A generalização movida pelo preconceito
André Brandalise
Sei que este post pode levantar uma polêmica, mas acredito que a intenção seja essa.
Acho muito engraçado quando MUITOS defendem o respeito a si mesmos ou a setores da sociedade, mas ao mesmo tempo esquecem que outros devem ser respeitados.
Não é incomum vermos denuncias de pedofilia no mundo e este é um mal que deve ser combatido. Sou pai de 4 crianças maravilhosas, e só de imaginar algo assim acontencendo com qualquer um deles já me dá arrepio e nojo.
Ocorre que diante de alguns casos de pedofilia ligados aos sacerdotes católicos, resolvem generalizar e dizer que todo padre é pedófilo. Não vou defender os sacerdotes que tenham cometido pedofilia, pois acredito que devam ser responsabilizados e punidos, mas isso não quer dizer que todo e qualquer padre seja igual. Quem pensa e defende este tipo de coisa só pode ser movido por preconceito.
Clique na imagem para ampliar.
Mesmo sendo um crime que deve ser combatido, temos que lembrar (pelo jeito para alguns é “descobrir”) que a pedofilia é um distúrbio, uma doença, assim como é o alcoolismo. Pode ser controlada, mas depende de tratamento específico – mesmo assim não se retira a responsabilidade do indivíduo pelos seus atos.
O que digo é: para o pedófilo, o celibato (ou não) é irrelevante, pois não é isso que vai afastá-lo de seu desejo. Para ele não interessa a sua condição social ou estado de vida (casado, solteiro ou celibatário), pois quando movido pelo seu desejo isso some da sua cabeça.
Ainda, a pedofilia existe há séculos e não se restringe apenas a padres. É interessante ver esta condenação limitada apenas aos sacerdotes.
Vamos imaginar a seguinte situação: nos últimos tempos temos DIVERSOS casos de pedofilia envolvendo professores (exemplos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8), e se seguíssemos a mesma lógica, teríamos que dizer que todos os professores são pedófilos, O QUE EVIDENTEMENTE NÃO É VERDADE E SERIA UMA IMENSA INJUSTIÇA, a tanto que não se vê piadinhas e acusações de forma generalizada contra os professores.
A pesquisa citada acima (link abaixo da imagem) diz que a pedofilia ocorre mais vezes sendo o agressor o padrasto, o que não significa que todo padrasto seja pedófilo.
Ora, se vale para uns, vale para outros. Assim como não podemos generalizar com os professores e padrastos, não podemos fazer o mesmo com outras pessoas (INCLUSIVE OS SACERDOTES).
Então está na hora de pararem com essa visão limitada e preconceituosa contra os padres. Querem atacar a Igreja Católica (e isso virou moda hoje em dia), sejam pelo menos inteligentes e usem argumentos válidos, e não uma generalização absurda e ofensiva.
O combate à pedofilia deve continuar e todo cuidado é pouco, mas ficar acusando toda e qualquer pessoa apenas porque alguém em situação (profissional, parentesco, etc.) semelhante cometeu a pedofilia é no mímino falta de vontade de pensar.
Sei que este post pode levantar uma polêmica, mas acredito que a intenção seja essa.
Acho muito engraçado quando MUITOS defendem o respeito a si mesmos ou a setores da sociedade, mas ao mesmo tempo esquecem que outros devem ser respeitados.
Não é incomum vermos denuncias de pedofilia no mundo e este é um mal que deve ser combatido. Sou pai de 4 crianças maravilhosas, e só de imaginar algo assim acontencendo com qualquer um deles já me dá arrepio e nojo.
Ocorre que diante de alguns casos de pedofilia ligados aos sacerdotes católicos, resolvem generalizar e dizer que todo padre é pedófilo. Não vou defender os sacerdotes que tenham cometido pedofilia, pois acredito que devam ser responsabilizados e punidos, mas isso não quer dizer que todo e qualquer padre seja igual. Quem pensa e defende este tipo de coisa só pode ser movido por preconceito.
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Fonte: Blog Íntegras |
Primeiro é importante avisar aos desavisados que a pedofilia não ocorre apenas com sacerdotes, mas na IMENSA MAIORIA das vezes o agressor é parente da vítima. Este dado foi levantado por pesquisa feita pelo Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), através do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica (Nufor), e o quadro ao lado demonstra bem a situação.
Assim, para os que insistem em ligar a pedofilia à Igreja, só digo uma coisa: vá se informar!
Outra situação que costumam dizer: “o padre comete a pedofilia porque tem que viver o celibato” … sim, eu já ouvi/li isso.
Perdão, mas o que dizer então sobre os casados pedófilos? Eles não vivem no celibato.Mesmo sendo um crime que deve ser combatido, temos que lembrar (pelo jeito para alguns é “descobrir”) que a pedofilia é um distúrbio, uma doença, assim como é o alcoolismo. Pode ser controlada, mas depende de tratamento específico – mesmo assim não se retira a responsabilidade do indivíduo pelos seus atos.
O que digo é: para o pedófilo, o celibato (ou não) é irrelevante, pois não é isso que vai afastá-lo de seu desejo. Para ele não interessa a sua condição social ou estado de vida (casado, solteiro ou celibatário), pois quando movido pelo seu desejo isso some da sua cabeça.
Ainda, a pedofilia existe há séculos e não se restringe apenas a padres. É interessante ver esta condenação limitada apenas aos sacerdotes.
Vamos imaginar a seguinte situação: nos últimos tempos temos DIVERSOS casos de pedofilia envolvendo professores (exemplos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8), e se seguíssemos a mesma lógica, teríamos que dizer que todos os professores são pedófilos, O QUE EVIDENTEMENTE NÃO É VERDADE E SERIA UMA IMENSA INJUSTIÇA, a tanto que não se vê piadinhas e acusações de forma generalizada contra os professores.
A pesquisa citada acima (link abaixo da imagem) diz que a pedofilia ocorre mais vezes sendo o agressor o padrasto, o que não significa que todo padrasto seja pedófilo.
Ora, se vale para uns, vale para outros. Assim como não podemos generalizar com os professores e padrastos, não podemos fazer o mesmo com outras pessoas (INCLUSIVE OS SACERDOTES).
Então está na hora de pararem com essa visão limitada e preconceituosa contra os padres. Querem atacar a Igreja Católica (e isso virou moda hoje em dia), sejam pelo menos inteligentes e usem argumentos válidos, e não uma generalização absurda e ofensiva.
O combate à pedofilia deve continuar e todo cuidado é pouco, mas ficar acusando toda e qualquer pessoa apenas porque alguém em situação (profissional, parentesco, etc.) semelhante cometeu a pedofilia é no mímino falta de vontade de pensar.