segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Por que Maria Mariana preferiu casamento e filhos à “fama”



A escritora Maria Mariana escandalizou o feminismo, que, aliás, anda bem na mídia, mas mal na vida real.
Maria Mariana abandonou a fama do teatro e da TV para ser mãe de quatro filhos. Agora lançou o livro “Confissões de mãe”.
Em entrevista à revista “Época” explicou que “o fato de eu adorar ser mãe” lhe rendeu muitas qualidades.
Ela explicou por que se desinteressou pela “fama”: “Eu sonhava com uma enorme mesa de família com aquela macarronada no domingo. Eu queria mudar de degrau, mudar de história.”
Ela elogia o parto normal porque predispõe a ser uma “mãe melhor. Todos falam do nascimento do bebê, mas esquecem que a mãe também nasce naquela hora”.
“Amamentar não é um detalhe, diz ela, é para a mãe que merece. Há mulheres que passam nove meses no shopping, comprando roupinhas, aí depois marcam a cesárea e pronto. Aí sabe o que acontece? Elas têm depressão pós-parto.”
Para espanto das decadentes feministas hodiernas, ela continuou: “Não acredito na igualdade entre homens e mulheres. O homem tem uma função no mundo e a mulher tem outra. Homem e mulher estão no mesmo barco, no mesmo mar.
“Há ondas, tempestades, maremotos. Alguém precisa estar com o leme na mão. Os dois, não dá.
“Deus preparou o homem para estar com o leme na mão. Porque ele é mais forte, tem raciocínio mais frio. A mulher tem mais capacidade de olhar em volta, ver o todo e desenvolver a sensibilidade para aconselhar.
“A mulher pode dirigir tudo, mas o lugar dela não é com o leme.”
***
Interessante a conclusão que  ela chegou.
Pessoalmente não acho que as coisas sejam necessariamente contraditórias e excludentes,embora se perca muita qualidade de vida e de maternidade quando se tenta levar as duas coisas juntas.
A questão não é tanto as duas coisas juntas mas a intensidade com que cada coisa é assumida e compreendida.
A maternidade é algo inscrito na natureza feminina essencial para sua realização,mesmo que nem sempre essa maternidade se expresse de forma física.
A maternidade da Mulher se expressa de forma mais plena em filhos mas não se esgota neles.vai além!
O problema é que muitas mulheres rejeitam a maternidade excluindo essa possibilidade dentro do matrimônio,com poucos ou nenhum filho e vendo essa possibilidade como uma vitória sobre o que chamam  de ” determinismo biológico à maternidade “,como se a gravidez fosse uma prisão e não permitisse a mulher ser ” livre” e realizada”.
É uma visão feminista,claro..
A entrevista vai de encontro com essa visão e fala da alegria de ser mãe,algo que muitas mulheres precisam redescobrir e assim tocar novamente o mistério de co-criação que as mulheres participam de forma tão intensa!