domingo, 7 de novembro de 2010

O que dizem os ateus... Parte I

Bom Dia irmãos e irmãs combatentes,


Iniciamos hoje a postagem de fragmentos de um artigo de Dom Estevão Bettencourt, OSB sobre os mais recorrentes argumentos da corrente ateísta em curso em nossos dias. Esperamos contribuir para a completa aniquilação de qualquer semente de dúvida plantada pelos inimigos de Deus em seus filhos muito amados.


Unidos em Cristo e na sua Igreja,


Christian Moreira



1. O mundo seria melhor sem Deus .. ,”

Os ateus talvez digam isto impressionados pelas guerras de Religião ocorrentes na história da humanidade.

A respeito observamos:

Para os antigos, era, muitas vezes, dever de consciência empreen der uma guerra para salvaguardar valores religiosos. Tal era a importância que atribuíam à fé. - Hoje em dia já não se pensa assim. Mas não se podem julgar os antepassados segundo categorias de pensamento que eles não tinham nem podiam ter. Ao cristão é necessário defender as verdades da fé, sem, porém, chegar ao recurso das armas.

Feita esta ponderação, devemos dizer que a religião, além de ser culto a Deus, é um fator morigerante ou educativo de alto valor. Muitos são aqueles e aquelas que, após uma vida devassa e desesperadora, se voltam para a Religião e se tornam novas criaturas. Nada há de mais poderoso do que a Religião para motivar feitos heróicos. Por isto o mundo não seria melhor sem religião.

O ateu pode ser uma pessoa moralmente honesta e digna, porque em seu íntimo existe a lei natural com seus ditames: “Não matar, não roubar, não caluniar”. Mas é bem difícil sustentar essa bondade natural, tal é a força das paixões que habitam no coração humano ou que o atraem no seu ambiente de vida. Sartre dizia: “Se Deus não existe, tudo é permitido; sou carrasco ou açougueiro”. Na verdade, se Deus não existe, nada há acima do homem que o obrigue a determinado procedimento ou lho proíba; cada qual fará seu código de Ética, de acordo com suas conveniências. “Cada um na sua’, como proclamam os existencialistas. O cidadão será carrasco ou açougueiro, de acordo com os referenciais do momento. Acontece, porém, que o homem foi feito para o Absoluto e não consegue viver plenamente sem tal parâmetro transcendental.