quarta-feira, 27 de julho de 2011

A ONU quer que o aborto e a contracepção sejam políticas públicas para a juventude


Nos dias 25 e 26 de Julho, está sendo realizada em Nova York a Reunião de Alto Nível da ONU com foco na juventude, onde será aprovado um documento sobre políticas públicas para jovens tendo como base as propostas fornecidas pelo Programa de Ação Mundial para os Jovens (PAMJ).

O PAMJ, aprovado em 1995 pela Assembléia Geral, traz políticas da Plataforma de Ação de Pequim e da Conferência Internacional sobre a População e o Desenvolvimento, como o acesso aos contraceptivos e ao aborto, além de assumir a perspectiva da ideologia de gênero, propondo o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo como direito.

O documento que será apresentado pela ONU assume uma linguagem sobre saúde e educação sexual que fere a tradição e a cultura de muitos dos países que são seus membros e signatários. Se aprovado, servirá de referencia aos governos para implementar políticas públicas voltadas para a juventude. Segundo o Catholic Family and Human Rights Institute (C-FAM), o texto proposto pela ONU, em vez de apresentar as necessidades dos jovens, em adequada prioridade, oferece destaque às demandas de grupos de pressão ideológica que foram financiados para participar do evento.

Além das autoridades, participam como delegados na reunião jovens de diversos países, dentre eles jovens da Aliança Internacional da Juventude (AIJ), que no ano passado denunciou a arbitrária e impositiva atuação da ONU durante a Conferência Mundial da Juventude de 2010, realizada no México.

A AIJ vem-se articulando desde ontem, 25 de julho, para tirar do texto da ONU presumidos "direitos" que ferem a dignidade humana e o respeito à vida desde sua concepção e para fazer que seja reconhecida a família e não o Estado como principal responsável por assegurar o adequado desenvolvimento da juventude.

Na véspera do evento, a ONU revogou as cartas de autorização para a participação de alguns grupos de jovens pró-vida. Siga o desenvolvimento da reunião e da ação da AIJ pelo Twitter e pelo Facebook.

site da AIJ disponibiliza também em PDF um livro em que relata a manipulação da ONU na Conferência Mundial da Juventude de 2010 e a reação de jovens de diversos países contra essa atitude.