quarta-feira, 30 de março de 2011

O aborto nunca pode ser aprovado porque destrói a vida humana, dizem Bispos uruguaios


MONTEVIDÉU, 29 Mar. 11 (ACI/EWTN Noticias) .- Ao concluir sua assembléia plenária que se realizou entre os dias 21 a 25 de março, a Conferência Episcopal Uruguaia (CEU) deu a conhecer hoje um comunicado no qual assinalam que o aborto consiste em destruir uma vida humana inocente, algo que "nunca pode acontecer".

Assim indicaram os prelados em resposta a uma iniciativa da deputada Mónica Xavier, para despenalizar o aborto a pedido até a semana 12 da gestação.

O novo projeto de lei para despenalizar o aborto, vetado no ano 2008 pelo então presidente Tabaré Vásquez, conta com o apoio do atual presidente José Mujica, que disse publicamente que não vetaria a norma se for aprovada pelos senadores.
A respeito, no passado 8 de março, o líder pró-vida Álvaro Fernández, assinalou à agência do grupo ACI em espanhol, a ACI Prensa,  que esta norma tenta acabar com os portadores de síndrome de Down ou má formações genéticas.

Sobre este projeto, os bispos uruguaios dizem em seu comunicado de hoje que "ao preparar-nos à celebração da Páscoa, festa da Vida, golpeia nosso coração de pastores a proposta de uma cultura da morte, da qual é sinal a insistência de alguns a favor do aborto".

"A destruição de uma vida inocente nunca pode acontecer. Em uma sociedade que defende os direitos humanos, proclamamos a defesa do direito fundamental à vida dos seres humanos mais indefesos".

Os bispos ressaltam logo que "a morte do mais débil, do inocente, do que tem capacidades diferentes, não é só tirar uma vida, é também cortar uma geração".

"Neste sentido, resulta-nos paradoxal que, enquanto quer alentar o número de nascimentos, ante o inverno demográfico de nossa nação, e se fala de recorrer a cidadãos de outros países para povoar nosso chão uruguaio, promovam-se leis para dizimar nossa população".

Por isso fazem "um novo chamado à consciência de nosso povo e de nossos governantes diante deste tema de primitiva importância".

"Pensamos -concluem- que é necessário um esforço de imaginação e de humanidade para encontrar soluções que, ante as gravidezes não desejadas, contemplem as vidas das mães e de seus filhos em gestação".