segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Você é uma pessoa consumista?



A sociedade moderna percorre uma das fases mais difíceis de sua existência. O
coração do homem esqueceu-se do valor da espiritualidade e se fixou nas coisas terrenas. O
consumismo é uma das razões da deterioração dos valores cristãos na vida das pessoas.
Pode ser considerado uma praga secular. Porque é prejudicial ao ser humano e não
permite nossa proximidade com Deus. É uma compulsão que leva o indivíduo a comprar
bens ou serviços de forma ilimitada e sem necessidade.
O Papa Bento XVI disse: “Em si mesmos, os bens materiais são bons. Não
poderíamos sobreviver por muito tempo sem dinheiro, vestuário e uma casa. Para viver,
temos necessidade de alimento. Mas, se formos ‘gulosos’, se recusarmos partilhar o que
temos com o faminto e o pobre, então transformamos estes bens numa falsa divindade”.
Então, quando o dinheiro é utilizado para fins consumistas, torna-se um ídolo.
Percebemos tal idolatria, por exemplo, quando alguém faz compras até exceder seu
limite de créditos; quando deixa de usar objetos (ainda úteis ou intactos) em pouco tempo;
quando o assunto predominante do dia-a-dia são as compras feitas; quanto tem dificuldade
de sair de um shopping sem comprar algo; e até quando se sente mal quando por não
possuir algo que está na moda, entre outras situações. Há necessidade para tais atitudes ou
sentimentos?
Diante desses contextos, o consumismo é resultado de distúrbios emocionais
e psicológicos, ou de motivações sócio-econômicas. É uma forma de compensar a
solidão consequente do individualismo. É um ato contínuo da autoestima deteriorada
e da necessidade de ser original. Pode ser também um modo de demonstrar aos outros,
aparentemente, ótima condição financeira e status social.
Sendo assim, a nova simbologia de felicidade que o capitalismo gerou está baseada
na ideia de que o consumo desenfreado pode trazer o bem-estar e promover as relações
sociais.
Entretanto, na prática isso não é verdade. O Sumo Pontífice chama a atenção: “O
valor autêntico da existência humana não se confina unicamente nos bens terrenos e nos
bens passageiros, porque não são as realidades materiais que apagam a profunda sede de
sentido e de felicidade existente no coração de cada pessoa”.
As riquezas materiais permanecem aqui após a nossa morte. Por isso, não devemos
nos apegar a elas. Afinal, “não será a outrem que deixarás o fruto de teus esforços e o de
teus trabalhos, para ser repartido por sorte?” (Eclo 14,15)
Nesta vida, devemos procurar por outros bens…os bens de Deus! É com os
amigos que devemos nos preocupar; é a família que devemos amar; é nos estudos e no
emprego que devemos nos esforçar; é o amor que devemos partilhar; é a esmola ao pobre
necessitado que devemos dar; é a necessidade de estar mais próximo de Deus que devemos
sentir! Esses são os verdadeiros consumos em uma vida valorosa!
“Buscai antes o reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas
por acréscimo” (Lc 12,31). Mude o enfoque de sua vida! Seja rico das coisas de Deus!
Thiago Thomaz Pucci
Thiago Thomaz Puccini
A sociedade moderna percorre uma das fases mais difíceis de sua existência. O coração do homem esqueceu-se do valor da espiritualidade e se fixou nas coisas terrenas. O consumismo é uma das razões da deterioração dos valores cristãos na vida das pessoas.
Pode ser considerado uma praga secular. Porque é prejudicial ao ser humano e não permite nossa proximidade com Deus. É uma compulsão que leva o indivíduo a comprar bens ou serviços de forma ilimitada e sem necessidade.
O Papa Bento XVI disse: Em si mesmos, os bens materiais são bons. Não poderíamos sobreviver por muito tempo sem dinheiro, vestuário e uma casa. Para viver, temos necessidade de alimento. Mas, se formos ‘gulosos’, se recusarmos partilhar o que temos com o faminto e o pobre, então transformamos estes bens numa falsa divindade”. Então, quando o dinheiro é utilizado para fins consumistas, torna-se um ídolo.
Percebemos tal idolatria, por exemplo, quando alguém faz compras até exceder seu limite de créditos; quando deixa de usar objetos (ainda úteis ou intactos) em pouco tempo; quando o assunto predominante do dia-a-dia são as compras feitas; quanto tem dificuldade de  sair de um shopping sem comprar algo; e até quando se sente mal quando por não possuir algo que está na moda, entre outras situações. Há necessidade para tais atitudes ou sentimentos?
Diante desses contextos, o consumismo é resultado de distúrbios emocionais e psicológicos, ou de motivações sócio-econômicas. É uma forma de compensar a solidão consequente do individualismo. É um ato contínuo da autoestima deteriorada e da necessidade de ser original. Pode ser também um modo de demonstrar aos outros, aparentemente, ótima condição financeira e status social.
Sendo assim, a nova simbologia de felicidade que o capitalismo gerou está baseada na ideia de que o consumo desenfreado pode trazer o bem-estar e promover as relações sociais.
Entretanto, na prática isso não é verdade. O Sumo Pontífice chama a atenção: O valor autêntico da existência humana não se confina unicamente nos bens terrenos e nos bens passageiros, porque não são as realidades materiais que apagam a profunda sede de sentido e de felicidade existente no coração de cada pessoa”.
As riquezas materiais permanecem aqui após a nossa morte. Por isso, não devemos nos apegar a elas. Afinal, “não será a outrem que deixarás o fruto de teus esforços e o de teus trabalhos, para ser repartido por sorte?” (Eclo 14,15)
Nesta vida, devemos procurar por outros bens…os bens de Deus! É com os amigos que devemos nos preocupar; é a família que devemos amar; é nos estudos e no emprego que devemos nos esforçar; é o amor que devemos partilhar; é a esmola ao pobre necessitado que devemos dar; é a necessidade de estar mais próximo de Deus que devemos sentir! Esses são os verdadeiros consumos em uma vida valorosa!
“Buscai antes o reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo” (Lc 12,31). Mude o enfoque de sua vida! Seja rico das coisas de Deus!