terça-feira, 26 de julho de 2011

Rehab, Amy Winehouse e a cultura da morte


Amy Winehouse, premiada cantora britânica (cinco prêmios Grammy, o Oscar da música internacional, conquistados em 2008), morreu aos 27 anos, neste sábado, 23. Até o momento em que escrevo este post não divulgaram a causa da morte, mas não é difícil admitir que seu dom vocal, seu talento artístico, não suportaram o alcoolismo e o vício em heroína, ecstasy, cocaína e até remédios para cavalos.
O que há de errado com a cultura das celebridades? A cultura de morte, é o que há: o nem tão incompreensível desejo de autodestruição que já acompanhou a trajetória de outros ídolos da música que também morreram aos 27 anos, como Kurt Cobain, Janis Joplin e Jimi Hendrix. Confesso que mal conheço a música deles – acredite! Mas as músicas da Amy eu conhecia. Como também conhecia o que as drogas fizeram com sua pessoa:
Sem drogas
Com drogas

Ela compôs Rehab, uma de suas músicas mais conhecidas, numa referência às suas constantes idas às clínicas de reabilitação.
Enquanto rezo pela alma da cantora me pergunto como era possível que alguém se autodestruísse assim sem que ninguém impedisse. Li em vários sites sobre Amy sequer conseguir finalizar seus shows por causa da droga. Ela caía no palco, na frente de todos. Passava mal. A banda muitas vezes tinha que “salvar” o espetáculo. Fico pensando se ninguém com tudo isso! Não se tratava de vícios escondidos, secretos… Era público. E ainda assim ela seguia em turnês.
Enfim. Pra mim, que fui poupado dessas tragédias humanas, é complicado entender! Minha experiência mais próxima com “tóxicos” se limita à leitura das caixas de hidrocor e dos potes de massa da minha infância que traziam o feliz aviso “não tóxico”. Digo isso sem ironias, apenas para ilustrar meu desconhecimento a respeito da vida de uma pessoa que se autodestrói nas drogas.
Rezemos.