quarta-feira, 28 de abril de 2010

A resposta de Bento XVI

A resposta de Bento XVI
Bento XVI (19/03/10) escreve uma carta aos bispos da Irlanda sobre os abusos a crianças e jovens por parte de clérigos, destapados pelos informes Murphy (julho de 2009) e Ryan (maio de 2009). A Irlanda é o segundo país após os Estados Unidos onde se investiga a fundo.
Na carta, Bento XVI aponta 8 causas deste desastre: 1) inadequada reposta à secularização, 2) descuido de práticas sacramentais e devocionais (confissão frequente, oração diária e retiros anuais), 3) tendência a adotar formas de pensamento e julgamento sem referência suficiente ao Evangelho, 4) tendência a evitar enfoques penais das situações canonicamente irregulares, 5) procedimentos inadequados para determinar a idoneidade dos candidatos ao sacerdócio e à vida religiosa, 6) insuficiente formação humana, moral, intelectual e espiritual nos seminários e noviciados, 7) tendência social a favorecer o clero e outras figuras de autoridade e 8) preocupação fora de lugar pelo bom nome da Igreja e para evitar escândalos.
Às vítimas, disse: “sofrestes tremendamente e por isto sinto profundo desgosto. Sei que nada pode cancelar o mal que suportastes (...). É comprensível que vos seja difícil perdoar ou reconciliar-vos com a Igreja. Em seu nome expresso abertamente a vergonha e o remorso que todos sentimos. Ao mesmo tempo peço-vos que não percais a esperança”. Aos sacerdotes e religiosos que abusaram de crianças: “por isto deveis responder diante de Deus omnipotente, assim como diante de tribunais devidamente constituídos”. Aos bispos: “não se pode negar que alguns de vós e dos vossos predecessores falhastes, por vezes gravemente, na aplicação das normas do direito canónico codificado há muito tempo sobre os crimes de abusos de jovens. Foram cometidos sérios erros no tratamento das acusações”.
Bento XVI propõe cinco medidas: 1) um ano de penitência, 2) redescobrir o sacramento da Reconciliação (a confissão), 3) fomentar a adoração eucarística, 4) uma Visita Apostólica (uma inspeção) em algumas dioceses, seminários e congregações religiosas, 5) uma missão para todos os bispos, sacerdotes e religiosos. Entre outras palavras: fazer a limpeza.
Ainda mais
No dia 24/03/10, NYT aponta diretamente Bento XVI como responsável por um caso, quando ainda era cardeal: o de Lawrence Murphy, que abusos de crianças surdas nos anos 70 em Milwaukee e não foi condenado nem pela justiça ordinária nem pelo arcebispado. Como se viu depois, a falta de diligência na punição do malfeitor foi culpa do próprio arcebispado local: o caso não chegou ao Vaticano até os anos 90. A miopia da notícia jornalística pode-se explicar por erros de tradução e porque o artigo bebe de duas fontes: os advogados que denunciaram o arcebispado (um deles, Jeffrey Anderson, tem litígio aberto contra a Santa Sé) e o arcebispo emérito de Milwaukee, Rembert Weakland, no cargo quando tudo sucedeu.
A 2/2/10, Associated Press lançou outra acusação contra Bento XVI, cujas provas se demostraram falsas. A 9/4/10, voltou a artilharia do NYT, com mais acusações, com igual sorte.
Em resumo, as acusações contra a Igreja são três: 1) alguns sacerdotes católicos abusaram de crianças, 2) muitos bispos ocultaram e 3) Bento XVI seria pessoalmente responsável. Com dados na mão, o n.1 é, lamentavelmente, certo em uma ínfima minoria do coletivo; n. 2 se afirma em determinados prelados e n. 3 e totalmente falso.
As consequencias
Alguns pedem que se julgue o Papa por encobrimento e aproveitam para suspender o catolicismo em seu conjunto. Outros já haviam tentado, tempos atrás, usar os delitos de uns poucos para desacreditar toda a instituição. Alguns advogados tentam tirar proveito. Não faltam vozes amigas do Papa desde o judaísmo, o agnosticismo e, em geral, desde ambientes intelectuais.
O Vaticano pôs sobre a mesa a informação que tem. Tal exercício de transparência chegou ao extremo de que o fiscal do Vaticano fale sobre os casos de abusos em uma entrevista documentada. A Santa Sé publicou os regulamentos pelos quais se julgam estes casos e abundante documentação.
Dentro da Igreja, tem havido partidários da ruptura e partidários da renovação. Ruptura: 1) algumas vozes reclamam uma revisão do celibato e da moral católica, ainda que especialistas e opinadores inclusive não católicos denunciem com dados a inexistência de tal vinculação causa-efeito, 2) expoentes antirromanos de certa idade reclamaram a demissão do Papa ou uma reforma.
Renovação: muitos aplaudiram o posicionamento de Bento XVI de tolerância zero, petição de perdão e penitência e conversão. Muitos católicos saíram da perplexidade buscando a verdade dos fatos. A operação limpeza iniciada anos atrás retomou impulso: desde a carta à Irlanda foram demitidos dois bispos irlandeses, um americano, um alemão, um norueguês e um belga. A liderança interna de Bento XVI é maior agora: percebe-se Bento XVI como parte da solução e não como parte do problema.
Além da Igreja, poucos priorizaram a proteção das vítimas e as medidas para acabar com a pederastia. É lamentável, tanto mais quando se constata que é um problema transversal: afeta mais gravemente muitos outros coletivos sociais. Países como Alemanha já o enfrentam globalmente. Alguns articulistas apontaram a culpa em que a extensão do fenômeno estivesse vinculada à revolução sexual dos anos 60 e sua simpatia declarada para a pedofilia.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Ataque a vida! Governo Lula

Movimentos sociais em defesa da vida, de todo o Brasil, reunidos em Brasília (DF) neste final de semana, divulgaram uma declaração sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), onde manifestam seu repúdio ao programa que, dentre outras coisas, quer legalizar o aborto no Brasil.

De acordo com os representantes dos movimentos sociais, além do aborto, o PNDH-3 promove a distorção do conceito de família, a limitação da liberdade de imprensa e a proibição de expor símbolos religiosos em órgãos públicos.

A declaração, afirma ainda, que o Programa Nacional é autoritário e representa a desconstrução da democracia brasileira. O texto encerra com um pedido ao presidente Lula e ao Congresso Nacional para revogarem o decreto que aprova o PNDH-3.

Leia a declaração na íntegra

Declaração dos movimentos sociais que participaram do VI Encontro Nacional dos Movimentos em Defesa da Vida sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3)

Os movimentos sociais em Defesa da Vida de todo o Brasil, reunidos entre os dias 12 a 14 de março de 2010, em Brasília (DF), para discutirem a atual conjuntura político-sócio-cultural no tocante à valorização da vida humana, decidiram em assembléia plenária emitir a seguinte declaração sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3):

1.O PNDH-3 é um Programa que fere o direito fundamental de todo cidadão, ou seja, o direito de nascer. Isso acontece porque o PNDH-3 deseja legalizar totalmente o aborto no Brasil. Só por isso o PNDH-3 já deveria ser rejeitado.

2.Além disso, o PNDH-3 traz outras ameaças à vida, das quais citamos:
a)Constituição de uma “Comissão da Verdade”, a qual poderá investigar, sem prévia denúncia, a vida privada do cidadão. A implantação dessa comissão representa uma invasão direta do Estado na vida dos cidadãos e, por conseguinte, a limitação e até mesmo o fim da liberdade individual.
b)Proibição da exposição pública de símbolos religiosos. Essa proibição representa uma grave limitação da liberdade religiosa, garantida pela Constituição, e também da liberdade de expressão do indivíduo, desprezando os valores históricos e culturais do país.
c)Limitação à liberdade de imprensa, à propriedade privada e à autonomia do Judiciário.
d)Distorção do conceito de família por meio do reconhecimento da união civil de pessoas do mesmo sexo, com direito à adoção de crianças.
e)Ataque à proteção da família e à dignidade da pessoa humana por meio da profissionalização da prostituição.

3.Pelo que foi exposto, afirmamos que o PNDH-3 é um Programa autoritário e representa a desconstrução da democracia brasileira em direção ao Estado totalitário, usurpador dos direitos inalienáveis de todos os cidadãos.

4.Afirmamos a total e plena rejeição ao PNDH-3.

5.Solicitamos que o Presidente da República, o Secretário Nacional de Direitos Humanos, a Câmara dos Deputados, o Senado Federal e as demais autoridades competentes revoguem imediatamente o Decreto 7037/2009, que aprova o PNDH-3 e, a partir desse ato, reafirmem, juntamente com a sociedade civil brasileira, políticas de direitos humanos que valorizem a vida e a dignidade da pessoa humana.

Brasília-DF, 14 de março de 2010.

Assinam essa Declaração:

Apostolado da Divina Misericórdia em Defesa da Vida
Associação Casa Mãe
Associação Cultural Brasil pela Vida
Associação de Apoio ao Ser Humano e à Família (ABRACE)
Associação Direito de Nascer
Associação Mulheres Mineiras em Ação
Associação Nacional de Mulheres pela Vida
Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família (PROVIDAFAMÍLIA)
Associação Nascer é um Direito
Associação Vida Humana
Associação Vida Plena
Centro de Ajuda à Mulher
Comissão de Defesa da Vida (São José dos Campos-SP)
Comissão de Promoção e Defesa da Vida (Rio de Janeiro-RJ)
Comissão em Defesa da Vida (Belém-PA)
Comissão em Defesa da Vida (Guarulhos-SP)
Comissão em Defesa da Vida (Santo André-SP)
Comissão em Defesa da Vida (São Bento do Sapucaí-SP)
Comissão Regional em Defesa da Vida (Regional Sul 1 da CNBB)
Comunhão e Libertação
Comunidade Família de Nazaré
Federação dos Movimentos de Defesa da Vida (FEMOV)
Fórum de Defesa da Vida
Frente Nacional de Defesa da Vida
Grupo Pró-Vida do Seminário Maior de Brasília
Instituto Eu Defendo
Movimento de Cidadania de Defesa da Vida
Movimento Legislação e Vida
Movimento Nacional Brasil sem Aborto
Pró-Vida de Anápolis
Rede Nacional em Defesa da Vida
União Nacional para a Promoção e Defesa da Família (PRODEF)

Mensagem do Dia

"Visite Jesus no tabernáculo espiritualmente, quando você não pode fazê-lo pessoalmente." (Padre Pio de Pietrelcina)

Mensagem do Dia

"Visite Jesus no tabernáculo espiritualmente, quando você não pode fazê-lo pessoalmente." (Padre Pio de Pietrelcina)

terça-feira, 20 de abril de 2010

Bento XVI: Eucaristia, muito mais que reunião fraterna

Discurso aos bispos brasileiros em visita "ad limina"
CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 15 de abril de 2010 (ZENIT.org).- Oferecemos a seguir o discurso que Bento XVI dirigiu hoje aos bispos do Regional Norte II da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), recebidos pela manhã no contexto da visita ad Limina Apostolorum.
* * *
Amados Irmãos no Episcopado,
A vossa visita ad Limina tem lugar no clima de louvor e júbilo pascal que envolve a Igreja inteira, adornada com os fulgores da luz de Cristo Ressuscitado. Nele, a humanidade ultrapassou a morte e completou a última etapa do seu crescimento penetrando nos Céus (cf. Ef 2, 6). Agora Jesus pode livremente retornar sobre os seus passos e encontrar-Se como, quando e onde quiser com seus irmãos. Em seu nome, apraz-me acolher-vos, devotados pastores da Igreja de Deus peregrina no Regional Norte 2 do Brasil, com a saudação feita pelo Senhor quando se apresentou vivo aos Apóstolos e companheiros: «A paz esteja convosco» (Lc 24,36).
A vossa presença aqui tem um sabor familiar, parecendo reproduzir o final da história dos discípulos de Emaús (cf. Lc 24, 33-35): viestes narrar o que se passou no caminho feito com Jesus pelas vossas dioceses disseminadas na imensidão da região amazônica, com as suas paróquias e outras realidades que as compõe como os movimentos e novas comunidades e as comunidades eclesiais de base em comunhão com o seu bispo (cf. Documento de Aparecida, 179). Nada poderia alegrar-me mais do que saber-vos em Cristo e com Cristo, como testemunham os relatórios diocesanos que me enviastes e que vos agradeço. Reconhecido estou de modo particular a Dom Jesus Maria pelas palavras que acaba de me dirigir em nome vosso e do povo de Deus a vós confiado, sublinhando a sua fidelidade e adesão a Pedro. No regresso, assegurai-o da minha gratidão por tais sentimentos e da minha Bênção, acrescentando: «Realmente o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão» (Lc 24,34).
Nesta aparição, palavras - se as houve - diluíram-se na surpresa de ver o Mestre redivivo, cuja presença diz tudo: Estive morto, mas agora vivo e vós vivereis por Mim (cf. Ap 1,18). E, por estar vivo e ressuscitado, Cristo pode tornar-Se «pão vivo» (Jo 6, 51) para a humanidade. Por isso sinto que o centro e a fonte permanente do ministério petrino estão na Eucaristia, coração da vida cristã, fonte e vértice da missão evangelizadora da Igreja. Podeis assim compreender a preocupação do Sucessor de Pedro por tudo o que possa ofuscar o ponto mais original da fé católica: hoje Jesus Cristo continua vivo e realmente presente na hóstia e no cálice consagrados.
Uma menor atenção que por vezes é prestada ao culto do Santíssimo Sacramento é indício e causa de escurecimento do sentido cristão do mistério, como sucede quando na Santa Missa já não aparece como proeminente e operante Jesus, mas uma comunidade atarefada com muitas coisas em vez de estar recolhida e deixar-se atrair para o Único necessário: o seu Senhor. Ora, a atitude primária e essencial do fiel cristão que participa na celebração litúrgica não é fazer, mas escutar, abrir-se, receber… É óbvio que, neste caso, receber não significa ficar passivo ou desinteressar-se do que lá acontece, mas cooperar – porque tornados capazes de o fazer pela graça de Deus – segundo «a autêntica natureza da verdadeira Igreja, que é simultaneamente humana e divina, visível e dotada de elementos invisíveis, empenhada na ação e dada à contemplação, presente no mundo e, todavia, peregrina, mas de forma que o que nela é humano se deve ordenar e subordinar ao divino, o visível ao invisível, a ação à contemplação, e o presente à cidade futura que buscamos» (Const. Sacrosanctum Concilium, 2). Se na liturgia não emergisse a figura de Cristo, que está no seu princípio e está realmente presente para a tornar válida, já não teríamos a liturgia cristã, toda dependente do Senhor e toda suspensa da sua presença criadora.
Como estão distantes de tudo isto quantos, em nome da inculturação, decaem no sincretismo introduzindo ritos tomados de outras religiões ou particularismos culturais na celebração da Santa Missa (cf. Redemptionis Sacramentum, 79)! O mistério eucarístico é um «dom demasiado grande – escrevia o meu venerável predecessor o Papa João Paulo II – para suportar ambigüidades e reduções», particularmente quando, «despojado do seu valor sacrificial, é vivido como se em nada ultrapassasse o sentido e o valor de um encontro fraterno ao redor da mesa» (Enc. Ecclesia de Eucharistia, 10). Subjacente a várias das motivações aduzidas, está uma mentalidade incapaz de aceitar a possibilidade duma real intervenção divina neste mundo em socorro do homem. Este, porém, «descobre-se incapaz de repelir por si mesmo as arremetidas do inimigo: cada um sente-se como que preso com cadeias» (Const. Gaudium et spes, 13). A confissão duma intervenção redentora de Deus para mudar esta situação de alienação e de pecado é vista por quantos partilham a visão deísta como integralista, e o mesmo juízo é feito a propósito de um sinal sacramental que torna presente o sacrifício redentor. Mais aceitável, a seus olhos, seria a celebração de um sinal que corresponda a um vago sentimento de comunidade.
Mas o culto não pode nascer da nossa fantasia; seria um grito na escuridão ou uma simples auto-afirmação. A verdadeira liturgia supõe que Deus responda e nos mostre como podemos adorá-Lo. «A Igreja pode celebrar e adorar o mistério de Cristo presente na Eucaristia, precisamente porque o próprio Cristo Se deu primeiro a ela no sacrifício da Cruz» (Exort. ap.Sacramentum caritatis, 14). A Igreja vive desta presença e tem como razão de ser e existir ampliar esta presença ao mundo inteiro.
«Fica conosco, Senhor!» (cf. Lc 24, 29): estão rezando os filhos e filhas do Brasil a caminho do XVI Congresso Eucarístico Nacional, daqui a um mês em Brasília, que deste modo verá o jubileu áureo da sua fundação enriquecido com o "ouro" da eternidade presente no tempo: Jesus Eucaristia. Que Ele seja verdadeiramente o coração do Brasil, donde venha a força para todos homens e mulheres brasileiros se reconhecerem e ajudarem como irmãos, como membros do Cristo total. Quem quiser viver, tem onde viver, tem de que viver. Aproxime-se, creia, entre a fazer parte do Corpo de Cristo e será vivificado! Hoje e aqui, tudo isto desejo à esperançosa parcela deste Corpo que é o Regional Norte 2, ao conceder a cada um de vós, extensiva a quantos convosco colaboram e a todos os fiéis cristãos, a Bênção Apostólica.

Pediatras americanos: “não estimulem a confusão sexual entre os adolescentes”

ROMA, terça-feira, 13 de abril de 2010 (ZENIT.org). - Christine Vollmer, presidente da Alliance for the Family, membro da Pontifícia Academia pela Vida e do Pontifício Conselho da Família e líder do grupo que instituiu o “Alive to the World”, comemorou o recente anúncio do American College of Pediatricians (ACP) que inclui uma advertência embasada em anos pesquisas clínicas e observações rigorosas.
A ACP divulgou em nota os resultados de uma série de estudos que determinam, de maneira inequívoca, que o desejo de pré-adolescentes de serem do sexo oposto constitui um estágio de desenvolvimento absolutamente normal e temporário.
A ACP divulgou também uma advertência às escolas e aos adultos responsáveis sobre o fato de que a confusão de gênero, a atração pelo mesmo sexo, e a confusão sexual não devem jamais ser estimulados.
“Mesmo crianças e adolescentes com Desordem de Identidade de Gênero (quando uma criança tem desejo de ser do sexo oposto) perdem estas tendências durante a puberdade, quando este comportamento não é reforçado”.
“Os pesquisadores, Zucker e Bradley, afirmam que, quando os pais ou outros adultos estimulam uma criança ou adolescente a se comportar ou ser tratado como se fosse de outro sexo, é reforçada a confusão, e a criança é assim condicionada a uma conduta dolorosa e sofrida sem necessidade”.
Mesmo que “motivadas por intenções nobres”, “as escolas podem ironicamente desempenhar um papel negativo quando reforçam tais desordens”, explica a comunicado enviado na semana passada a 14.800 inspetores de ensino dos EUA, assinado por Tom Benton, MD, FCP, presidente do American College of Pediatricians.
Benton divulgou ainda uma página na internet sobre o tema,www.FactsAboutYouth.com (em inglês), na qual os pais e responsáveis podem encontrar mais informações.
“É importante a questão seja esclarecida”, disse Christine Vollmer a ZENIT.
“Nosso programa, que já tem 12 anos, Alive to the World, inclui diretrizes claras para compreender e acompanhar as crianças e adolescentes através dos vários estágios psicológicos de seu desenvolvimento rumo à maturidade”, acrescentou.
“Para dizer com as palavras do Dr. Benton” – prossegiu – “a adolescência é um período de agitação e efemeridade. Os adolescentes experimentam confusão a respeito de muitas coisas, incluindo a orientação sexual e a identidade de gênero, e são particularmente vulneráveis às influências do ambiente”.

Convocação!

Mensagem do Dia!

"Submeter-se não significa ser escravo, mas ser livre para receber santos conselhos." (Padre Pio de Pietrelcina)

domingo, 4 de abril de 2010

Mensagem do Dia

"Eu amo a Cruz porque a vejo sempre nas costas de Jesus!" (Padre Pio de Pietrelcina)

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Os Direitos Humanos do Governo Lula: Levanta-se um novo Herodes

Os Direitos Humanos do Governo
Enquanto Marx diz o que é teu é meu, Cristo prega: O que é meu é teu A+A-É notório o espanto que certos termos do recente Programa Nacional dos Direitos Humanos, publicado pelo Governo Lula, têm causado à população brasileira. Com certos aspectos positivos, vários pontos são mesmo assustadores e inesperados.


Como compreender que uma pretensa intenção de defender direitos humanos inclua a aprovação de leis abortistas? Onde está defendido o direito da criança, que ainda se encontra no seio materno, de nascer, de viver e ter seus demais direitos reconhecidos?


Como pode alguém condenar métodos agressivos do tempo do Governo militar e propor a prática de tortura ao agredir os corpos das criancinhas no ato abortivo, em determinados métodos, quando são literalmente dilaceradas até sem anestesia, ou simplesmente eliminadas com outros métodos como se o ser humano pudesse ser descartado como lixo?


Como podem os autores deste problemático Programa semear novamente o clima de terror no País, depois de, anteriormente, ter sido feita lei de anistia? E por que esquecer as atrocidades também praticadas por pessoas da esquerda, com sequestros, assaltos, mortes em vista de um sistema político que julgavam melhor e desejavam impor ao País? Os fins não podem justificar os meios. Quanto a sistemas políticos alternativos, é bom que se reveja o efeito ineficaz na Rússia, na Polônia, na Albânia, na Alemanha Oriental e em outros países onde o comunismo esteve presente por décadas e os resultados não foram os prometidos e onde os direitos humanos também não foram respeitados. Há, de fato, um engano em certas cabeças: desejar comparar Marxismo com Cristianismo. Entre as duas teorias que parecem sugerir semelhanças, há uma diferença determinante: enquanto Marx diz o que é teu é meu, Cristo prega: O que é meu é teu.


Como pode alguém afirmar a defesa da família e provocar situações que ferem ao real conceito familiar, criando casamentos de pessoas do mesmo sexo, como se tudo fosse igual?


Como pode alguém tentar controlar exageradamente a imprensa, retirando do cidadão o direito de protestar contra medidas que agridam aos seus direitos?


Como pode o Governo, em nome de uma pseudolaicidade, impor aos cidadãos um regime ateu, agressivo aos sentimentos religiosos, impedindo de todas as maneiras a prática e a expressão livre da fé? Incomodar-se com símbolos religiosos é próprio de quem não crê e deseja gerir um povo que crê como se fosse obrigado a ser ateu ou a agir como ateu. O Governo laico é justo quando ele defende o direito dos cidadãos de expressar livremente sua fé, mas é totalmente injusto quando agride a consciência religiosa do seu povo e desconhece a realidade histórica de sua gente, permeada de profundo senso religioso. A seguir da forma que o Programa propõe, daqui a pouco será proibido erguer em praças públicas uma cruz, uma estátua de algum líder religioso, construir monumentos à Bíblia ou edificar templos com características arquitetônicas próprias. Isso são sinais da ideologia ateísta e preconceituosa contrária ao direito dos cidadãos de crer em Deus e de expressar livremente sua religião. É cruel ver que tudo isso vem embutido em pacote sobre o qual se escreve “Direitos Humanos”, quando é justamente o seu contrário.


As medidas publicadas nas vésperas do Natal, dia sagrado para a grande maioria do povo brasileiro, não deixam de assustar a nós Bispos que ouvimos o Presidente da República afirmar de público, na Assembléia da CNBB de 2002, que jamais admitiria em seu governo qualquer medida que agredisse a fé cristã do povo brasileiro e citou, emocionado, a religiosidade genuína de sua digna e saudosa mãe. Como entender isso?


Dom Gil Antônio Moreira
Arcebispo de Juiz de Fora

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Gentios no Planalto

Gentios no Planalto
Ideias aceitáveis, misturadas com outras muito estranhas A+A-
Seria sumamente estranho encontrar o amador ocupando o lugar do profissional. Causaria espécie ver o enfermeiro realizar operações, deixando o médico de lado, medindo a pressão do paciente. Da mesma forma, seria meter as mãos pelos pés achar normal o sacristão celebrar Missa e o padre bater campainha. Assim como entraria na anormalidade permitir que um curioso tenha preferência ao farmacêutico para manipular remédios de alta especialização e risco. Pois é essa a impressão que me dá a redação do Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH). A ousadia dos idealizadores é de quem está seguro da vitória para transformar o Decreto em Lei.


Embora haja anêmicos protestos dos atingidos pelos equívocos... Fizeram uso do chefe, que está surfando triunfal, em cima da popularidade, e gozando de uma sorte inaudita, quase mágica. Por intuição ele sabe de que trata essa polêmica. Manipulam suas forças para fazer cair, inermes, as atabalhoadas resistências. Recuos – se houver – só na aparência. No grupo se encontram vários próceres inconvenientes, que a Revolução, com aplausos gerais, tirou de cena. Agora são os teóricos da nação.


Certamente não foi acaso o fato de o decreto ter sido assinado em vésperas de Natal, quando todos estão pensando em festas, presentes, alegria das crianças, em férias. Também não foi estupidez das raposas políticas começar tudo por um Decreto, em vez de chamar à discussão o Congresso Nacional. Ficou evidente que essa nação, nele descrita, não quer ficar atrás da Venezuela, de Cuba, da Espanha, em “modernização” de suas estruturas. A confusão foi perfeita ao apresentar como “direitos humanos” (a favor dos quais todos somos), ideias aceitáveis, misturadas com outras muito estranhas.


A apresentação eleitoral, com imenso poder de marketing, de que a forma de governar do grupo seria mansa e tradicional, até conservadora, manifesta-se ilusória. Se queremos, eventualmente, um socialismo moderno, não o queremos revanchista, ateu, totalitário como esse que está embutido nas entrelinhas. Aqui se visa repetir os erros de um socialismo fracassado, serôdio e requentado, o pior que já vimos no planeta. Minha experiência de vida cidadã e minhas convicções cristãs exigem que eu seja sincero e aponte o enorme terremoto destruidor que está se aproximando. “Que haja paz em teus muros, ó Jerusalém” (Sl 122, 6).

Onde estava Deus?

Tragédias naturais: Onde estava Deus? Onde estava o homem?
Arquivado em: Opine — redacao at 12:25 pm on sexta-feira, janeiro 22, 2010
As tragédias naturais como a tsunami na Ásia, o terremoto do Haiti, os desabamentos de Angra dos Reis… oferecem reflexões profundas envolvendo o homem neste mundo. Alguns logo querem colocar a culpa em Deus: “Se Deus existe e é bom não permitiria essas catástrofes… Se Deus não pode impedir as catástrofes, então, não tem poder, logo não é Deus, então, não existe…”.

Mas além dessas conjecturas de fundo ateísta, há também a resposta cristã para o sofrimento, a morte, a dor, a tragédia. É uma resposta lógica e racional, nada fantasiosa ou fugitiva da verdade.

Deus existe, é inegável. Deus não fala, mas tudo fala de Deus; basta olhar para dentro ou para fora de nós mesmos. De onde viemos? De onde surgiu a fabulosa matéria e energia descomunal que deram origem ao Big Bang? O que estava atrás do Muro de Planck? Quem conduziu toda essa evolução até chegar ao homem? Os físicos modernos não têm resposta para isso. A explicação para este mundo e para a nossa vida transcende o natural, está no sobrenatural.

Tudo o que existe fora do nada é obra de Alguém, a matéria e a energia não são eternas, tiveram uma origem, foram criadas, e terão um fim. Se foram criadas, então, existe o Criador. Não existe o “senhor Acaso” potente e inteligente capaz de gerar um Universo ordenado como conhecemos desde os microcosmos dos átomos até o macrocosmo das galáxias.

De onde veio a nossa inteligência, memória, vontade, sensibilidade, capacidade de amar, cantar, sorrir, chorar?… De onde veio a beleza da criança, o encanto da mulher?… o perfume da rosa?
Deus é bom, onipotente, onisciente e eterno. Sua sabedoria e bondade se revelam na Criação, do reino mineral ao angelical, passando pelo vegetal e animal.

E aí vem a pergunta de sempre: então, porque o mal existe? Por que as catástrofes acontecem?

A primeira resposta é essa: Deus fez tudo bem e para o bem, para o amor; pois Ele é amor. Nele não há sombra de mal, de erro, de impotência e de imperfeição, senão não seria Deus. Ele não pode fazer o mal e enviar o mal a alguém. Então, de onde vem o mal?

Deus criou o nosso planeta e nele colocou o homem – seu lugar-tenente na Terra. Dotou-o de inteligência, memória, liberdade, vontade, consciência, sensibilidade, etc; isto é, o criou da melhor maneira possível, “à sua imagem e semelhança”. Dotou-o ainda de dons preter-naturais (não morrer, não sofrer,…), estava em perfeita harmonia com o mundo, com a mulher, com os animais e com Deus. Este “estado de justiça e de santidade” se manteria sempre, desde que ele se mantivesse na Sua amizade e respeitando Sua autoridade.

Deus entregou o mundo nas mãos do homem, pois confia nele? Não quis que o homem fosse pequeno, um robô, uma marionete teleguiada. Não. Quis alguém grande, livre, inteligente, capaz de dirigir não apenas um carro ou um jato, mas governar com inteligência e bondade a Terra, e estabelecer nela o progresso, a paz, a ordem. Santo Irineu (†200) disse que “o homem é a glória de Deus”.
O maior dom que Deus deu ao homem – e a mais nenhum outro ser na terra – foi a liberdade; e ai está a sua grandeza. Sem ela o homem não seria Sua “imagem e semelhança”. Por isso o homem pode errar, pode sofrer, porque não é um robô.

Mas o homem e a mulher disseram Não a Deus, pecaram, romperam a ordem divina; não aceitaram a bela situação de criaturas, “quiseram ser deuses”. O pecado e a morte entraram no mundo e na história da humanidade. São Paulo revela tudo isso numa frase: “O salário do pecado é a morte” (Rm 6,23). Este “pecado” é o somatório de todos os pecados dos homens; do primeiro casal humano até os nossos.

E a natureza também foi afetada pelo pecado dos homens. Deus disse a Adão depois do pecado: “Maldito é o solo por causa de ti” (Gn 3,17). E também os animais foram afetados, tanto assim que o Profeta Isaias mostra bem que na restauração messiânica, “o lobo morará com o cordeiro e o leopardo se deitará com o cabrito… O leão se alimentará de forragem com o boi … a criança pequena colocará a mão na toca da víbora” (Is 11, 5-9). E “haverá novos céus e nova terra”, sem os males que conhecemos. E Deus mesmo enxugará nossas lágrimas.

Tudo isso significa exatamente que quando todo pecado for arrancado do mundo, então, não haverá mais lágrimas, mortes, conflitos e catástrofes. “Deus será tudo em todos”.

Deus deu inteligência e meios para o homem viver bem neste belo planeta. No entanto, pelo pecado do ateísmo, da ganância, do orgulho, da inveja, da preguiça, do ódio, da falta de amor, etc., o homem causa a desgraça na terra.

Mas, e as catástrofes naturais?

O mundo visível foi criado com belas e perfeitas leis que o sustentam. A gravidade, as leis da mecânica, da ótica, do eletromagnetismo, etc. E Deus não fica interferindo na vida da terra, contrariando as próprias leis que Ele estabeleceu para manter a ordem do universo. Sem essas leis o planeta não existiria. Se alguém saltar ou for jogado do décimo andar de um prédio, Deus não vai suspender a lei da gravidade para aquele corpo em queda livre, porque ele respeita a criação que estabeleceu. Deus é responsável; é Pai, mas não paternalista. Ele nos deu inteligência e meios de dominar a natureza, ou ao menos fugir de seus males, uma vez que ela também foi e é afetada pelo pecado do homem, de ontem e de hoje.

Sabemos que os desabamentos de Angra dos Reis, por exemplo, que mataram muitos, foi culpa do homem; negligência, imprudência, ganância, etc. Na Holanda, por exemplo, onde pode haver transbordamento de rios, uma grande faixa de terra nas margens do mesmo fica interditada para a construção.

A tsunami da Ásia, onde morreram milhares, poderia ter acontecido, mas não morreriam tantas pessoas se não tivesse havido negligência. Enquanto gastos astronômicos são feitos enriquecendo a indústria bélica, ficou patente que a sismologia fracassou lamentavelmente. Alguns sismólogos nos EUA previram a catástrofe, mas a comunicação com as áreas atingidas não foi possível por falta de meios.

É o caso de se perguntar: O homem, orgulhoso de sua ciência que supera até Deus, onde você estava? Como, com todos os recursos de sua informática você não conseguiu avisar a milhares de pessoas sobre o perigo iminente? Incúria!
Se a informação disponível tivesse chegado o número de mortos teria sido muito menor. O homem se gaba de sua ciência, mas seu orgulho foi terrivelmente punido. Será que o mesmo não aconteceu no Haiti, e não vai ainda acontecer em outros lugares por incúria humana?

Mensagem do Dia

"Eu amo a Cruz, pois a vejo sempre às costas de Jesus." (Padre Pio de Pietrelcina

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010