararem com frustrações, dificuldades e situações que exijam fortaleza, a reflexão vira à mente daquele adulto infantilizado: “Por que meus pais não me exigiram?”
Roberto Zanin é jornalista e blogueiro http://robertozanin.com

Jornal denuncia: “A eugenia avança no Brasil"


Depois da “legalização” do aborto de anencéfalos agora eliminam-se crianças com outras anomalias genéticas graves.
Um novo retrocesso no reconhecimento da dignidade humana dos não nascidos foi dado no fim de agosto, quando o Tribunal de Justiça de São Paulo autorizou que uma jovem realize o aborto de um feto de 16 semanas. A criança não foi concebida em um estupro, nem é anencéfala: ela sofre de síndrome de Edwards, doença causada pela existência de um cromossomo extra e que provoca uma série de problemas de saúde para o portador; apenas uma minoria dos bebês com esse problema chega a nascer com vida; desses, 90% morrem ainda no primeiro ano.
A solicitação de aborto havia sido acertadamente recusada na primeira instância, mas o caso foi levado ao TJ-SP, onde o desembargador Ricardo Tucanduva concedeu a liminar permitindo a eliminação da criança, pois a jovem alegava que a continuação da gravidez colocaria a vida da gestante em risco – uma alegação no mínimo controversa, tratando-se de gestações de filhos com síndrome de Edwards.
O desembargador justificou sua decisão afirmando que o artigo 128 do Código Penal, que trata do crime de aborto, deveria ser interpretado com “flexibilidade” por estar em vigor há cerca de sete décadas.
Diante da falta de literatura médica (atestada inclusive pelo Instituto Nacional de Saúde norte-americano) que comprove a ligação entre a doença no feto e o risco de vida para a mãe durante a gravidez, resta a forte suspeita de que a motivação para o aborto seria mesmo a própria doença da criança, e não possíveis ameaças à integridade física da jovem – até mesmo porque, em caso de risco de vida para a mãe, a autorização judicial nem seria necessária.
Um caso semelhante já havia ocorrido em Goiás, no ano passado, com uma gestante de 41 anos que também recebeu permissão para abortar após o diagnóstico de que seu filho tinha a síndrome de Edwards. É assustador perceber que, mesmo sem haver certeza absoluta sobre a ameaça à vida da mãe, nos dois casos decidiu-se pela eliminação da criança.
Também percebe-se que, apesar de o artigo 128 do Código Penal não ter sofrido alterações no Congresso Nacional, o Poder Judiciário vem tomando para si a atribuição de legislar sobre o tema, abrindo brechas no sentido de tornar a legislação cada vez mais permissiva. Com a ADPF 54, julgada no início de 2012, o aborto de anencéfalos passou a ser aceito; agora, eliminam-se crianças com outras anomalias genéticas graves; a julgar pelo ritmo de aceitação da eugenia intrauterina, é possível imaginar um futuro no qual passe a ser legal negar o direito à vida de crianças diagnosticadas com outras doenças e deficiências menos graves.
Na realidade, a perspectiva pode ser ainda pior, pois a proposta de reforma do Código Penal em avaliação atualmente no Senado prevê a liberação do aborto, em qualquer momento da gestação, nos casos em que a legislação atual já não pune a prática, com o acréscimo de situações em que o feto padeça de “incuráveis anomalias que inviabilizem a vida extrauterina”; e, até a 12.ª semana de gestação, o aborto ficaria liberado “quando o médico ou psicólogo constatar que a mulher não apresenta condições psicológicas de arcar com a maternidade” – critérios puramente subjetivos e que, na prática, dão margem à legalização ampla da eliminação de nascituros.
Em entrevista ao canal Globo News no início de setembro, o procurador Luiz Carlos Gonçalves, coordenador da comissão de juristas que elaborou o projeto de reforma do Código Penal, admitiu abertamente seu orgulho – e o de seus pares – em propor a legalização do aborto em termos tão amplos.
Além disso, segundo a proposta de Código Penal, nos casos em que a prática continua sendo crime, a pena deverá variar de seis meses a dois anos de prisão, contra os dois a quatro anos da legislação atual. Crimes ambientais contra animais silvestres ou de laboratório, no entanto, seriam punidos com prisão de dois a quatro anos. Uma legislação em que eliminar seres humanos ainda por nascer é uma falta considerada menos grave que a destruição de um ninho de pássaros revela, na melhor das hipóteses, uma falta de critério assombrosa – ou, na pior delas, um desprezo deliberado pela vida humana.
É fundamental que o Congresso rejeite a proposta de legalização do aborto feita pelos juristas coordenados por Gonçalves, e ao mesmo tempo também é urgente que o Poder Judiciário deixe de promover a eugenia e esticar a lei atual para além dos limites de sua interpretação. A vida dos seres humanos mais inocentes e indefesos precisa é de mais proteção, e não de novas ameaças movidas por uma mentalidade que só reserva o direito à vida aos “perfeitos” e “desejados”.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Círio de Nazaré congrega 2 milhões de fiéis em Belém do Pará



Foto: Neto Soares (www.ciriodenazaré.com.br)
BELÉM, 15 Out. 12 / 04:03 pm (ACI).- Em mais uma edição de uma das maiores procissões do mundo, o Círio de Nazaré reuniu mais uma vez cerca de 2 milhões de fiéis que saíram às ruas da capital paraense para mostrar sua fé católica e amor a Maria. As homenagens marianas e procissões que conformam a grande celebração do Círio continuam ao longo das próximas duas semanas de outubro.

Segundo informou a Rádio Vaticano, o clima de emoção e devoção marcou amissa do 220º Círio de Nazaré, presidida pelo Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni d’Aniello e concelebrada pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira, na Praça Frei Caetano Brandão, em frente à Catedral Metropolitana da Sé.

Mais de 50 mil pessoas participaram da missa celebrada às cinco horas da manhã. Quase duas horas depois, teve início a principal procissão que reuniu cerca de 2 milhões de fiéis.

Para o novo núncio no Brasil, o momento foi experiência única na sua vida.

“Foi difícil dormir depois da Trasladação e ficar na espera para viver de novo essa experiência no domingo”, afirmou Dom d’Aniello à Rádio Vaticano.

O Círio teve início na sexta-feira, 12 de outubro, com a primeira das onze romarias que compõem a quadra Nazarena. As homenagens continuam nas duas próximas semanas.

De acordo com a nota publicada neste sábado, 13 de outubro, pela página oficial da procissão (www.ciriodenazaré.com.br) só na procissão da transladação, reuniram-se 1.4 milhão de pessoas

“Neste ano, a Berlinda da Trasladação esteve ornamentada com 25 tipos de flores de quatro tons, mesclando as cores rosa e verde, distribuídas em 500 dúzias e 800 vasos de mudas. Entre as espécies estão: boca de leão, orquídea, cravina, cravo, rosa, crisântemo anastácia, astromélia, entre outros. Além de folhagens de brometa, tostoão e hera”, relata a nota do site da procissão.

Para o Diretor Coordenador do Círio 2012, Kleber Vieira, a procissão chegou no tempo esperado, às 23h. “Este ano o que ajudou na rapidez da procissão foi o recuo das arquibancadas que ajudou e muito na movimentação da procissão e dos fiéis”, afirma Kleber.

A cada ano que passa, o número de fiéis que acompanham a Trasladação é maior.
Na avaliação do Diretor de Procissões do Círio 2012, Carlos Augusto Nobre, “foi tudo maravilhoso”.

Durante o trajeto, foram diversas as homenagens dedicadas a Nossa Senhora de Nazaré. Entre as mais tradicionais, esteve a do Sindicato dos Estivadores e dos Arrumadores do Pará que soltaram fogos de artifício em honra à Virgem.

A Trasladação teve saída do Colégio Gentil Bittencourt, e seguiu pelas avenidas Magalhães Barata, Nazaré, Presidente Vargas, Boulevard Castilho França, Portugal, Praça do Relógio até a chegar à Catedral Metropolitana de Belém.

Fonte: ACI Digital

Cristãos precisam superar a « síndrome do embaraço» de anunciar explicitamente Jesus.



O relator-mor do Sínodo dos Bispos de 2012 diz que a sociedade atual está a ser percorridapor um “tsunami de influência secular” que ameaça destruir o campo de evangelização.
Em declarações reproduzidas esta segunda-feira pela Rádio Vaticano, relativas ao segundo dia de trabalhos da 13ª assembleia geral ordinária sinodal, o cardeal Donald Wuerl alerta para ameaças como o “individualismo”, o “racionalismo” e a “redução drástica na prática da fé” no meio das comunidades.
Para o arcebispo de Washington, a Igreja Católica tem vindo a deparar-se com uma barreira “intelectual e ideológica” que dificulta o anúncio da mensagem de Cristo, já que estão em questão conceitos como o “bem comum” e a “distinção entre bem a mal”.
Se os missionários do passado foram obrigados a percorrer “grandes distâncias geográficas” para levar o Evangelho aos outros, os missionários do presente estão a ser confrontados com “distâncias ideológicas igualmente imensas”, sem sequer saírem do seu bairro, aponta o prelado norte-americano.
No entanto, aquele responsável sustenta que esta mudança foi também favorecida pela atuação da hierarquia católica.
Reportando-se mais concretamente à situação no seu país, o relator-mor recuou às décadas de 70 e 80 do século XX, um período marcado pela “escassez catequética” e por algumas “aberrações” cometidas “na prática da liturgia”.
O prelado norte-americano lembrou também os casos de pedofilia que envolveram sacerdotes e religiosos, considerando que “os pecados de poucos” alimentaram a desconfiança nas estruturas da Igreja.
Apesar do cenário negativo, o cardeal Donald Wuerl considera que ainda é possível dar um novo rumo à relação com Deus, sobretudo através da família, “primeiro elemento constitutivo da comunidade” e “modelo-lugar da nova evangelização”.
Para isso, os cristãos precisam de “superar a síndrome do embaraço” de anunciar Jesus e ao mesmo tempo privilegiar o testemunho, porque evangelizar significa “oferecer a experiência do amor de Cristo” e não “dar uma tese filosófica de comportamento”, aponta o relator-mor.
O Papa inaugurou este domingo a 13ª assembleia geral ordinária do Sínodo dos Bispos, que se vai prolongar até ao próximo dia 28.
A iniciativa é dedicada ao tema “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”, contando com a maior presença de participantes na história destes eventos: 262 cardeais, arcebispos e bispos, a que se juntam peritos e outros convidados, incluindo representantes de outras 15 Igrejas cristãs.
Entre os presentes incluem-se dois representantes da Conferência Episcopal Portuguesa: D. Manuel Clemente, bispo do Porto, e D. António Couto, bispo de Lamego.
O Sínodo dos Bispos, criado pelo Papa Paulo VI em 1965, pode ser definido em termos gerais como uma assembleia consultiva de representantes dos episcopados católicos de todo o mundo.

Estudo sugere forte ligação entre novelas da Globo e aumento no número de divórcios no Brasil.



BBC

Um estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) sugere uma ligação entre as populares novelas da TV Globo e um aumento no número de divórcios no Brasil nas últimas décadas.
Na pesquisa, foi feito um cruzamento de informações extraídas de censos nos anos 70, 80 e 90 e dados sobre a expansão do sinal da Globo – cujas novelas chegavam a 98% dos municípios do país na década de 90.
Segundo os autores do estudo, Alberto Chong e Eliana La Ferrara, “a parcela de mulheres que se separaram ou se divorciaram aumenta significativamente depois que o sinal da Globo se torna disponível” nas cidades do país.
Além disso, a pesquisa descobriu que esse efeito é mais forte em municípios menores, onde o sinal é captado por uma parcela mais alta da população local.
Instrução
Os resultados sugerem que essas áreas apresentaram um aumento de 0,1 a 0,2 ponto percentual na porcentagem de mulheres de 15 a 49 anos que são divorciadas ou separadas.
“O aumento é pequeno, mas estatisticamente significativo”, afirmou Chong.
Os pesquisadores vão além e dizem que o impacto é comparável ao de um aumento em seis vezes no nível de instrução de uma mulher. A porcentagem de mulheres divorciadas cresce com a escolaridade.
O enredo das novelas freqüentemente inclui críticas a valores tradicionais e, desde os anos 60, uma porcentagem significativa das personagens femininas não reflete os papéis tradicionais de comportamento reservados às mulheres na sociedade.
Foram analisadas 115 novelas transmitidas pela Globo entre 1965 e 1999. Nelas, 62% das principais personagens femininas não tinham filhos e 26% eram infiéis a seus parceiros.
Nas últimas décadas, a taxa de divórcios aumentou muito no Brasil, apesar do estigma associado às separações. Isso, segundo os pesquisadores, torna o país um “caso interessante de estudo”.
Segundo dados divulgados pela ONU, os divórcios pularam de 3,3 para cada 100 casamentos em 1984 para 17,7 em 2002.
“A exposição a estilos de vida modernos mostrados na TV, a funções desempenhadas por mulheres emancipadas e a uma crítica aos valores tradicionais mostrou estar associada aos aumentos nas frações de mulheres separadas e divorciadas nas áreas municipais brasileiras”, diz a pesquisa.

Caminhar, mesmo na essencia de suas de respostas



Padre Adriano Zandoná
Foto: Maria Andrea/Cancaonova.com
Hoje, desejo falar sobre um dos aspecto da fé, que é muito interessante para cada um de nós!

Quando se fala da dinâmica da fé, um dos argumentos que se levanta contra quem crê como diz o Catecismo da Igreja Católica sobre o mistério do mal, mistério da iniquidade.

Uma das coisas que nós cristão, devemos ter consciência é que o mal existe e é verdadeiro, que o mistério do mal é um argumentos para combater a nossa fé cristã, basta assistir um telejornal, por exemplo, que lá estará relatado os acontecimentos de nossa sociedade.

É importante que você saiba que Deus não é está distante, pelo contrário, Ele é um Deus bem próximo de cada um de nós. Ele poderia ter vindo de tantas maneiras para salvar este mundo, mas, Ele escolheu se encarnar no seio da Virgem Maria, para se fazer um conosco, para sentir aquilo que eu e você sente, para se fazer um conosco, exceto no pecado. Jesus está encarnado nos problemas da história.

São tantas perguntas sem respostas, são tantos os desafios que se levantam contra a nossa fé.

Para isso, precisamos precisamos dar uma resposta! De fato o mal é o sofrimento são inerentes a vida humana, todos em algum momento de sua história deverão enfrentar algumas realidade de sofrimento, como afirma o Catecismo da Igreja Católica ( CIC385):
“Deus é infinitamente bom e todas as suas obras são boas. No entanto, ninguém escapa à experiência do sofrimento, dos males da natureza – que aparecem como ligados aos limites próprios das criaturas –, e sobretudo à questão do mal moral. Donde vem o mal? «Quaerebam unde malum et non erat exitus – Procurava a origem do mal e não encontrava solução», diz Santo Agostinho (258). A sua própria busca dolorosa só encontrará saída na conversão ao Deus vivo. Porque «o mistério da iniquidade» (2 Ts 2, 7) só se esclarece à luz do «mistério da piedade» (259). A revelação do amor divino em Cristo manifestou, ao mesmo tempo, a extensão do mal e a superabundância da graça (260). Devemos, portanto, abordar a questão da origem do mal, fixando o olhar da nossa fé n'Aquele que é o seu único vencedor (261).” 

Nós precisaremos aprender a conviver com o mal, e vencê-lo com o bem e pela fé. Assim, como relata aquela passagem do evangelho do trigo e do joio, que na verdade o bem e o mal está dentro do nosso coração e ao nosso redor. Porem, precisamos aprender a cultivar o bem em nosso interior para que ele cresça e tome o lugar do mal que está em nós e ao nosso redor.
A vida é uma aventura que se faz confiando na aventura da fé!Padre Adriano Zandoná
Foto: Maria Andrea/Cancaonova.com



Nós, somos finitos e o que causa muito sofrimento neste mundo atual, é aceitar sua finitude. Nunca na história da humanidade se gastou tanto dinheiro com cosméticos, plásticas e estética. Realmente precisamos nos cuidar mais, precisamos aprender a lidar com a realidade do tempo, e que existe um limite no qual precisamos amadurecer e aprender a conviver.

A vida não é uma continua aventura, é uma aventura que se faz confiando na aventura da fé!
O Papa Bento XVI em sua Carta apostólica PORTA FIDEI, parágrafo 15 nos ensina a respeito do sofrimento humano: 
"Possa este Ano da Fé tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor, dado que só n’Ele temos a certeza para olhar o futuro e a garantia de um amor autêntico e duradouro. As seguintes palavras do apóstolo Pedro lançam um último jorro de luz sobre a fé: «É por isso que exultais de alegria, se bem que, por algum tempo, tenhais de andar aflitos por diversas provações; deste modo, a qualidade genuína da vossa fé – muito mais preciosa do que o ouro perecível, por certo também provado pelo fogo – será achada digna de louvor, de glória e de honra, na altura da manifestação de Jesus Cristo. Sem O terdes visto, vós O amais; sem O ver ainda, credes n’Ele e vos alegrais com uma alegria indescritível e irradiante, alcançando assim a meta da vossa fé: a salvação das almas» (1 Ped 1, 6-9). A vida dos cristãos conhece a experiência da alegria e a do sofrimento. Quantos Santos viveram na solidão! Quantos crentes, mesmo em nossos dias, provados pelo silêncio de Deus, cuja voz consoladora queriam ouvir! As provas da vida, ao mesmo tempo que permitem compreender o mistério da Cruz e participar nos sofrimentos de Cristo (cf. Cl 1, 24), são prelúdio da alegria e da esperança a que a fé conduz: «Quando sou fraco, então é que sou forte» (2 Cor 12, 10). Com firme certeza, acreditamos que o Senhor Jesus derrotou o mal e a morte. Com esta confiança segura, confiamo-nos a Ele: Ele, presente no meio de nós, vence o poder do maligno (cf. Lc 11, 20); e a Igreja, comunidade visível da sua misericórdia, permanece n’Ele como sinal da reconciliação definitiva com o Pai.
E São Pedro nos diz em sua primeira carta (I Pedro 1,6-9):
"Isso é motivo de alegria para vós, embora seja necessário que no momento estejais por algum tempo aflitos, por causa de várias provações. Deste modo, o quilate de vossa fé, que tem mais valor que o ouro testado no fogo, alcançará louvor, honra e glória, no dia da revelação de Jesus Cristo. Sem terdes visto o Senhor, vós o amais. Sem que agora o estejais vendo, credes nele. Isto será para vós fonte de alegria inefável e gloriosa, pois obtereis aquilo em que acreditais: a vossa salvação. "

A resposta diante dos sofrimentos é a fé e tudo aquilo que ela comporta!

Porque, para se acreditar é preciso conviver com o mistério. A fé é uma experiência com uma pessoa Jesus Cristo. Eu não seio porque o mal acontece, mas eu sei que Deus pode retirar um bem maior dele, assim como afirma São Paulo em sua carta aos Romanos 8,28: “Tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus”
Precisamos ter paciência, o imediatismo aniquela a fé. Temos que aprender a conviver com o mistério, com a ausência de respostas, porem não podemos parar, precisamos caminhar mesmo sem respostas, que no caminha estas nos serão revelada.

Você não tem que perguntar o porque, mas você precisa acreditar! E Saiba: “não existe respostas fácil para problemas difíceis.”

Deus não quer te agradar, Ele quer te salvar, e Ele vai fazer o que for preciso, mesmo que seja morrer no alto da cruz.

O amor que existe dentro de nós, nos revela que nós nascemos para as coisas do alto e por isso quem existe perguntas que só a eternidade poderão responder, e a fé é infinita e contem a eternidade! A fé a esperança e o amor nos faz eterno antecipar o que viveremos na eternidade.

Quero concluir esta reflexão com o parágrafo 309 do Catecismo da Igreja Católica que afirma: ”Se Deus Pai Todo-Poderoso, Criador do mundo ordenado e bom, cuida de todas as suas criaturas, por que então o mal existe? Para esta pergunta tão premente quão inevitável, tão dolorosa quanto misteriosa, não há uma resposta rápida. É o conjunto da fé cristã que constitui a resposta a esta pergunta: a bondade da criação, o drama do pecado, o amor paciente de Deus que se antecipa ao homem por suas Alianças, pela Encarnação redentora de seu Filho, pelo dom do Espírito, pelo congraçamento da Igreja, pela força dos sacramentos, pelo chamado a uma vida bem-aventurada à qual as criaturas livres são convidadas antecipadamente a assentir, mas da qual podem, por um terrível mistério, abrir mão também antecipadamente. Não há nenhum elemento da mensagem cristã que não seja, por uma parte, uma resposta à questão do mal.”
Transcrição e Adaptação: Mariana Lazarin Gabriel (@marilg)

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

E aqueles que dizem não a Deus?


Deus quer que todos os homens se salvem; cf. 1 Tm 2, 4. Todavia Ele não força ninguém a amá-Lo e preferi-Lo aos bens criados. Por conseguinte, Deus a ninguém condena; é a criatura que condena a si mesma. Caso morra consciente e voluntariamente avessa a Deus (coisa que só Deus pode saber), terá para sempre a sorte que escolheu para si, pois a morte coloca o ser humano em estado definitivo, no qual não é possível qualquer mudança. - De resto, faz-se necessário reconhecer que nenhuma criatura está apta a julgar Deus; Este, por definição, é a Suma Perfeição e a Santidade Absoluta; quando Ele à limitada razão humana parece injusto, parece tal não porque seja menos justo do que o homem (um Deus injusto não pode existir), mas porque o seu desígnio salvífico ultrapassa o entendimento humano.
 A seguinte questão é feita: "Sou católico, mas tenho uma dúvida que muito me persegue e incomoda: é a questão da condenação eterna... Como um Deus tão misericordioso pode deixar que seus filhos fiquem para sempre no inferno? Para mim, o inferno é o lugar dos demônios e não dos filhos de Deus. Não creio que no inferno esteja algum ser humano. Creio na existência do inferno, mas não como lugar dos homens de pecado e condenados". Vamos responder por partes:
1. São Paulo afirma que Deus quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade; cf. lTm 2, 4. Esta verdade deve pairar sempre ante os olhos de quem estuda tal temática.
2. Ocorre, porém, que Deus não força ninguém a se salvar ou a amar a Deus sobre todas as coisas. Ele respeita a livre opção do homem, quando este prefere a criatura ao Criador ou os bens finitos ao Bem Infinito.
3. Por conseguinte, Deus não condena a criatura, mas é a criatura que condena a si mesma, optando por permanecer longe de Deus. -Esta é outra verdade de importância capital, que dissipa a idéia de um Deus Carrasco ou Juiz frio e insensível.
4. Está claro que as opções errôneas da criatura humana nem sempre são plenamente responsáveis. Há pessoas angustiadas, obcecadas que não agem com total conhecimento de causa ou com plena liberdade. Deus - e só Deus - conhece o íntimo de cada um(a); compreende a fraqueza de seus filhos. Vê que, muitas vezes, mesmo quando erram, estão procurando o bem, mas não sabem onde o encontrar. Conhecedor do fundo do coração humano, Ele não procede como um homem, mas atende aos anseios mal formulados daqueles que, sem culpa própria, Lhe dizem Não.
5. Quem morre consciente e voluntariamente afastado de Deus, fica para sempre longe de Deus não num lugar dimensional, mas num estado de alma (o inferno não é um tanque de enxofre fumegante com diabinhos e tridentes). A morte estabiliza a criatura na sua última opção, de tal modo que, após a morte, não há como trocar de atitudes. A consciência desta verdade incute ao homem o valor da vida presente e de cada um de seus instantes; é no tempo que se configura a vida definitiva de cada ser humano.
A morte coloca o homem num estado definitivo e imutável. 0 homem fica sendo para sempre amigo ou inimigo de Deus, conforme as disposições que tenha ao deixar este mundo; somente enquanto peregrina na terra, pode merecer ou desmerecer o Sumo Bem.
Esta verdade se encontra no Evangelho: Jesus admoesta os discípulos a que vigiem, pois a atitude que tiverem assumido nesta vida em relação a Deus, definirá a sua sorte definitiva. É o que incutem as parábolas das dez virgens (M 25, 1-13), dos dez talentos (Mt 25, 14-30), do ricaço e de Lázaro (Lc 16, 18-31), o quadro do juízo final em Mt 25, 31-46...
A mesma idéia ressoa na pregação dos Apóstolos; ver G1 6, 10; 1 Cor 15, 24; 2Cor 5, 10; 6, 2; Hb 3, 13. A tradição cristã a repetiu sempre, e o Concílio do Vaticano 1 (1870), suspenso antes de concluído, estava para promulgá-la em suas definições teológicas, nos seguintes termos:
"Depois da morte, que é o remate da nossa caminhada, todos teremos logo de nos apresentar perante o tribunal de Cristo, a fim de que cada qual receba a retribuição do que tiver feito de bem ou de mal quando estava no corpo (2Cor 5, 10); depois desta vida mortal, não há mais possibilidade de penitência e justificação" (Mansi-Petit, Conc. t. LIII, 175).
Até a morte, mas somente até a morte, a natureza humana se acha completa (alma e corpo) e dotada das faculdades que concorrem para a sua evolução (sentidos, inteligência e vontade). Ora é lógico que a decisão do homem relativa ao fim supremo seja tomada pelo homem em sua natureza completa. 0 homem não é espírito só, mas espírito destinado a vivificar um corpo e desenvolver-se mediante o corpo.
Verdade é que, depois da ressurreição, o corpo estará de novo unido à alma. Por que então não poderá haver mudança de opções após a ressurreição? - Respondemos dizendo que a re-união de corpo e alma após a morte é algo a que a natureza humana não tem, por si mesma, direito; é dom gratuito de Deus. 0 corpo então não servirá de instrumento mediante o qual a alma mude as suas inclinações; ao contrário, as condições do corpo se adaptarão às disposições, boas ou más, da alma, em vez de as influenciar; os justos terão um corpo glorioso, ao passo que os réprobos terão um corpo tido como "tenebroso".
A irrevogabilidade de um destino é algo que nós, peregrinos na terra, dificilmente concebemos; tudo o que conhecemos neste mundo, se nos apresenta como transitório; não temos a experiência do definitivo ou da morte.
6. 0 homem é, muitas vezes, tentado a criticar Deus, como se Este fosse menos perfeito do que a criatura e tivesse que aprender com ela a administrar a história deste mundo. Popularmente falando, isto equivale a dizer que, "se Deus não procede como eu penso, Deus está errado e eu estou certo". Ora tal atitude é falsa não somente aos olhos da fé, mas também aos da razão. Com efeito; Deus, por definição, é Santo e Perfeito; está infinitamente acima da capacidade intelectual e moral da criatura. Em conseqüência, um Deus injusto ou imperfeito simplesmente não é Deus; quem o admite, está negando o conceito e a existência de Deus; é mais lógico não crer em Deus do que crer num Deus falho e criticável. Se a criatura não compreende os desígnios de Deus, isto não se deve a deficiências do Senhor, mas às limitações do intelecto humano.
Vem muito a propósito a parábola de Mt 20, 1-15: um patrão contrata cinco turmas de operários em diversas horas do dia e, no fim da jornada, manda pagar a todos o mesmo salário, embora tenham prestado desiguais cotas de serviço. Um dos mais cansados dos trabalhadores se insurge então e argüi o patrão de injustiça, pois iguala entre si os que não trabalharam o mesmo número de horas. 0 patrão lhe responde com serenidade, observando que não lhe faz injustiça, pois pagou quanto foi estipulado em contrato, ou seja, um dinheiro, a justa remuneração. Se ele dá aos demais trabalhadores algo que não lhes é devido em estrita justiça, mas depende da benevolência gratuita do patrão, ele tira do seu bolso e não lesa ninguém. Fica então a pergunta: "Precisamente porque eu sou bondoso além de toda expectativa, dando de graça, tu te irritas? É a minha magnanimidade surpreendentemente bela e nobre que te faz protestar?"
A mesma resposta do Senhor da parábola pode ser dada pelo Senhor Deus à criatura que o critica, julgando que Deus não é justo e deveria proceder como a criatura procederia. Se Ele "escandaliza", porque é bom além dos trâmites habituais vigentes entre os homens. Então não há por que 0 criticar, mas, sim, existem motivos para abaixar a cabeça e adorar a Suma Sabedoria do Senhor, que vê muito mais longe do que a mesquinha intuição do ser humano. É esta a resposta que a fé católica formula para dúvida acima.
Fonte: Revista "Pergunte e Responderemos" nov/1999

Nobel de Medicina reforça posição católica sobre células-tronco.



Agência Ecclesia




O presidente emérito da Academia Pontifícia para a Vida, órgão do Vaticano, Cardeal Elio Sgreccia, disse nesta segunda-feira, 8, que a atribuição do Nobel da Medicina 2012 a cientistas que reprogramaram células maduras para se tornarem estaminais (células-tronco) reforça a posição católica contra a destruição de embriões.“As células-tronco adultas deram por primeiro – e sempre mais significativamente – o seu resultado. Em relação às células-tronco embrionárias permanece, ao contrário, a grave prescrição ética, porque deve passar através doassassinato do embrião para se chegar à retirada dessas células. Além disso, não se obteve ainda nenhum sucesso, enquanto se insiste, por parte de muitos centros nacionais e internacionais, no financiamento e investimento de dinheiro que poderia ser utilizado em lugares onde esse poderia dar fruto.
Portanto, o emprego e o aperfeiçoamento da aplicação das células-tronco adultas pluripotentes que já demonstraram sua eficácia”, referiu à Rádio Vaticano o cardeal Elio Sgreccia, especialista em bioética e presidente da Fundação “Ut vitam habeant” (Para que tenham vida, em português).O prêmio Nobel de Medicina 2012 foi atribuído conjuntamente a John B. Gurdon e Shinya Yamanaka “pela descoberta de que as células maduras podem ser reprogramadas para se tornarem pluripotentes”, anunciou o Comitê Nobel.
Segundo se explica no comunicado em que anuncia os nomes dos laureados, o Instituto Karolinska decidiu distinguir dois cientistas que descobriram que células maduras e especializadas podem ser reprogramadas para se tornarem células estaminais, capazes de formarem qualquer tecido do corpo.
“A sua descoberta revolucionou a nossa compreensão de como as células e os organismos se desenvolvem”, acrescenta a nota oficial.
O cardeal Sgreccia espera que esta distinção possa permitir um maior investimento no “aperfeiçoamento da aplicação das células estaminais adultas pluripotentes, que já demonstraram a sua validade”, em particular para a medicina regenerativa.

Papa Bento XVI – Homilia de Abertura do Ano da Fé.




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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Sobre o valor do sangue de Cristo


"Queres conhecer o valor do Sangue de Cristo? Voltemos às figuras que profetizaram e recordemos a narrativa do Antigo Testamento: Imolai, diz Moisés, um cordeiro de um ano e assinalai as portas com seu sangue. Que dizes, Moisés? O sangue de um cordeiro tem poder para libertar o homem racional? Certamente, responde ele, não porque é sangue, mas porque prefigura o Sangue do Senhor. Se hoje o inimigo, em vez de sangue simbólico aspergido nos umbrais, vir resplandecer nos lábios dos fiéis, portas dos templos de Cristo, o sangue da nova realidade, fugirá ainda para mais longe.
Queres compreender ainda mais profundamente o valor deste Sangue? Repara donde brotou e qual é a sua fonte. Começou a brotar da cruz, e a sua fonte foi o Lado do Senhor. Estando já morto Jesus, diz o Evangelho, e ainda cravado na cruz, aproximou-se um soldado, trespassou-Lhe o Lado com uma lança e logo saíram água e sangue: água como símbolo do Batismo, sangue como símbolo da Eucaristia. O soldado trespassou o Lado, abriu uma brecha na parede do templo e eu achei um grande tesouro e alegro-me por ter encontrado riquezas admiráveis. Assim aconteceu com aquele cordeiro. Os judeus mataram um cordeiro e eu recebi o fruto do sacrifício.
Do Lado saíram sangue e água. Não quero, estimado leitor, que passes inadvertidamente por tão grande mistério. Falta-me ainda explicar-te outro significado místico. Disse que esta água e este sangue simbolizavam o Batismo e a Eucaristia. Foi deste sacramento que nasceu a Igreja, pelo banho de regeneração do Espírito Santo, isto é, pelo sacramento do Batismo e pela Eucaristia que brotaram do Lado de Cristo, por conseguinte, que se formou a Igreja, como foi do lado de Adão que Eva foi formada.
Por esta razão, a Escritura, falando do primeiro homem, usa a expressão carne da minha carne, osso dos meus ossos, que S. Paulo refere, aludindo ao Lado de Cristo. Pois assim como Deus abriu o lado de Adão enquanto ele dormia, assim Cristo nos deu a água e o sangue durante o sono da Sua morte.
Vede como Cristo se uniu à Sua Esposa, vede com que alimento nos sacia. O mesmo alimento nos faz nascer e nos alimenta..Assim como a mulher se sente impulsionada pelo amor natural a alimentar com o próprio leite e o próprio sangue o filho que deu à luz, assim também Cristo alimenta sempre com o Seu Sangue aqueles a quem deu o novo nascimento." (São João Crisóstomo, ~350-407; Cat 3, 13-19).
Migrado do extinto site Agnus Dei. Tradução de Carlos Martins Nabeto.

Olhar para uma cruz causa “dores físicas e emocionais” aos militantes ateus?



Mats
Aparentemente os ativistas ateus tem algum tipo de prazer em gerar batalhas infindáveis. Durante o Natal, eles focam-se nas peças de Natividade; pelo final de todos os anos letivos, os seus alvos são as orações levadas a cabo no princípio das atividades escolares.
Embora estas batalhas se tenham tornado familiares, há uma que se distingue de todas as outras: os militantes ateus exigem que uma cruz encontrada nos destroços do 11 de Setembro não seja incluída no museu que está a ser planeado como forma de comemorar as vidas perdidas nesse ato terrorista.
A American Atheists (AA), um grupo que se esforça para avançar a sua causa secular, tem liderado o ataque contra a cruz “Ground Zero” desde Julho de 2011 – a primeira vez que a organização deu início aos processos legais.
Jessup escreve:
O processo  legal dos  ateus  alega  que  ao  incluir   a   cruz   no   seu   museu,  numa propriedade pública, o governo está inconstitucionalmente a dar apoio a uma religião. O processo  alega  também  que  a  mera  presença  da  cruz  pode  causar problemas emocionais –  e  até  físicos  -  entre  os  ateus  que se sintam ansiosos e até excluídos.
Que grupo tão ridículo de meninas impressionáveis!Curiosamente, mesmo que estas proteções se apliquem, o museu alega que “não há qualquer justificação legal para que o museu proíba a exibição dum item com significado histórico, artístico ou cultural, apenas e só porque o mesmo item possui um significado religioso”.
A cruz do “World Trade Center” não foi um símbolo construído por pessoas usando os restos encontrados no Ground Zero depois do 11 de Setembro de 2001, mas sim algo que foi encontrado junto dos destroços, possuindo já a forma duma cruz Cristã. Isto num país com raízes Cristãs como os EUA tem um poder extraordinário, e os militantes ateus sabem disso.
Mas para quê a raiva se para um genuíno ateu, a cruz não tem significado algum? Para um ateu, uma porção de destroços com a forma duma cruz tem o mesmo significado que outra porção de destroços com a forma dum círculo ou de outra forma qualquer. O ateu não se importa com símbolos Cristãos porque para ele esses símbolos não significam nada.
Semelhantemente, para um ateu, um Cristão que esteja em oração, está a falar sozinho. Para que, então, usar o poder do governo para proibir as pessoas de falarem sozinhas?
O perito legal da CNN Jeffrey Toobin qualifica o caso dos ateus de “ridículo” e diz que as propabilidades da cruz ser removidas “são literalmente nulas”. Mesmo assim, o grupo de Silverman [AA] continua com a sua jihad anti-Cristãcomo forma de remover o mínimo indício da fé Cristã do museu.