terça-feira, 26 de julho de 2011

A homossexualidade na Grécia antiga, análises históricas desmentem mito de sua suposta “normalidade social”. - Parte II

As Leis
Aeschines“Kata Timarchou”, 21
Se qualquer Ateniense tiver um “Etairese” (companheiro de mesmo sexo) a ele não será permitido:
1) tornar-se um dos nove arcontes;
2) nem desempenar o ofício de sacerdote;
3) nem agir como advogado para o estado;
4) nem deve manter qualquer tipo sequer de ofício, no lar ou fora, quer seja desempenhado por sorte ou eleição: ele não deve ser enviado como mensageiro;
5) ele não tomará parte em debate, nem estará presente em sacrifícios públicos;
6) e nem poderá entrar nos limites de um lugar que tenha sido purificado para a reunião de pessoas. Se qualquer homem for acusado de atividades sexuais ilegais contrárias a essas proibições, ele deverá ser morto.
Demóstenes“Kata Androtionos”(Parágrafo 30)
“… nem deve ter o direito de falar, nem de trazer uma queixa perante a corte.”
Conclusão:
As leis os privavam do direito de fazer parte de quaisquer atividades sociais, políticas e hieráticas (nota: relativa a coisas sagradas). Eles se tornavam cidadão de classe baixa (Metoikos).
Em nenhum tempo ou lugar isso foi considerado um comportamento normal, ou foi permitido àqueles envolvidos nisso permanecer sem punição.
Além do mais, se alguém hoje em dia tentar estabelecer leis similares, será, no mínimo, caracterizado como fascista.
Atenas tinha as leis mais estritas quanto à homossexualidade do que qualquer democracia que já tenha existido. Na Esparta não-democrata, bem como na Creta democrata e no resto da Hélade, houve proibições e punições similares.