quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O Espirirtismo é Cristão? Desmascarando o espiritismo em 16 passos. Parte II


2. Deus
No espiritismo, o papel de Deus é secundário. Reduz-se a uma mero guarda de trânsito para o vai-e-vem dos espíritos, que estão "mergulhados no fluido divino".
Para quem nega o panteísmo, Allan Kardec e seus seguidores escorregam bastante:
Espíritos "se acham mergulhados no fluido divino" (A gênese, p. 56)
0 espírita Rangel Veloso, em seu livro "Pseudos Sábios ou Falsos Profetas", Ed. 1947, pág. 34, assim se expressa ao declarar ter ouvido em centro espírita a concepção panteísta de Deus:
"Deus é uma folha de papel, rasgadinha em milhões, bilhões e não sei quantas mais divisões. Lançados esses pedacinhos de papel no Universo, cada pedacinho de papel representa um homem e um ser existente, e todos reunidos, formando o todo, é Deus."
Este não é o Deus que nós cristãos conhecemos ao longo de toda a história da humanidade. Não é o mesmo Deus que nos revelou através de Moisés e que disse: "Eu sou o que sou". (Ex 3,14).
 
 
3. A Santíssima Trindade:
É constrangedor o silêncio de Allan Kardec a respeito da Santíssima Trindade. Fala de Jesus, embora negando sua natureza divina, e esquece o que Ele disse a respeito do "Pai, do Filho e do Espírito Santo".
Em alguns trechos, parece confundir o próprio Espírito Santo com Deus-Pai.
  
4. Jesus
"Esse Jesus de Nazaré, sem dinheiro nem armas, conquistou milhões de pessoas num número muito maior que Alexandre, César, Maomé e Napoleão; sem o conhecimento e a pesquisa científica Ele despejou mais luz sobre assuntos materiais e espirituais do que todos os filósofos e cientistas reunidos; sem a eloqüência aprendida nos bancos escolares, Ele pronunciou palavras de vida como nunca antes, nem depois, foram ditas e provocou resultados que o orador e o poeta não conseguem alcançar; sem ter escrito uma única linha, Ele pôs em ação mais canetas, e forneceu temas para mais sermões, discursos, livros profundos, obras de arte e música de louvor do que todo o continente de grandes homens da antigüidade e da atualidade" - Historiador Philip Schaff.
Esse mesmo Jesus não é visto como Deus no Espiritismo, é apenas mais um "espírito evoluído que continua em evolução".
Cristo é enfático ao se revelar como Deus e assim proceder. Eis um dos motivos de sua crucificação.
"Mas todo aquele que me negar diante dos outros, também eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus." (Mt 10, 33)