quinta-feira, 19 de abril de 2012

Desde a concepção, você é um SER humano!


PERGUNTAS FEITAS AO DR. JÉRÔME LEJEUNE NO AUDITÓRIO PETRÔNIO PORTELLA SENADO FEDERAL, BRASÍLIA, EM 27 de AGOSTO DE 1991
Dr. LEJEUNE (foto), falecido em 1994, foi um médico francês, pediatra, e se deve a ele a descoberta da causa genética da “Síndrome de Down”.
Dr. Lejeune foi membro de várias academias científicas e recebeu a mais alta distinção mundial no campo da genética a “Memorial Allen Award  Medal”
1.O número de abortos diminuiu com a legalização do aborto em seu país?
Naturalmente não. A autorização de um ato antes proibido não diminui o número de infrações. Nunca entendi como se imaginar uma redução no número de abortos após a legalização. Isso não aconteceu em nenhum país do mundo.
2. O senhor aceita o aborto em alguma circunstância?
Não vejo qualquer circunstância que justifique matar um inocente, e se não me engano, no Brasil não existe a pena de morte para os culpados. Se não há pena de morte para os culpados, não vejo razão para se instituir uma pena de morte para os inocentes.
3. O professor aceita a tese de que o aborto e a esterilização fazem parte de um plano neomalthusiano voltado não exclusivamente, mas principalmente, para o Terceiro Mundo?
Sim, isso é muito claro.
4. O senhor é contra o aborto quando uma mulher engravida no ato de um estupro?
O estupro é um crime, mas não cometido pela criança. Quem deveria ser castigado é aquele que cometeu o estupro.
É muito raro uma mulher engravidar em decorrência de um estupro. Contudo a gravidez pode ocorrer. Então, quando acontece, trata-se de uma questão que deveria ser resolvida pelo Estado. O Estado, se  fosse verdadeiramente civilizado, deveria dizer: “O homem que gerou esta criança não é digno de ser reconhecido como pai. Por conseguinte a criança que foi concebida é órfã no sentido legal”. Assim essa criança deveria ser adotada pelo Estado, para que a mulher estuprada pudesse ver seu filho sob a tutela do Estado, pois é obrigação do Estado proteger as crianças.
5. O senhor acha que a cultura contraceptiva leva ao aborto? É possível demonstrar isso cientificamente, filosoficamente?
Sim, a contracepção (química) leva ao aborto. Tal afirmativa não é uma opinião, é um fato estatístico. Em todos os países em que se votou a lei do aborto, 20% das mulheres em idade fértil tomavam pílulas. Isso aconteceu na França, na Alemanha, na Espanha, na Itália, Na Dinamarca, na Inglaterra, e em todos os países onde existem dados precisos sobre o uso da pílula e a prática do aborto.
Parece absurdo porque em princípio, se uma mulher toma pílula, ela não engravidará e, assim, aparentemente, não irá fazer aborto.
Isso pode ser verdade para as moscas, seria também assim com as vacas, mas a nossa espécie não se acha nesse nível, ocorrendo que, em muitos casos, uma gravidez surge quando se deixa de tomar anticoncepcionais.
Existe outro motivo. Aqueles que pretendem legalizar o aborto   procuram fazer com que a sociedade considere as crianças como “pesos”, como alguém que está “demais”, para que, então, os parlamentares admitam votar uma lei permitindo matar as crianças, o que é totalmente absurdo.


“NÃO HÁ DIFERENÇA ENTRE A PESSOA QUE VOCÊ ERA NO MOMENTO DA FECUNDAÇÃO DO ÓVULO DE SUA MÃE E A PESSOA QUE VOCÊ É HOJE. DESDE A CONCEPÇÃO, VOCÊ É UM SER HUMANO.” Dr. Jérôme  Lejeune
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