Com uma controversa ação
interpretativa, há uma substancial deturpação de significados:
ü O
que conduz as trevas é compreendido como “caminho de luz”, ou seja, a razão e a
percepção sensorial, como meios de plenificação da essência humana em seu
caminho existencial.
ü E
o que conduz a Luz Maior, a Luz das luzes, de origem e longevidade eterna, é
compreendido como um caminho de alienação, de um vazio de sentido ou como fruto
da ilusão individual.
A
questão que se coloca portanto, no horizonte desta reflexão é a seguinte: quem
está a percorrer o caminho verídico? Nesta matéria ajudar-nos-á o Santo Padre: “Quando falta a luz, tudo se torna confuso: é
impossível distinguir o bem do mal, diferenciar a estrada que conduz à meta
daquela que nos faz girar repetidamente em círculo, sem direção.”