quarta-feira, 27 de julho de 2011

A homossexualidade na Grécia antiga, análises históricas desmentem mito de sua suposta “normalidade social”. - Parte III

Intelectuais
Platão, em suas Leis, afirma categoricamente que:
“… o homem não tocará outro homem para este propósito, já que isso é não-natural…”
E outra vez, no mesmo trabalho, nos diz que:
“quando o homem se une à mulher para procriação, o prazer experimentado se deve à natureza (kata physin), mas é contrário à natureza (para physin) quando o homem se une ao homem, ou a mulher à mulher, e aqueles culpados de tais perversidades são impelidos por sua escravidão ao prazer, tanto que ninguém deve se aventurar a tocar qualquer um dos nobres ou cidadãos livres salvo sua própria esposa casada, nem semear qualquer semente profana e bastarda na fornicação, ou qualquer semente não-natural e estéril na sodomia – ou então nós deveremos inteiramente abolir o amor por homens”.
Platão fala sobre como os homossexuais devem se preocupar em serem descobertos:
“… vocês têm medo da opinião pública, e temem que as pessoas descubram seus casos amorosos e vocês sejam desgraçados”(Fedro, 231 e.)
O mito de Esopo
“Quando Zeus criou os humanos e as outras características de suas almas, ele as colocou em todas as partes do ser humano. Porém, ele deixou a VERGONHA de fora. Já que não sabia onde colocá-la, ele ordenou que ela (a vergonha) fosse inserida no ânus.
A vergonha, porém, reclamou disso e ficou muito irritada. E enquanto estava profusamente reclamando, a vergonha disse: Eu vou concordar em ser inserida dessa forma, e se qualquer coisa for inserida depois de mim, eu sairei.
Deste dia em diante, que todas as pessoas que sejam sexualmente inclinadas a esse método seja sejam então VERGONHOSAS!
Fábulas do Esopo
Zeus e Aeschyne (Termo grego para “vergonha”)