quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O que diz a Igreja

“Quando a acção política se confronta com princípios morais que não admitem abdicações, excepções ou compromissos de qualquer espécie, é então que o empenho dos católicos se torna mais evidente e grávido de responsabilidade. Perante essas exigências éticas fundamentais e irrenunciáveis, os crentes têm, efectivamente, de saber que está em jogo a essência da ordem moral, que diz respeito ao bem integral da pessoa. É o caso das leis civis em matéria de aborto e de eutanásia (a não confundir com a renúncia ao excesso terapêutico, legítimo, mesmo sob o ponto de vista moral), que devem tutelar o direito primário à vida, desde o seu concebimento até ao seu termo natural. Do mesmo modo, há que afirmar o dever de respeitar e proteger os direitos do embrião humano. Analogamente, devem ser salvaguardadas a tutela e promoção da família, fundada no matrimónio monogâmico entre pessoas de sexo diferente e protegida na sua unidade e estabilidade, perante as leis modernas em matéria de divórcio: não se pode, de maneira nenhuma, pôr juridicamente no mesmo plano com a família outras formas de convivência, nem estas podem receber, como tais, um reconhecimento legal." (fragmento)
O Sumo Pontífice João Paulo II na Audiência de 21 de Novembro de 2002 aprovou a presente Nota, decidida na Sessão Ordinária desta Congregação, e mandou que fosse publicada.
Roma, sede da Congregação para a Doutrina da Fé, 24 de Novembro de 2002, Solenidade de N. S. Jesus Cristo Rei do Universo.

X Joseph Card. Ratzinger
Prefeito

Nesta nota, de 2002, quando o atual papa Bento XVI, ainda era o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o Magistério nos orienta a termos diante de nós, nas nossas opções políticas, claramente aquelas posturas que agrfidem e ofendem a ética e a moral, com ênfase para o Aborto
e para a questão do casamento homosexual, bem como da eutanásia e do divórcio.

Em nada distoa nossas posições daquilo que a Igreja, do alto de sua sabedoria e inspiração divina, ensina. "Quem tem ouvidos para ouvir, ouça".

Christian Moreira