segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O que dizem os ateus... Parte II

2. “Quando eu morrer, apodrecerei e nada ficará de mim”

Estas são palavras que contrariam a aspiração natural do ser humano à Vida, à Verdade, ao Amor… Bem dizia S. Agostinho: “Senhor, Tu nos fizeste para Ti, e inquieto é o nosso coração enquanto não repousa em Ti”. A morte é um corte, se não há continuidade no além, deixa o homem frustrado no que ele tem de mais autêntico e legítimo: o anseio de viver, de conhecer a Verdade, de experimentar o Amor, a Bondade, a Justiça …

Bertrand Russell afirma que a felicidade, por ser finita, não deixa de ser felicidade … Sim, ainda é felicidade, mas chorosa em seu íntimo, pois todo ser humano tem sede de Bem (aventurança) sem limites. Quem teria coragem para dizer “Não” a uma alegria sadia e reconfortante? Por que será necessário dar-lhe um fim?